Os dados publicados hoje pela Lufthansa indicam que em Setembro manteve uma capacidade próxima da que teve no mercado no mês homólogo de 2011, tendo feito um aumento de apenas 0,2% em ASK (lugares x quilómetros).
Esta contenção da capacidade foi o que lhe permitiu subir a taxa média de ocupação dos voos para 81,6%, ainda que o crescimento do tráfego tenha ficado em 1,6% em RPK (passageiros x quilómetros percorridos) e em 1,6% em número de passageiros, para 9,561 milhões, quando de Janeiro a Agosto o crescimento médio do tráfego foi de 3,5% e o aumento em número de passageiros foi de 3,6%.
Por companhias que integram o grupo, a informação mostra que a Swiss foi o “motor” do crescimento, com crescimento do tráfego em RPK de 8,8%, aumento do número de passageiros em 4,3%, para 1,522 milhões, e subida da taxa de ocupação dos voos em 2,4 pontos, para 86,1%.
A Lufthansa Passenger Airlines, incluindo a Lufthansa Regional e a low cost Germanwings, que é a maior unidade de negócios do Grupo, teve crescimento do tráfego em 0,5%, aumentou o número de passageiros em 1,8%, para 6,916 milhões, e melhorou a taxa de ocupação em 0,4 pontos, para 80,5%.
A Austrian Airlines, que te estado em reestruturação, também teve subida da taxa de ocupação, em 5,3 pontos, para 82,9%, mas neste caso pela redução da capacidade em 8,2%, pois o tráfego em RPK caiu 1,9%, com um decréscimo do número de passageiros em 2,8%, para 1,123 milhões.
Relativamente aos sectores de rede, os indicadores de tráfego do Grupo Lufthansa mostram que o crescimento mais forte continua a ser em Setembro nas rotas intra-europeias, mas que foram as linhas de África e Médio Oriente as únicas que escaparam à tendência de abrandamento do crescimento da procura.
Estas linhas tiveram em Setembro um aumento do tráfego em RPK em 3%, quando de Janeiro a Agosto o crescimento médio foi 0,9%, e melhoraram a taxa de ocupação em 1,9 pontos, para 75,9%.
No pólo oposto estiveram as ligações com a Ásia e Pacífico, que registaram uma queda do tráfego em 2,4%, quando de Janeiro a Agosto apresentaram um crescimento em 3,3%.
Apesar dessa queda da procura, a ocupação dos voos estabilizou nos 83,5% verificados em Setembro de 2011, porque o Grupo reduziu a capacidade também em 2,4%.
As rotas intra-europeias foram as que tiveram o crescimento do tráfego em RPK mais forte em Setembro, com +4,4%, ainda assim abaixo dos +4,9% nos oito meses de Janeiro a Agosto.
Este abrandamento, porém, ocorreu face a uma maior contenção a nível da capacidade, que passou de um aumento de 3,7% de Janeiro a Agosto para +1,9% em Setembro, pelo que estas rotas tiveram neste mês uma subida mais forte da taxa de ocupação, em 1,9 pontos, para 77,5%.
As rotas para o continente americano foram, depois das ligações com a Ásia e Pacífico, as que tiveram o desempenho mais fraco em Setembro, com um aumento do tráfego de apenas 0,4%, mas ainda assim, porque face a uma contracção da capacidade em 0,6%, com uma subida da ocupação média dos voos em 0,9 pontos, para 87%.
Em número de passageiros embarcados, os dados do Grupo Lufthansa indicam que teve crescimentos nas linhas da Europa, em 1,8%, para 7,66 milhões, e do Médio Oriente e África, em 5,8%, para 414 mil, enquanto nas rotas das Américas e da Ásia e Pacífico teve quedas, respectivamente em 0,8%, para 813 mil, e em 3,7%, para 524 mil.
Nos nove meses de Janeiro a Setembro, porém, o Grupo tem aumentos do número de passageiros em todos os sectores de rede, com incrementos de 3,8% nas linhas europeias, para 62,543 milhões, de 1,8% nas linhas transatlânticas, para 6,958 milhões, de 1,6% nas ligações com a Ásia e Pacífico, para 4,76 milhões, e de 3,9% nas rotas do Médio Oriente e África, para 3,636 milhões.
Nestes nove meses a taxa de ocupação média dos voos do Grupo está em 79,3%, mais 1,2 pontos que no período homólogo de 2011, também com subidas em todos os sectores de rede.
As informações são"Presstur ".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Patricia McInnes Queiroz
