Paulo Olim

Falta de controlo de voo provoca dois feridos

Duas avionetas quase colidiram quando aterravam em simultâneo no aeródromo. Uma delas capotou ao tentar descolar novamente


A falta de comunicações terá estado na origem do despiste de uma avioneta no Aeródromo de Viseu que provocou dois feridos. O acidente ocorreu quando o piloto, que tinha acabado de aterrar, se apercebeu de um segundo avião na pista e tentou descolar. No espaço de três anos este é o segundo acidente no Aeródromo de Viseu que não dispõe de controlo de voo.

O director da pista explicou que o acidente ocorreu quando "dois aviões operavam na pista. Um tinha acabado de aterrar e apercebe-se de que um outro aparelho vinha a aterrar em sentido contrário". O piloto do primeiro aparelho, um Cessna 152, propriedade do Aeroclube de Leiria, "tentou descolar, mas embateu na pista e acabou por capotar", adiantou José Campos.

Um piloto, ouvido pelo DN, esclareceu que "em pistas sem controlo de tráfego aéreo é fundamental o uso de rádio e um dos pilotos não terá avisado, na frequência do aeródromo, que iria aterrar". A opinião foi corroborada pelo director da pista que justificou o acidente com "uma falha nas comunicações".

De acordo com testemunhos de vários pilotos, que estavam na pista no momento do acidente, o Cessna 152 "apanhou gravilha que provocou o capotamento do aparelho".

Os dois ocupantes do avião de Leiria "sofreram ferimentos ligeiros, mas o estado deles não inspira cuidados", contou ao DN fonte clínica do Hospital de Viseu onde os feridos foram assistidos.

No espaço de três anos este é o segundo acidente no Aeródromo de Viseu, que não tem controlo de voo. Contactado pelo DN, o vice- -presidente da Câmara de Viseu, que é a proprietária da pista, não quis prestar esclarecimentos.

A pista é operada pelo Aeroclube de Viseu, GNR e Protecção Civil bem como por várias empresas de trabalho aéreo. Em 2007, um outro aparelho despenhou-se quando tentava aterrar.

Desde o início do ano este foi o quarto acidente com aviões ligeiros que provocaram cinco feridos e três mortos. Em 2009, estes acidentes fizeram nove mortos e provocaram dez feridos.

O acidente vai ser inspeccionado pelo Gabinete de Investigação e Prevenção de Acidentes com Aeronaves que hoje deve deslocar técnicos para o local e autorizar a remoção do aparelho.

Asas Madeira


FONTE: DN Portugal

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