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Mundo registou o maior número de acidentes aéreos dos últimos sete anos

O ano de 2010 registou o maior número de vítimas mortais dos últimos sete anos, em acidentes e incidentes, envolvendo aviões de passageiros ou de carga, de acordo com dados disponíveis ao longo dos últimos 12 meses.

No início do ano, um avião da Ethiopian Airlines, com 90 passageiros e sete tripulantes a bordo, despenhou-se no mar mediterrâneo. O Boeing 737-800 fazia um voo de Addis Abeba para Beirute, num momento em que se registava uma chuva intensa na capital libanesa.

Em 10 de Abril, num dos desastres aéreos mais marcantes, o presidente da Polónia, Lech Kaczynski, morreu na queda do seu avião oficial, na Rússia, em companhia de outros 95 ocupantes, entre os quais a sua esposa e vários membros do executivo.

O Tupolev 154 caiu sem deixar sobreviventes, perto da pista de aterragem na periferia da cidade de Pechersk, a alguns quilómetros de Smolensk, na Rússia.

O aparelho teria embatido em árvores, incendiando-se em seguida.  

No dia 13 de Maio, o único sobrevivente da tragédia que matou 103 pessoas, na Líbia, foi um bebé holandês que regressava de uma viagem à África do Sul com a família. O Airbus A330-200 da Afriqiyah Airways voava para Tripolí, capital da Líbia, quando se acidentou, pouco antes de aterrar no aeroporto.

O modelo do aparelho, com 11 membros da tripulação, é o mesmo do avião 447 da Air France que caiu no ano passado no Atlântico, também no mês de Maio, curiosamente.

No dia 17 de Maio, nenhum dos 44 ocupantes do avião comercial que se despenhou nas montanhas a norte de Cabul, Afeganistão, sobreviveu ao acidente de um Antonov 24 da companhia Pamir Airways.

O aparelho, que fazia a ligação entre as cidades de Kunduz (norte) e Cabul, espenhou-se 37 minutos depois da sua descolagem e aponta-se o mau tempo como a causa do acidente.    

Ainda em Maio, um boeing da Air Índia, com 172 pessoas a  bordo, incluindo os seis tripulantes, saiu da pista ao pousar, no aeroporto de Mangalore, sul da Índia, e pegou fogo. Oito passageiros, entre eles uma criança, foram resgatados com vida dos destroços.

Mais fatal, uma aeronave da companhia privada Air Blue despenhou-se no Paquistão, no final de Julho, matando todas as 152 pessoas que seguiam a bordo.

O Airbus A321 vindo de Karachi, caiu ao embater contra as montanhas de Margalla, norte de Islamabad, a capital.

O trágico acidente aconteceu durante a estação das monções, com chuva forte e pouca visibilidade. 

No dia 16 de Agosto, na Colômbia, um violento acidente com um avião que transportava 131 pessoas, terminou com um morto. Um balanço que, entretanto, os peritos locais e internacionais consideraram milagroso.

O boeing das Linhas Aéreas das Caraibas partiu-se em três ao aterrar na ilha de Santo André, no país latino americano,  durante uma forte tempestade.

No mesmo mês, 11 pessoas morreram e quatro ficaram feridas num acidente aéreo em voo doméstico na Rússia, quando um AN-24 procedente de Krasnoiarsk (Sibéria) caiu no momento de aterragem, perto do aeroporto da cidade de Igarka, antes de explodir.

Três membros da tripulação e um passageiro sobreviveram à queda.

No dia 03 de Setembro, cinco pessoas morreram, incluindo dois deputados federais e dois prefeitos eleitos na altura, após a queda de um avião Cesna (particular) no Estado de Oaxaca, no sul do México, além do piloto.

Na Venezuela, no dia 13 de Setembro, registou-se a queda de um avião que fazia um voo doméstico. Quinze mortos e 36 feridos é o balanço deste acidente. 

 O aparelho, um ATR-42 da companhia estatal Conviasa, tinha 51 pessoas a bordo, e caiu próximo da pista, a leste do aeroporto internacional Manuel Carlos Piar, doze minutos depois da descolagem.

No dia 5 de Outubro, um acidente aéreo ceifou a vida de quatro turistas britânicos no sul do Peru, além dos dois pilotos que estavam a bordo. O pequeno avião caiu no solo, após a descolagem do aérodromo Maria Reiche, quando tentava efectuar uma aterragem de emergência.

Nos finais do mês passado, doze pessoas perderam a vida na sequência da queda de um avião de carga no Paquistão, sendo oito tripulantes e quatro trabalhadores locais que estavam em terra. A aernonave incendiou-se de imediato.

O avião, um Iliuchin il-76, caiu pouco tempo depois da descolagem perto de uma zona residencial da localidade de Dalmal, arredores da capital, provocando um enorme incêndio. Um dos motores do avião estava em chamas antes da queda e cerca de vinte casas foram destruidas.

Outros aviões de grande e pequeno porte caíram neste ano no Líbano, no México, em Cuba e no Afeganistão.

Em Cuba, um avião da companhia aérea do país a “Aero Caribbean” caiu na região central da ilha, causando a morte das 68 pessoas a bordo, entre eles 28 estrangeiros.

No avião viajavam 40 cubanos e 28 estrangeiros: nove argentinos, sete mexicanos, três holandeses, dois alemães, dois austríacos, um espanhol, um francês, um italiano, um japonês e um venezuelano, segundo informações do Instituto Aeronáutico Civil.

A aeronave, de fabrico franco-italiano, vinha da cidade de Santiago de Cuba, no extremo leste da ilha e ia para Havana.


Via:AngolaPress

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