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Festival aéreo no lugar da Red Bull

Um festival aéreo com aviões de acrobacias e esquadras, entre o Castelo do Queijo e a Foz, foi a proposta apresentada, há dois meses, por uma empresa portuguesa à Câmara do Porto e que poderá substituir a Red Bull Air Race.

A PROAIR só existe há dois anos mas já fez três espectáculos aéreos, assistidos por uma média de 200 mil pessoas, dois dos quais repetem-se este ano em Portimão e no Estoril. Agora aquela jovem empresa lisboeta quer rumar ao Porto. A proposta para a realização de um festival aéreo já foi apresentada há dois meses à PortoLazer. "Ainda nem sabíamos que a Red Bull Air Race podia ir para Lisboa", garante o comandante Duarte Salema Cordeiro, administrador da PROAIR.

Apesar de ainda não ter recebido qualquer resposta da PortoLazer, Duarte Salema Cordeiro está optimista quando ao apoio da Câmara do Porto, até porque a sua proposta é flexível. "Tudo pode ser adaptado, até o orçamento", assegura o comandante, que organizou as duas últimas edições bienais do Portugal Air Show, em Évora. E acrescenta: "O nosso maior argumento é que tudo será feito por portugueses".

Aliás, o que a PROAIR quer fazer no Porto é algo muito idêntico ao Portugal Air Show, mas sem a feira que acompanha o festival aéreo de Évora. "Será mais espectacular do que a Red Bull porque não haverá competição, apenas exibição durante três horas", sublinha Duarte Salema Cordeiro.

Na proposta enviada à Câmara do Porto, a PROAIR sugere que o festival aéreo se realize entre o Castelo do Queijo e a Foz do Douro, "para se evitar os constantes nevoeiros no rio, como aconteceu este ano com a Red Bull". E mostra-se disponível para organizar o festival durante dois dias: num dia seria no Porto, noutro em Gaia.

"Podemos ter tudo, desde aviões de acrobacia a patrulhas de diferentes aviões, entre dois a nove. Serão aviões a jacto e a hélice. Há uns em que vão umas meninas a dançar em cima das asas do avião", adianta o comandante, acrescentando: "Pensamos também fazer acrobacias com música e podem haver concertos ao mesmo tempo que as exibições".

Além disso, existe a hipótese de se colocarem câmaras dentro dos aviões, cujas imagens captadas serão transmitidas em écrans gigantes colocados ao longo do percurso. Para tudo isso, Duarte Salema Cordeiro estima que serão necessários 500 mil euros. Mas, ao contrário da Red Bull, não serão cobrados bilhetes. "Será gratuito para todos. O Porto merece", diz o comandante, esperando uma afluência de 300 mil pessoas.

FonteJornal de Notícias

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