“A SATA Air Açores tem uma taxa de concretização de voos de 98 por cento e um desenho de rede com soluções técnicas que minimizam o custo da operação, pelo que faz sentido manter o modelo que temos”, afirmou Gomes de Menezes, em declarações à Lusa.
A transportadora aérea açoriana centralizou as operações de manutenção em S. Miguel, mas forças políticas e instituições locais da Terceira defendem um avião em permanência nesta ilha para assegurar as ligações no Grupo Central e com o Grupo Ocidental, quando as condições atmosféricas impedem a descolagem de Ponta Delgada.
Para o presidente da SATA, este argumento não é válido, já que, entre os 443 voos cancelados no ano passado por razões atmosféricas, apenas 22 deveriam ter descolado de Ponta Delgada.
“Vinte e dois voos num universo de cerca de 13 mil realizados no ano passado entre as ilhas dos Açores representam 0,17 por cento”, afirmou.
Os dados da SATA indicam que a maioria dos cancelamentos de voos por questões atmosféricas ocorre nas Flores, no Corvo e em S. Jorge, e não em Ponta Delgada.
Gomes de Menezes considera que a colocação de um avião em permanência na Terceira implicaria custos acrescidos com manutenção e tripulações que não seriam compensados com benefícios equivalentes.
“Qualquer esforço para combater estes 0,17 por cento que resulte em estruturas caríssimas e redundantes terá uma desproporção na relação custo/benefício”, frisou.
O presidente da SATA revelou ainda que, com o atual modelo de rede, realizam-se mais voos com origem na Terceira do que em S. Miguel.
Em 2009, entre os 13 mil voos realizados nos Açores, 4049 descolaram das Lajes e 3913 de Ponta Delgada.
Isto porque um avião pode sair de manhã de Ponta Delgada com destino à Terceira, seguir para a Graciosa e voltar à Terceira, voar depois para S. Jorge e regressar à Terceira e ainda seguir para o Pico e regressar à Terceira antes de voar para S. Miguel, onde passa a noite e é sujeito a manutenção.
“O avião sai de manhã e regressa à noite a Ponta Delgada, mas a verdade é que, durante o dia, em termos de movimento, faz bom uso da centralidade geográfica da Terceira”, diz Gomes de Menezes.
Para o presidente da SATA, o atual desenho da rede é o que apresenta as melhores soluções para a operação das 15 rotas exigidas pelas obrigações de serviço público “da forma mais racional possível e com o mínimo impacto no erário público”.
“O modo como se organiza a rede é uma questão estritamente técnica”, frisou, defendendo que as vantagens de ter um único pólo de manutenção são “evidentes e importantes”.
António Gomes de Menezes considerou “excelente” o desempenho de uma transportadora aérea que apresenta uma concretização de 98 por cento dos voos, salientando a importância de “atingir este nível de qualidade com o menor custo possível”.
FONTE:Destak
A transportadora aérea açoriana centralizou as operações de manutenção em S. Miguel, mas forças políticas e instituições locais da Terceira defendem um avião em permanência nesta ilha para assegurar as ligações no Grupo Central e com o Grupo Ocidental, quando as condições atmosféricas impedem a descolagem de Ponta Delgada.
Para o presidente da SATA, este argumento não é válido, já que, entre os 443 voos cancelados no ano passado por razões atmosféricas, apenas 22 deveriam ter descolado de Ponta Delgada.
“Vinte e dois voos num universo de cerca de 13 mil realizados no ano passado entre as ilhas dos Açores representam 0,17 por cento”, afirmou.
Os dados da SATA indicam que a maioria dos cancelamentos de voos por questões atmosféricas ocorre nas Flores, no Corvo e em S. Jorge, e não em Ponta Delgada.
Gomes de Menezes considera que a colocação de um avião em permanência na Terceira implicaria custos acrescidos com manutenção e tripulações que não seriam compensados com benefícios equivalentes.
“Qualquer esforço para combater estes 0,17 por cento que resulte em estruturas caríssimas e redundantes terá uma desproporção na relação custo/benefício”, frisou.
O presidente da SATA revelou ainda que, com o atual modelo de rede, realizam-se mais voos com origem na Terceira do que em S. Miguel.
Em 2009, entre os 13 mil voos realizados nos Açores, 4049 descolaram das Lajes e 3913 de Ponta Delgada.
Isto porque um avião pode sair de manhã de Ponta Delgada com destino à Terceira, seguir para a Graciosa e voltar à Terceira, voar depois para S. Jorge e regressar à Terceira e ainda seguir para o Pico e regressar à Terceira antes de voar para S. Miguel, onde passa a noite e é sujeito a manutenção.
“O avião sai de manhã e regressa à noite a Ponta Delgada, mas a verdade é que, durante o dia, em termos de movimento, faz bom uso da centralidade geográfica da Terceira”, diz Gomes de Menezes.
Para o presidente da SATA, o atual desenho da rede é o que apresenta as melhores soluções para a operação das 15 rotas exigidas pelas obrigações de serviço público “da forma mais racional possível e com o mínimo impacto no erário público”.
“O modo como se organiza a rede é uma questão estritamente técnica”, frisou, defendendo que as vantagens de ter um único pólo de manutenção são “evidentes e importantes”.
António Gomes de Menezes considerou “excelente” o desempenho de uma transportadora aérea que apresenta uma concretização de 98 por cento dos voos, salientando a importância de “atingir este nível de qualidade com o menor custo possível”.
FONTE:Destak