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Maringá perde voos por falta de caminhão de combate a incêndio

Diante da retirada dos voos temporários da Gol Linhas Aéreas (que começaram a operar no dia 1º de março), a administração do Aeroporto Silvio Name Junior, em Maringá, afirmou ontem que a cidade não está perdendo linhas aéreas. Os voos temporários 1330 e 1331 que ligavam Salvador até São Paulo foram transferidos para Maringá em decorrência de uma reforma na pista daquele aeroporto. “Não estamos perdendo voos porque eles simplesmente não são nossos”, destacou o superintendente do aeroporto, Marcos Valêncio.

Ele também informou que o custo benefício para operação dos referidos voos não compensava para a companhia aérea. “Na verdade ficava caro para a Gol manter essa aeronave parada, então encaminharam para cá temporariamente, dando mais uma opção para os usuários da nossa região”, frisou. A assessoria de comunicação da Gol reiterou que a retirada dos vôos ocorreu por objetivos estratégicos da companhia. Em nota encaminhada à imprensa, os voos 1330 e 1331 irão operar com autorização especial até o próximo dia 22 de março. A Gol Linhas Aéreas continua operando em Maringá.

O aeroporto regional de Maringá eleva sua categoria para nível 6 ao adquirir um caminhão de bombeiro, modelo AP 2 (Ataque Principal). Outras adequações já foram efetivadas como a contratação de bombeiros – o número do efetivo dobrou. A nova classe aeroportuária permite o trânsito de voos maiores, o que eleva ainda mais o crescimento do aeroporto e a expansão das linhas aéreas. O procedimento de negociação do novo AP 2 deve acontecer na próxima semana, segundo informações do superintendente Marcos Valêncio.

O veículo, de acordo com as normas de segurança, exige capacidade de 7,9 mil litros d’água conta com gerador de espuma, pó químico, entre outras particularidades. “A máquina não é fabricada no Brasil e custa R$ 1,5 milhões e não tem pronta entrega. Em princípio, estamos tentando emprestar de algum aeroporto,” informou. O aeródromo regional tem duas máquinas similares operando.

Uma delas não se enquadra às exigências de segurança da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para combate a incêndio, pois a capacidade é de 5,7 mil litros de jato d’água para apagar incêndio. “Nós temos um caminhão urbano adaptado que serve de apoio e que tem capacidade para mais de sete mil litros de água. A Anac está questionando o formato do veículo, e sem este equipamento, não há abertura de novos voos”, disse Valêncio. Ele ressaltou que o rigor das exigências reflete o crescimento do aeroporto de Maringá e a aviação civil no Noroeste.

Em 2009, foram registrados 319.576 embarques e desembarques, aumento de 47% no fluxo de passageiros em relação ao ano anterior. Esse foi o terceiro maior índice do país, atrás apenas dos aeroportos de Viracopos, em Campinas/SP (com 210%) e Itajaí/Navegantes-SC (com 50%). Em Londrina, o crescimento foi de 13% e o de São José dos Pinhais/Curitiba–PR, de 12%.

FONTE:HNews

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