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Empresas aéreas americanas querem controlar venda de passagens na web

A internet tornou muito mais fácil achar o produto ou serviço mais barato. Para quase qualquer coisa que se queria comprar, há sites que procuram na rede e listam as melhores opções. No Brasil, por exemplo, sites como o Buscapé e o Bondfaro comparam preços de produtos em diversas lojas online para facilitar a decisão. O mesmo ocorre com passagens aéreas: é muito melhor um site que junte passagens de todas companhias e mostre qual a mais barata, ou a mais prática, ou a que tem o melhor horário, do que ter que entrar na página de cada empresa. 

Mas essa comodidade está ameaçada nos Estados Unidos. Duas das maiores empresas de aviação dos Estados Unidos começaram uma espécie de guerra com as agências de viagens online. Em dezembro, a Delta Air Lines cortou relações com os vendedores secundários OneTravel, CheapOair e Bookit. Pouco antes, passagens da American Airlines não estavam mais disponíveis na Orbitz, e, desde domingo (2), também não estão mais na Expedia, duas das quatro maiores agências de viagem online americanas. 

A briga entre a American, a Orbitz e a Expedia é sobre taxas que a empresa aérea precisa pagar para que seus voos apareçam nas agências, mas, de acordo com o New York Times, “enquanto essa é a razão imediata para a disputa, uma questão mais ampla está em jogo: como os bilhetes American são exibidos e comercializados para os viajantes”. A empresa desenvolveu uma nova tecnologia de distribuição que as duas agências se recusaram a adotar.
Segundo o NYT, o novo sistema da American, ao invés de exibir uma lista de passagens baseada principalmente em horários e preços, “acabará personalizando as ofertas às necessidades individuais dos viajantes”. O site vai mostrar coisas como taxas cobradas para mais espaço das penas ou o que mais o passageiro quiser. Essa forma de venda de bilhetes permitiria que a American aumentasse a sua arrecadação, oferecendo opções diferenciadas. “A longo prazo, porém, não está claro se o sistema terá êxito”, afirma reportagem do NYT. 

Joe Brancatelli, do site de negócios Portfolio.com, escreveu que a American “gostariam de controlar a distribuição de seus assentos, torna o mercado de bilhetes de avião menos transparentes, e elevar as tarifas”. O sistema da American, se implantado com sucesso, parece mesmo que diminuirá a transparência das compras de passagem online. A ideia da empresa é que o usuário seja direcionado do site das agências para o sistema de conexão direta da American, que vai decidir quais voos e tarifas serão oferecidos. 

O diretor de estratégia de distribuição da American, Cory Garner, disse ao NYT que “as discussões estão em curso” e que ele espera que as diferenças sejam resolvidas, já que “é do interesse de todos continuar a fazer negócios juntos". Usuários ainda podem comprar bilhetes nas agências Priceline e Travelocity, além de no site da própria American, mas um controle maior da oferta de passagens pode significar, no fim, um aumento no preço e no trabalho para encontrar a melhor opção.


Via:Revista Época

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