O negócio tinha já sido aprovado pela Agência Nacional de Aviação Civil brasileira (ANAC), decisão que autorizou também a mudança societária da Webjet, permitindo assim que a Gol passe a administrar financeiramente a companhia de baixo custo, apesar das operações das duas companhias continuarem separadas.
Apesar da aquisição, a Gol não pode ainda utilizar os slots da Webjet nem extinguir a marca, uma vez que, para o fazer, precisa pedir nova avaliação técnica à ANAC, tendo também de esperar pelo parecer do Conselho Administrativo de Defesa Económica, que pode ainda invalidar o negócio caso a avaliação demonstre que estão em causa os princípios da concorrência.
Recorde-se que a Gol anunciou a aquisição da Webjet em Julho passado, sendo a compra da companhia de baixo custo avaliada em 310,7 milhões de reais (cerca de 130 milhões de euros). No entanto, o negócio acabou por ser concluído por uma verba que ronda os 70 milhões de reais (cerca de 30 milhões de euros), devido às dívidas de 214,7 milhões de reais (perto de 90 milhões de euros) da Webjet.
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