A reunião vai juntar todos os representantes da TAP em países da Europa, África e América, os quais, em vários casos, são responsáveis de vendas nesses mercados e em países vizinhos, nos quais actuam através de agentes de vendas.
O turismo para Portugal é uma das prioridades dessa rede e à semelhança do que tem feito em outras ocasiões, designadamente na BTL, para onde tem trazido centenas de buyers, a TAP vai juntar hoje esses delegados com os seus parceiros nesse investimento, designadamente com os presidentes das principais associações empresariais do Turismo, como a CTP, a APAVT e a AHP, bem como com o presidente do Turismo de Portugal.
Dados avançados na semana passada pelo director de Vendas da TAP, Carlos Paneiro, indicam que em 2012 esses representantes no estrangeiro realizaram vendas de aproximadamente 1.600 milhões de euros (sem incluir outras actividades, como a manutenção, por exemplo), cerca de metade dos quais em países europeus, que reforçaram a sua preponderância, com um aumento em 8,4%, aproximadamente 40% no continente americano e cerca de 9% em países africanos, que foi a região onde mais cresceu, com um aumento de 10,6%.
Portugal manteve-se em 2012 o maior mercado da companhia em vendas de passagens, mas com um decréscimo das vendas, que atendendo à conjuntura económica que o País está a viver foi de “apenas 1,3%”, como sublinhou Carlos Paneiro.
Apesar desse decréscimo no seu maior mercado, a TAP teve em 2012 um aumento das vendas de passagens em 5,7%, o que significa que o crescimento foi feito em vendas no estrangeiro, que são sempre passageiros que têm como destino o País ou que, pelo menos, passam pelos Aeroportos de Lisboa e do Porto, constituindo-se tanto num caso como no outro como exportações.
Além desse efeito económico para o País, a TAP tem-se empenhado também em fomentar que esses passageiros que fazem conexões no seu hub de Lisboa, bem como no Aeroporto do Porto, se sintam ‘tentados’ em conhecer o País, apresentando-lhes ofertas que lhes permitem passar pelo menos uma noite no País.
O caso mais conhecido é o do programa que desenvolveu no Brasil em parceria com os Hotéis Dom Pedro e que foi um dos impulsionadores do fomento do turismo brasileiro em Portugal, que de acordo com dados do INE passou de 1,4% das dormidas de estrangeiros na hotelaria portuguesa em 2004 para 3,9% em 2011 e de Janeiro a Novembro de 2012 estava em 4,1%.
Os dados da Balança de Pagamentos publicados pelo Banco de Portugal, que em relação a 2012 são ainda para o período de Janeiro a Novembro de 2012, indicam que nesses onze meses as exportações de passagens aéreas representaram 4,3% das exportações totais de bens e serviços (4,04% no período homólogo de 2011, tendo atingido o montante de 2.574,66 milhões de euros.
O maior impacto, porém, é no saldo para Portugal gerado pelo transporte aéreo de passageiros, que em Novembro ascendia a 2.068,7 milhões de euros, com um aumento de 16,4% ou 291 milhões de euros face a 2011, o que significava que foi responsável por 4,7% da recuperação do saldo da balança de bens e serviços.
Até Novembro, as exportações de transporte aéreo de passageiros estavam com um crescimento 11,3%, enquanto as compras ao estrangeiro tinham um decréscimo de 5,6%, o que se traduzia num aumento do saldo para Portugal em 16,4%.
As informações são"Presstur ".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Patricia McInnes
