A TAM, maior companhia aérea brasileira, anunciou hoje que em 2012 irá reduzir a frequência de voos do Rio de Janeiro para Frankfurt e para Londres e ainda que para voos domésticos vai manter no próximo ano os mesmos 159 aviões que teve este ano e não os 163 que previa inicialmente.
As informações são"PressTur".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Alan Alves
Na linha Rio de Janeiro - Frankfurt a TAM passa de voo diário para quatro por semana e na linha de Londres passa de seis para três.
A companhia diz que estas reduções decorrem da decisão de passar a fazer as ligações São Paulo (Guarulhos) - Milão em A330 e não em A340, para ter uma redução de cerca de 20% do consumo de combustível.
“Para que essa troca de equipamentos seja possível, promoveremos um ajuste na malha aérea internacional, envolvendo os voos a partir do Rio de Janeiro/Galeão para Frankfurt e Londres. As actuais sete partidas semanais para Frankfurt serão reduzidas para quatro, e as seis descolagens semanais para Londres retornarão a três”, diz a TAM em comunicado.
O presidente da TAM Linhas Aéreas, Líbano Barroso, citado nesse comunicado, defende que a companhia irá manter nas rotas internacionais uma capacidade “adequada à procura e sublinha que o “ajuste da malha internacional tem apenas o objectivo de optimizar operações, reduzindo custos e atendendo os clientes da rota São Paulo–Milão com outras aeronaves, sem reduzir a qualidade dos serviços”.
A TAM diz ainda no comunicado que com essas alterações e com os novos voos do México e Orlando prevê “ganhos aproximados de 50 milhões de dólares, já descontando os valores pagos pelos leasings das aeronaves que deixarão de ser operadas”.
Em relação ao mercado de voos domésticos, a TAM justifica não fazer o aumento de frota com a previsão de um “crescimento menor” da procura do que a estimativa inicial, que era de 15% a 18%, “em virtude das incertezas que cercam a economia mundial”.
“Confiamos no crescimento do Brasil e do mercado de aviação no próximo ano, mas entendemos que um ajuste em nosso plano de frota é necessário para assegurar a rentabilidade do negócio, num contexto de maior racionalidade do mercado”, defende o presidente da TAM Linhas Aéreas, Líbano Barroso, citado em comunicado da companhia.
O comunicado avança que a estratégia da TAM, parceira da TAP no âmbito da Star Alliance e em ligações em code-share no Brasil e na Europa, vai no sentido de intensificar as “acções de controle de custos e aumento de receitas” e que entre as medidas adoptadas conta-se não aumentar a frota de aviões narrow body, utilizados nas ligações de curta e média distância.
A TAM vai receber ainda assim 13 aviões da família Airbus A320, mas, acrescenta, devolverá outros tantos que actualmente estão em operação.
“Mesmo com essa revisão [do plano de expansão da frota], vamos renovar 10% da frota doméstica, mantendo a baixa idade média das aeronaves. Além do benefício claro de qualidade de serviço para nossos clientes, que contam com uma das frotas mais jovens do mundo, isso contribuirá para diminuir custos de manutenção e o consumo de combustível”, salienta Líbano Barroso.
O comunicado acrescenta que mantendo a frota a companhia, por aumentos de eficiência, antecipa ter um aumento de capacidade (em ASK = lugares x quilómetros percorridos) em 4% no ano que vem.
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