Os dados de tráfego publicados hoje pelo IAG indicam que enquanto o tráfego em voos da British Airways aumentou 7,8% em Abril, na Iberia caiu 7,8%.
O crescimento médio do grupo em 2,9% ficou a dever-se ao aumento na British Airways, que em Abril transportou 72,1% do tráfego total do grupo, quando há um ano a sua participação era de 68,9%.
A informação mostra que a nível do grupo, o sector que mais contribuiu para o crescimento em Abril foi o das ligações com a Ásia e Pacífico, com um aumento de 9,9%, seguindo-se os sectores América do Norte, com +6,8%, e África e Médio Oriente, com +4,5%.
A principal novidade foi, porém, que em Abril o IAG estancou as quedas de tráfego nas rotas domésticas e internacionais intra-europeias, que apresentaram ambas crescimentos em 0,3%.
Esta evolução, porém, teve como contraste uma queda em 3,9% nas rotas da América Latina e Caraíbas, que é um sector em que a Iberia é líder europeia.
Com esta evolução no mês de Abril, o IAG, que no primeiro trimestre contabilizava um crescimento do tráfego em 3,6%, com +7,8% na British Airways e -5,2% na Iberia, no fim do quadrimestre vê o crescimento do tráfego abrandar para 3,4%, com a British Airways o ritmo de crescimento em 7,8%, mas a Iberia a ter um decréscimo mais forte, em 5,9%.
As rotas da América do Norte, em que a British Airways é uma das líderes europeias, são as que mais impulsionam o crescimento no primeiro quadrimestre, ao terem um volume de tráfego 10,5% superior ao do período homólogo de 2011, muito superior ao verificado nos restantes sectores que também registaram crescimento, África e Médio Oriente, com +3,2%, América Latina e Caraíbas, com +1,3%, e Ásia e Pacífico, com +0,2%.
Apesar dos crescimentos em Abril, os sectores doméstico e internacional intra-europeu ainda registam quedas no conjunto do quadrimestre, respectivamente em 7,6% e em 1,1%.
Em ocupação dos voos, os dados do IAG mostram que apesar da queda mais forte o sector de voos domésticos é o que tem o melhor desempenho, com uma subida de 4,3 pontos, para 73,4%, porque as duas companhias reduziram a capacidade em 13%.
Uma situação idêntica verifica-se nos voos internacionais intra-europeus, em que pela redução de capacidade em 4,7%, British Airways e Iberia em conjunto têm uma subida da taxa de ocupação de 2,5 pontos, para 69,9%.
Nos voos intercontinentais, o IAG tem subidas de ocupação no primeiro quadrimestre de 3,5 pontos nas linhas da América do Norte, para 78,2%, de 1,2 pontos nas linhas da América Latina e Caraíbas, para 84,3%, e de 0,9 pontos nas linhas de África e Médio Oriente, para 75,3%, e uma queda de 0,1 pontos nas rotas da Ásia e Pacífico, para 78,4%.
No mês de Abril, o IAG teve subidas de ocupação em todos os sectores de rede, de 2,9 pontos nas linhas de África e Médio Oriente, para 79,2%, de 2m3 pontos nas rotas da América Latina e Caraíbas, para 84,2%, de 1,5 pontos nas rotas da América do Norte, para 84,6%, de 1,3 pontos nos voos domésticos, para 76,6%, e de um ponto nas rotas da Ásia e Pacífico, para 80,9%.
Por companhias, os dados do IAG indicam que a Iberia, por uma redução da capacidade em 8,9%, melhorou a ocupação dos voos em Abril em um ponto, para cerca de 83,3%, e a British Airways, que aumentou a capacidade em 4,5%, teve um ganho de 2,4 pontos, para 81%.
No quadrimestre, a British Airways sobe a ocupação em 2,5 pontos, para 76,2%, já que para um aumento de capacidade em 4,3% teve um crescimento do tráfego em 7,8%, enquanto a Iberia melhora 1,8 pontos, para 81,1%, exclusivamente pela redução da capacidade em 8,1%, com a qual “acomodou” a queda do tráfego em 5,9%.
As informações são"Presstur".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Douglas Pereira da Silva
