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Autoridade americana de aviação anuncia revisão do Boeing 787

Após uma série de incidentes (veja casos abaixo), a Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos anunciou nesta sexta-feira (11) que irá realizar uma revisão nos sistemas do Boeing 787 Dreamliner, incluindo sua concepção, fabricação e montagem. O trabalho ocorrerá em conjunto com o fabricante da aeronave.

De acordo com o órgão oficial, o objetivo da revisão é validar o trabalho realizado durante o processo de certificação da aeronave e garantir que o modelo atenda às exigências de segurança da FAA.


"A segurança do público que viaja é a nossa prioridade", disse Ray LaHood, secretário de Transporte dos EUA, em comunicado divulgado no site da FAA. "Esta revisão vai nos ajudar a olhar para a raiz das causas e fazer tudo o que for possível para prevenirmos eventos semelhantes no futuro", afirmou.

A revisão será conduzida por uma equipe de engenheiros da FAA e da Boeing, que irão analisar os sistemas de energia elétrica da aeronave e de distribuição, além da maneira como sistema elétrico e mecânico interagem.

A inspeção está prevista para começar em Seattle, no estado de Washington, e deve ser expandida para outros locais ao longo de vários meses.
 
“Estamos confiantes de que a aeronave é segura. Mas precisamos ter uma compreensão completa do que está acontecendo”, alega Michael P. Huerta, administrador da FAA, no informe. "Estamos realizando a revisão para assegurar que a aeronave atenda aos nossos altos padrões de segurança”.

De acordo com a FAA, seus técnicos registraram 200 mil horas de trabalho durante o processo de certificação do 787, além de numerosos testes de voos. A United Airlines é atualmente a única companhia aérea dos EUA operando com o 787, com seis aviões. Já a frota ativa em todo o mundo inclui 50 aeronaves.

Boeing
A empresa também divulgou nota em seu site nesta sexta sobre o assunto. No texto, a companhia alega que está confiante com relação à segurança da aeronave e se diz satisfeita com a oportunidade de realizar a inspeção conjunta. “Estamos confiantes no projeto e desempenho do 787. É um avião seguro e eficiente, que traz enorme valor para nossos clientes e uma melhor experiência de voar para os seus passageiros”, afirma o texto.

De acordo com a Boeing, o modelo tem registradas 50 mil horas de voo e mais de 150 voos ocorrem diariamente.  “Agradecemos a oportunidade de realizar esta revisão conjunta. Nossa prática padrão nos chama a aplicar uma validação rigorosa e permanente de nossas ferramentas, processos e sistemas, para que possamos assegurar sempre que nossos produtos trazem os mais elevados níveis de segurança e confiabilidade aos nossos clientes”, afirma a nota.



A companhia aérea japonesa All Nippon Airways (ANA) precisou cancelar o voo de um Boeing 787 nesta sexta (11) devido a um vidro rachado na cabine do piloto durante o voo anterior, e outra aeronave do mesmo tipo e da mesma empresa registrou um vazamento de óleo, indicou a empresa.
O primeiro problema ocorreu durante o voo que partiu de Tóquio-Haneda em direção a Matsuyama (sudoeste) e que impediu que o avião partisse do último aeroporto. O revestimento de vidro exterior do pára-brisa de cinco camadas do lado do comandante rachou durante o trajeto para Matsuyama, com 237 passageiros e nove tripulantes a bordo. Ninguém ficou ferido no incidente e a aeronave pousou sem problemas, quase no horário previsto. As causas exatas do problema estão sendo analisadas.
Além disso, a decolagem de outro Boeing 787 da ANA, que deveria partir da província de Miyazaki, ocorreu após quase uma hora de atraso devido a um vazamento de óleo no motor esquerdo, detectado antes da partida.
Estes foram o segundo e o terceiro incidentes técnicos envolvendo o mesmo tipo de aeronave em três dias pela companhia aérea ANA. Outro Boeing 787 não pode decolar de Yamaguchi na quarta-feira devido a uma falha no sistema de freio. Ele precisou permanecer no chão até a chegada das peças de reparo necessárias. Essas falhas também ocorrem após dois Boeing 787 Dreamliner da Japan Airlines (JAL) registrarem problemas.
Na segunda-feira (07), um princípio de incêndio afetou um Boeing 787 da JAL, que tinha acabado de pousar em Boston (Estados Unidos), devido ao superaquecimento de uma bateria do gerador auxiliar. Na terça-feira (08), no mesmo aeroporto, outro voo de um Boing 787 da JAL foi adiado devido a um vazamento de combustível.
Nos últimos meses foram registrados uma série de problemas com esta nova aeronave, pela qual as empresas japonesas optaram para reduzir custos operacionais. ANA e JAL encomendaram 111 exemplares do Boeing 787. Um terço da produção foi confiada a empresas japonesas.


As informações são"G1".Sempre é citado o link de referência.
O conteúdo é de Responsabilidade:Thiago Oliveira 

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