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Ryanair ameaça cortar rota Madrid-Faro e reduzir voos de Madrid e Barcelona para o Porto

O Madrid-Faro é uma das 13 rotas que a Ryanair ameaça cortar na capital espanhola, enquanto as ligações ao Porto de Madrid e Barcelona estão entre as 42 em que ameaça reduzir a frequência de voos a partir de 30 de Março, se a AENA, empresa gestora dos aeroportos espanhóis, não recuar nos aumentos das taxas aeroportuárias.
A ameaça foi divulgada ontem em conferência de imprensa pelo vice-presidente da low cost, Michael Cawley, que indicou que se os aumentos forem mantidos a Ryanair cortará 35% dos voos de e para Madrid e 23% das ligações com Barcelona.


Um comunicado publicado entretanto no website da low cost especifica que em Madrid-Barajas, maior aeroporto espanhol, esses cortes compreendem a retirada de quatro aviões, baixando de 14 para dez, e o corte de 272 voos por semana, com o cancelamento de 13 rotas e redução de frequências em outras 22.
Em Barcelona-El Prat a retaliação é mais moderada, compreendendo a retirada de um avião, passando de 13 para 12, e o corte de 170 por semana, com o cancelamento de quatro rotas e a redução de frequências em outras 20.
Entre as rotas que ameaça cancelar em Madrid figura a de Faro, bem como as ligações com Almería, Ancona, Bari, Girona, Eindhoven, Frankfurt, Génova, Londres Gatwick, Poznan, Estocolmo, Turim e Verona.
As rotas a cancelar em Barcelona são Alicante, Lubeck, Munique e Trieste.
Quanto às reduções de frequências, apenas o Porto será afectado com reduções nas ligações com Madrid-Barajas e com Barcelona-El Prat, mas a informação da low cost não especifica quantos voos poderá suprimir.
Pelas estimativas apresentadas pela Ryanair, caso concretize a ameaça a sua operação total de e para Espanha terá um corte de 12% a partir de 30 de Março, equivalendo à supressão de 648 voos por semana.
A low cost diz ainda que com essa redução os aeroportos espanhóis perderão 4,5 milhões de passageiros, já que baixará de 30 milhões para 25,5 milhões, com perdas de 1,9 milhões em Madrid (de 5,3 milhões para 3,4 milhões) e 1,2 milhões em Barcelona (de 5,4 milhões para 4,3 milhões).
A low cost também diz que, baseando-se nos cálculos do ACI - Airports Council International, essas quedas de tráfego acarretarão a perda de 4,5 mil postos de trabalho, 1,9 mil em Madrid e 1,2 mil em Barcelona.
Michael Cawley, citado nessa informação, diz que os aumentos que a AENA está a impor representam nos casos de Madrid e Barcelona uma duplicação das taxas.
As autoridades espanholas têm argumentado que os aumentos têm pouco impacto para os passageiros, situando-se em 0,85 euros, mas sem especificar os casos dos dois maiores aeroportos, e que ainda assim apenas permitirá cobrir 76,7% dos custos operacionais totais dos aeroportos.
A AENA, por sua vez, tem contraposto que as taxas continuarão a ser mais baratas que nos principais aeroportos europeus.


As informações são"Presstur".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Patricia McInnes

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