No fundo, pessoas podem ser ouvidas gritando: "Outro acaba de atingir o edifício. Wow. Outro acaba de bater com força. Outro avião acaba de atingir o World Trade". O gerente do tráfego aéreo falou: "O prédio inteiro desmoronou".
Esses e outros diálogos de controladores aéreos, oficiais da aviação militar, pilotos, e de dois dos sequestradores do dia 11 de setembro de 2001 foram divulgados ao público nesta quinta-feira (8), sendo que alguns trechos estão disponíveis no site do jornal americano The New York Times.
Os áudios foram preparados pelos investigadores da comissão que apurou os ataques terroristas. Ao todo, são 114 gravações no período de duas horas – todos registrados na manhã em que quatro aviões foram saquestrados pela rede Al Qaeda.
Embora alguns dos áudio tenham sido divulgados ao longo dos anos, principalmente através de audiências públicas e julgamentos, o relatório fornece uma visão rara dos acontecimentos que se desenrolavam nos céus e na terra dos Estados Unidos.De acordo com o New York Times, a maioria dos trabalhos - que membros da equipe de comissão chamam de "monografia de áudio" - foi concluída em 2004. Mas só nesta semana o documento completo pôde ser publicado pela primeira vez após a revisão da lei de Rutgers, e alguns estão disponíveis online.
Um dos áudios curiosos é de um oficial da aviação militar em contato com o centro em Washington da Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês). Para a surpresa do militar do órgão, o voo 77 da American Airlines (que bateu contra Pentágono) tinha desaparecido há mais de 30 minutos. Ninguém havia dito aos militares.
“Eles o perderam no radar, eles perderam contato com ele, eles perderam tudo, e eles não têm nenhuma idéia de onde ele está ou o que aconteceu", disse um oficial do FAA não identificado.
Na ocasião, outro militar da FAA perguntou: “Tudo que eu preciso é a última posição conhecida do 767”. A resposta não foi muito animadora: “Bem, eu não sei", disse o outro oficial.
Áudio dos Voos“Eles o perderam no radar, eles perderam contato com ele, eles perderam tudo, e eles não têm nenhuma idéia de onde ele está ou o que aconteceu", disse um oficial do FAA não identificado.
Na ocasião, outro militar da FAA perguntou: “Tudo que eu preciso é a última posição conhecida do 767”. A resposta não foi muito animadora: “Bem, eu não sei", disse o outro oficial.
Fonte:The New York Times As informações são"R7".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Denilson Pereira
