André Righetto

Rachaduras nos 737 da Southwest: Um problema mundial?

As rachaduras em um Boeing 737-300 da Southwest Airlines que levaram a uma rápida despressurização parecem ser um novo problema ao jato mais usado no mundo, podendo ser o gatilho para novas inspeções em todos os jatos da série.

Rachaduras na superfície de alumínio de aviões são rotineiras. Os aviões são inspecionados frequentemente e os reparos necessários são feitos. Se você chegar perto de um avião velho você verá facilmente chapas de metal chamadas "doublers" por cima das rachaduras.

Mas de acordo com reportes dos investigadores do National Transportation Safety Board americano, as rachaduras que provavelmente levaram ao aparecimento de um grande buraco no teto de um jato de "meia-idade" da Southwest ocorreram sob uma junta onde duas chapas de metal se sobrepõe. As juntas são rebitadas, correm por toda a extensão do avião e não estão sujeitas a inspeção de rotina.

Isto irá significar novas inspeções em toda a frota de velhos 737 pelo mundo todo. "Como resultado de nossas investigações, a Boeing indicou que vai escrever um rascunho de um Service Bulletin descrevendo técnicas de inspeção que eles vão recomendar que sejam feitas em aviões similares aos da Southwest", disse um representante da NTSB.

Se os legisladores querem que isto seja feito rapidamente, é de se esperar mais atrasos para os viajantes dos 737-300. De acordo com a forma de consultoria Ascend, existem 762 Boeings 737-300 em serviço hoje no mundo. A Southwest possui 169 737-300s, não contando com o que já deu problema. Após a frota da Southwest as maiores frotas são as da Lufthansa (33), Air China (28), China Southern (25), Jet2 (24), Webjet (23), Norwegian (19), Europe Airpost (18) and US Airways (18).

A Southwest tirou 79 737-300s da linha de vôo para inspeções e achou várias rachaduras necessitando reparos em vários aviões. A aérea cancelou 552 vôos, de acordo com o site FlightStats.com num fim de semana. E os cancelamentos poderão continuar, dependendo de quantos jatos precisem de reparos. A boa notícia é que a Southwest tem como acomodar os viajantes em outras linhas aéreas.

Os problemas de fadiga do metal nos 737 da Southwest são algo que se podia esperar. Os ciclos de pressurização que vem com cada decolagem e pouso estressam os aviões, e a Southwest possui muitos vôos curtos em sua malha, de forma que seus aviões acumulam um monte de ciclos por dia.

Fonte/Via: http://blogs.wsj.com/middleseat/2011/04/04/southwest-737-cracks-a-global-problem/


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