Foto: Reprodução/TV Globo |
As vistorias das bagagens e as entrevistas de cada um à Polícia Federal só terminaram durante a madrugada deste domingo (11). Os 405 passageiros foram levados para hotéis no Recife e em Ipojuca, na Região Metropolitana. Duas companhias aéreas auxiliaram a empresa francesa, que não tem escritório no Recife, a cuidar da logística de transporte e alojamento para o grupo.
Equipes da Infraero, Polícia Federal, Polícia Militar, Polícia Civil e Bombeiros se dividiram nos trabalhos de revista dos passageiros e checagem de bagagens e dos ambientes do avião. Cães farejadores verificaram poltrona por poltrona e os peritos fizeram uma varredura em todas as áreas destinadas aos passageiros, à tripulação e à carga. Os equipamentos usados nessa análise são detectores de metal de última geração. A aeronave, que chegou a ser levada para uma área isolada da pista, já está no pátio principal do aeroporto, que funciona normalmente.
Dentro do aeroporto, os passageiros e tripulantes passaram por entrevista individual e revista computadorizada detalhada junto com suas bagagens de mão. A análise foi muito minuciosa, com o uso de apenas duas máquinas na leitura de raio-X e cada pessoa passando aproximadamente 15 minutos sendo revistada.
Uma dificuldade a mais enfrentada pelos passageiros é que a maioria deles já não tem mais cédulas de real consigo, uma vez que já tinham gasto ou trocado tudo pelo dinheiro de seus países de origem, devido à viagem de volta para casa.
Em nota oficial divulgada em conjunto, Infraero, o II Comando Aéreo Regional, da Aeronáutica, e a Polícia Federal afirmaram que foi "acionado o Programa de Segurança do Aeroporto e ativado o Centro de Operações de Emergência" para gerenciar a situação, com o "posicionamento da aeronave em área remota, desembarque imediato de todos os passageiros e reinspeção de todos os passageiros e bagagens de mão".
O Aeroporto Internacional dos Guararapes chegou a ficar fechado por 30 minutos e já foi reaberto, informa a Infraero. Segundo a companhia aérea, a informação de que haveria uma bomba na aeronave, um Boeing 747, chegou por meio de um telefonema anônimo ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio, que avisou os pilotos. Eles então solicitaram o pouso não programado no Recife.
Fonte:pe360graus.com