A comissão independente que avaliou a estratégia a seguir pela agência espacial norte-americana já entregou o seu relatório à Casa Branca, e colocou no site da NASA o sumário das suas recomendações. Logo na primeira frase, diz que “o programa de missões tripuladas parece estar numa trajectória insustentável”, com os planos de regresso à Lua e viagens de humanos a Marte.
A proposta da comissão liderada por Norman Augustine afasta o programa tripulado das metas estipuladas pelo Presidente George W. Bush em 2004 — quando prometeu um regresso à Lua até 2020, após quatro décadas de abandono, como preparação de futuras pegadas de astronautas no solo avermelhado marciano. Mas a perspectiva geral do documento não é completamente negativa.
“Hoje há mais opções do que em 1961, quando o Presidente [John] Kennedy desafiou a NASA e a nação a 'fazer aterrar um homem na Lua até ao fim da década’”, diz o relatório.
A comissão sugere cinco opções possíveis, mas sublinha que o actual orçamento da NASA não é suficiente para os planos ambiciosos de ir para além da órbita da Terra traçados — seriam necessários mais 3000 milhões de dólares por ano acima do previsto no orçamento de 2010.
Se o financiamento for aumentado desta forma, pode-se então pensar num programa de regresso à Lua ou aquilo a que chamam a hipótese do Caminho Flexível, que pode dirigir-se em vários sentidos. Esses passam pelo reconhecimento de que a frota de vaivéns vai continuar em operação até ao primeiro semestre de 2011, e que depois devem passar-se sete anos sem que a NASA tenha meios para pôr astronautas em órbita.
Enquanto isso, pode-se prolongar a utilização da Estação Espacial Internacional, apostar em parcerias internacionais para viagens tripuladas a outros locais no sistema solar, como asteróides, pontos Lagrange — ou até à órbita de Marte.
NASA não tem dinheiro para manter planos de viagens à Lua e a Marte, diz comissão independente
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