Recorde no número de voos. Recorde no número de passageiros. O fantástico viajou três mil e quinhentos quilômetros para responder como é a movimentação no espaço aéreo brasileiro e constataram que um grande problema ainda paira no ar: o congestionamento nos céus do país. Uma sobrecarga que é um resultado direto de um aumento dos voos no país. Nos horários de pico, 80 aeronaves, entre aviões e helicópteros, sobrevoam São Paulo ao mesmo tempo.
Embarcamos no avião do consultor aeronáutico Jorge Barros, o November Tango Mike, como é identificado na linguagem aeronáutica. Acabamos de decolar, e a torre alerta para um avião perto de nós: “November Tango Mike, prossiga sob regras de voo visual, atento a aeronave sentido contrário”.
A falta de atenção de controladores é apontada como uma das causas de uma das piores tragédias da aviação brasileira: o choque entre um jato Legacy 600 e um Boeing da Gol em pleno ar.
O escritor Ivan Sant'anna, que já lançou três livros sobre desastres aéreos, pesquisou o caso. “A colisão do Gol contra o Legacy foi causada por negligência e imperícia. Tanto dos dois pilotos do Legacy como por negligência e imperícia dos controladores da torre de Brasília”, aponta o escritor. Todo avião grande é equipado com um sistema anticolisão, chamado TCAS. Em um simulador, o Fantástico mostrou como funciona. O TCAS avisa quando dois aviões voam um em direção ao outro em rota de colisão.
Cerca de 40 segundos antes de uma possível colisão, o que acontece dentro da cabine? “O avião está representado por esse um losango vazado vai ficar cheio e amarelo”, explica o consultor aeronáutico Jorge Barros. “Nós temos 24 relatórios que nos chegaram recentemente de incidentes considerados de médio para graves, sendo que, em 80% deles, o TCAS, que é o anticolisão, que salvou essa quase colisão”, diz Edleuzo Cavalcante, presidente da Associação Brasileira dos Controladores de Tráfego Aéreo. O acionamento do TCAS pode se chegar à conclusão que é quase um acidente aéreo? “Não. tem que ser investigado para ver com que distância passou, com que separação passou, porque está previsto isso acontecer”, afirma o chefe de gerenciamento de navegação aérea do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), Ary Rodrigues Bertolino. Enquanto o número anual de voos passou de cerca de 1 milhão para 1,5 milhão em cinco anos, o de controladores de tráfego aéreo continua praticamente igual: 3,1 mil profissionais. Muitos têm assumidamente pouca experiência. Um deles trabalha há apenas dois anos e conta: “Já passei por situação que o controle era totalmente inexperiente e que eu, com a pouca experiência que tenho, era o mais experiente no turno do serviço”. Sexta-feira, final de tarde, a equipe do Fantástico chega ao Aeroporto de Campo de Marte, em São Paulo.
Ele é muito movimentado. Um avião sobe e desce a cada minuto. Junto conosco, perto de 80 aeronaves voam sobre a cidade de São Paulo. Esse é o número médio do horário de pico: cerca de 60 aviões e 20 helicópteros. “Alguns aeroportos nossos, na hora pico, ele está no seu limite. Para isso, a Infraero está fazendo uma série de investimentos. Já iniciamos obras em alguns aeroportos. Estamos fazendo os módulos operacionais. Esses módulos são salas de embarque, alguns módulos inclusive com check-ins, aumentando esse número, pátios e pistas que melhorarão muito o controle do tráfego aéreo”, explica o diretor de aeroportos da Infraero, João Marcio Jordão. A última etapa da nossa viagem é de volta ao Santos Dumont. “A torre do Rio de Janeiro mandou fazer uma volta completa pela direita, porque não é possível que a gente se aproxime agora do Santos Dumont pelo excesso de voos que tem naquela localidade. Se totalizar o tempo de uma viagem entre Rio e São Paulo, eu diria que de 30% a 40% do tempo é consumido nesses procedimentos de pouso e decolagem”, calcula o comandante Jorge Braga. Foram sete voltas no ar, meia hora de espera até o pouso.
As informações são"g1.globo". Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Alan Alves
O escritor Ivan Sant'anna, que já lançou três livros sobre desastres aéreos, pesquisou o caso. “A colisão do Gol contra o Legacy foi causada por negligência e imperícia. Tanto dos dois pilotos do Legacy como por negligência e imperícia dos controladores da torre de Brasília”, aponta o escritor. Todo avião grande é equipado com um sistema anticolisão, chamado TCAS. Em um simulador, o Fantástico mostrou como funciona. O TCAS avisa quando dois aviões voam um em direção ao outro em rota de colisão.
Cerca de 40 segundos antes de uma possível colisão, o que acontece dentro da cabine? “O avião está representado por esse um losango vazado vai ficar cheio e amarelo”, explica o consultor aeronáutico Jorge Barros. “Nós temos 24 relatórios que nos chegaram recentemente de incidentes considerados de médio para graves, sendo que, em 80% deles, o TCAS, que é o anticolisão, que salvou essa quase colisão”, diz Edleuzo Cavalcante, presidente da Associação Brasileira dos Controladores de Tráfego Aéreo. O acionamento do TCAS pode se chegar à conclusão que é quase um acidente aéreo? “Não. tem que ser investigado para ver com que distância passou, com que separação passou, porque está previsto isso acontecer”, afirma o chefe de gerenciamento de navegação aérea do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), Ary Rodrigues Bertolino. Enquanto o número anual de voos passou de cerca de 1 milhão para 1,5 milhão em cinco anos, o de controladores de tráfego aéreo continua praticamente igual: 3,1 mil profissionais. Muitos têm assumidamente pouca experiência. Um deles trabalha há apenas dois anos e conta: “Já passei por situação que o controle era totalmente inexperiente e que eu, com a pouca experiência que tenho, era o mais experiente no turno do serviço”. Sexta-feira, final de tarde, a equipe do Fantástico chega ao Aeroporto de Campo de Marte, em São Paulo.
Ele é muito movimentado. Um avião sobe e desce a cada minuto. Junto conosco, perto de 80 aeronaves voam sobre a cidade de São Paulo. Esse é o número médio do horário de pico: cerca de 60 aviões e 20 helicópteros. “Alguns aeroportos nossos, na hora pico, ele está no seu limite. Para isso, a Infraero está fazendo uma série de investimentos. Já iniciamos obras em alguns aeroportos. Estamos fazendo os módulos operacionais. Esses módulos são salas de embarque, alguns módulos inclusive com check-ins, aumentando esse número, pátios e pistas que melhorarão muito o controle do tráfego aéreo”, explica o diretor de aeroportos da Infraero, João Marcio Jordão. A última etapa da nossa viagem é de volta ao Santos Dumont. “A torre do Rio de Janeiro mandou fazer uma volta completa pela direita, porque não é possível que a gente se aproxime agora do Santos Dumont pelo excesso de voos que tem naquela localidade. Se totalizar o tempo de uma viagem entre Rio e São Paulo, eu diria que de 30% a 40% do tempo é consumido nesses procedimentos de pouso e decolagem”, calcula o comandante Jorge Braga. Foram sete voltas no ar, meia hora de espera até o pouso.
As informações são"g1.globo". Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Alan Alves