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Helicóptero do Estado faz pouso forçado e tripulantes passam bem


Um helicóptero “esquilo” (AS350 B2), do Grupamento Aéreo de Segurança Pública do Pará (Graesp), fez um pouso de emergência por volta das 10h30 desta quarta-feira (22) em um terreno próximo à rodovia BR-316, em Marituba, Região Metropolitana de Belém. O impacto com o solo provocou avarias na aeronave e ferimentos leves em seus ocupantes. Quatro pessoas estavam a bordo: o comandante, major Alessandro Zell; o delegado Éder Mauro, da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos; e dois servidores (um médico e uma enfermeira) da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).
Segundo diretor do Graesp, tenente coronel Arthur Moraes, mesmo sem apresentarem ferimentos aparentes, o médico e a enfermeira, identificados como Ronaldo e Chlícia, foram encaminhados ao Hospital Metropolitano de Belém, para exames de precaução. O major Zell e o delegado Éder Mauro, que sofreu um pequeno ferimento na perna, ainda se mantiveram no local, a fim de colaborar com o desfecho da situação.
“Eles foram orientados a fazer a avaliação. A enfermeira, pelo fato de estar sentada na prancha de madeira, usada na remoção de acidentados, sentiu um pouco a coluna, mas ela garantiu ser um incômodo temporário que, antes mesmo de chegar ao hospital, já tinha passado. O delegado Éder Mauro, no momento do pouso, bateu a perna, na altura da tíbia, no painel da aeronave, mas também recebeu logo curativo e, inclusive, está acompanhando a situação aqui no local”, informou Arthur Moraes.
O helicóptero, operado pelo Corpo de Bombeiros, decolou por volta das 10h20 do aeroporto de Belém para fazer o patrulhamento na operação Carnaval 2012, deflagrada na quinta-feira (16) pelos órgãos de segurança do governo do Estado. A aeronave também era usada pela Sespa para o resgate e remoção de pessoas, sobretudo no interior.
Segundo o major Alessandro, o pouso forçado foi feito devido a uma pane mecânica. “Houve uma anormalidade no comportamento da aeronave”, explicou o piloto, que teve de pousar no terreno de uma empresa, no quilômetro 12 da BR-316. Operários trabalhavam no local, mas nenhum deles foi afetado.
O delegado Éder Mauro informou que a situação foi detectada com sete minutos de voo. “Começamos a sentir a aeronave vibrar muito. Conferimos o instrumento e percebemos que a pá estava entrando em uma rotação muito alta. Não nos restava alternativa senão o pouso. Escolhemos a área e mantivemos a tranquilidade. Ao tocar o solo, devido o grande disparo de rotação, a aeronave entrou em ressonância (vibração intensa) e se quebrou toda”, explicou, acrescentando que sofreu apenas escoriações na perna e na mão.
Athrur Moraes informou que, no fim da manhã, a perícia já tinha sido solicitada. O órgão responsável pela investigação dos fatos é o Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa), que vai investigar a situação, com os vestígios, as testemunhas e os tripulantes, para saber qual foi a causa exata do acidente. “Pelo relato do piloto, a situação nos leva a crer que foi uma falha mecânica”, frisou.


As informações são"Agência Pará de Notícias".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Priscilla McInnes Queiroz 

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