Na hora da abordagem policial, o suspeito estava ajudando a descarregar as malas de um avião da TAM e levava consigo os objetos furtados. A prisão é resultado de uma investigação da Delegacia do Aeroporto, com apoio da Infraero e das companhias aéreas. Em nota, a TAM informou que “os fatos estão sendo apurados internamente e, caso comprovado o ato ilícito por parte do empregado, serão adotadas as medidas legais cabíveis”.
Além de problemas de infraestrutura e ação de taxistas em situação irregular, os furtos e a violação de bagagens de passageiros têm sido comuns no Galeão. No dia 10 deste mês, por exemplo, a dona de casa Cláudia Ferreira Silva Lavouras desembarcou com seus três filhos e a babá no Tom Jobim e foi informada que suas oito malas haviam se extraviado. No dia seguinte, as malas foram entregues em casa, mas três tinham sido violadas e uma, entre essas, estava danificada. Vários produtos comprados em Miami, como itens de perfumaria, tênis, roupas usadas e bolas, foram furtados. Cláudia contou que a decepção das crianças foi imensa, o que a fez decidir registrar o caso na TAM, na Polícia Federal, na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e na Delegacia do Aeroporto.
Um caso semelhante aconteceu com a aposentada Mônica Fonseca Riba: presentes para o Natal de 2010 comprados para seus netos em Orlando foram furtados. Ela processou a companhia aérea e recebeu cerca de R$ 10 mil por danos morais e materiais. Apesar dos inúmeros casos relatados pela reportagem, o índice de registros deste tipo de crime ainda é baixo na polícia. A maioria das vítimas prefere comunicar os casos às empresas, à Infraero e à Anac.
Em janeiro, a pedido da reportagem, a Delegacia do Aeroporto fez um levantamento que confirmou o baixo número de casos registrados. No primeiro trimestre do ano passado, houve 46 furtos desse tipo, contra 47 no mesmo período de 2010.
As informações são"Diário de Pernambuco via Agência O Globo ".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Samuel Pereira da Silva
