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Força Aérea Brasileira faz simulações de busca em SC

Encontrar uma agulha no palheiro não é tarefa fácil, diz o ditado popular. Pilotos e observadores da Força Aérea Brasileira (FAB), acostumados a procurar pontinhos de vida na imensidão do mar ou das florestas, sabem muito bem disso.

Para ficar com o olho calibrado, um esquadrão da Base Aérea do Galeão, do Rio de Janeiro, faz exercícios militares em Florianópolis. São simulados buscas e resgates. O treinamento começou no domingo passado e vai até amanhã.

De acordo com a FAB, a capital catarinense foi escolhida para os exercícios por causa do tráfego aéreo tranquilo e pelas condições geográficas – a pista de pouso e decolagem fica perto do mar, onde é feita a maior parte das simulações.

Instrutores participam de ações dentro e fora do país

Um dos treinamentos foi acompanhado pelo Diário Catarinense na tarde de ontem. A bordo de um Hércules C-130, a equipe sobrevoou pontos de terra e mar da cidade.

O grupo que instrui os militares nos exercícios participa de missões como as buscas ao avião da Air France que caiu no Atlântico ao fazer a rota Rio de Janeiro-Paris. O acidente foi em junho do ano passado e provocou 228 mortes.

O pelotão também atuou na operação de resgate do avião da Gol, que caiu na Amazônia, em setembro de 2006, matando 154 pessoas.

Os militares não trabalham só no território nacional. Fazem, em média, três viagens por ano à Antártica para apoio ao programa brasileiro no local. Em janeiro deste ano, foram ao Haiti ajudar as vítimas do terremoto que devastou o país.

– Quando ocorre um acidente em qualquer parte do Brasil, temos de estar totalmente preparados para a operação. É o nosso trablho – explica o suboficial Monteiro, da FAB.

Setenta e quatro militares participam do treinamento que aconetce em Santa Catarina. Eles praticam operações de busca marítima e terrestre, lançamento de fardos e de botes para salvamento em mar. A simulação é feita duas vezes por ano.

Para a formação de pilotos são exigidas 12 missões de uma hora cada. Para observador, sete de duas horas.

– O treinamento de busca e resgate é de suma importância, já que não podemos falhar quando estamos em operação. Os pilotos e observadores não podem ter dúvidas. Têm que ter certeza no cumprimento da missão – diz o major Monsanto.

FONTE:Diário Catarinense

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