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Como funciona um ônibus espacial STS-NASA (Atualizado)

Em seus 30 anos de história, o programa do ônibus espacial passou por momentos muito estimulantes e também devastadores. A frota levou astronautas em várias missões de sucesso, resultando em ganhos científicos imensuráveis. Mas esse sucesso teve um custo sério. Em 1986, o Challenger explodiu durante o lançamento. Em 2003, o Columbia se desintegrou durante a reentrada sobre o Texas. Depois do acidente com o Columbia os ônibus espaciais foram mantidos no chão por causa de pendências no replanejamento para melhorar a segurança. O ônibus espacial Discovery, de 2005, deveria ter reiniciado os voos, mas um grande pedaço da espuma isolante se soltou do tanque de combustível externo, obrigando os cientistas a desvendar o mistério - e mantendo a nave no chão. Só em 2006 voltaram as missões, com voos do Discovery e do Atlantis.
O ônibus espacial tem os seguintes componentes maiores:
  • dois propulsores de foguetes de combustível sólido (SRB) - essenciais para o lançamento
  • tanque de combustível externo (ET) - carrega o combustível para o lançamento
  • módulo - carrega os astronautas e a carga.
Uma missão comum acontece da seguinte maneira:
  • entrar em órbita
    • lançamento - o ônibus espacial é lançado da plataforma
    • subida
    • queima na manobra para entrar em órbita
  • órbita - a vida no espaço
  • reentrada
  • aterrissagem
Uma missão comum dura de 7 a 8 dias, mas pode se estender a até 14 dias dependendo dos seus objetivos.
Entrando em órbita
Para um ônibus espacial de 2,05 milhões de kg (4,5 milhões de libras) decolar da plataforma até a órbita de 185 a 643 km (115 a 400 milhas) acima da Terra, ele usa os seguintes componentes:
  • dois propulsores de foguetes de combustível sólido (SRB)
  • três motores principais para o módulo
  • o tanque de combustível externo (ET)
  • sistema de manobra da órbita (OMS) no módulo

Dimensões SRB
  • altura - aproximadamente 46 m (150 ft)
  • diâmetro - 3,7 m (12 ft)
  • peso:
    • vazio - 87.090 kg (192.000 lbs)
    • cheio - 589.670 kg (1.300,000 lbs)
  • propulsão - 11,7 milhões N (2.65 milhões de lb)
Vamos ver esses componentes mais de perto.
Propulsores de foguetes de combustível sólido
Os SRBs são foguetes com combustível sólido que fornecem a maioria da força principal ou propulsão (71%) necessária para fazer o ônibus espacial decolar da plataforma. E os SRBs agüentam todo o peso do módulo do ônibus espacial e do tanque de combustível na plataforma. Cada SRB tem as seguintes dimensões, parâmetros e peças:
  • motor para o foguete com combustível sólido cápsula, propulsor, ignição, bocal
  • propulsor sólido
    • combustível - alumínio atomizado (16%)
    • oxidante - perclorato de amônia (70%)
    • catalisador - óxido de ferro em pó (0,2%)
    • fixador - ácido acrílico-polibutadieno-acrilonitrila (12%)
    • agente de cura - resina de epóxi (2%)
  • estrutura de juntas
  • anéis de borracha sintética entre as juntas
  • instrumentos de vôo
  • sistemas de recuperação
    • pára-quedas (de desaceleração, principal)
    • dispositivos de flutuação
    • dispositivos de sinalização
  • cargas explosivas para separação do tanque externo
  • sistemas de controle de propulsão
  • mecanismo de autodestruição
Pelo fato dos SRBs serem motores de foguetes de combustível sólido, uma vez que eles são ligados não podem mais ser desligados. Por essa razão, eles são os últimos componentes a ser ligados no lançamento.
Motores principais
O módulo tem três motores principais localizados na parte traseira da fuselagem (corpo da nave espacial). Cada motor tem 4,3 m (14 pés) de comprimento, 2,3 m (7,5 pés) de diâmetro na parte mais larga (o bocal) e pesa cerca de 3.039 kg (6.700 lb).
O perfil do ônibus no lançamento e na subida para a órbita
Enquanto o ônibus está cheio de combustível na plataforma, ele pesa cerca de 2 milhões de kg. O ônibus descansa nos SRBs enquanto o pré-lançamento e as preparações para o lançamento final acontecem em T menos 31 segundos:
  1. T menos 31 s - o computador de bordo assume o controle da seqüência de lançamento;
  2. T menos 6,6 s - os motores principais do ônibus entram em ignição um de cada vez (0,12 s de diferença). Os motores criam mais de 90% do seu impulso máximo;
  3. T menos 3 s - os motores principais estão em posição de lançamento;
  4. T menos 0 s - os SRBs entram em ignição e o ônibus é lançado da plataforma;
  5. T mais 20 s - o ônibus se levanta corretamente (180 graus de subida, 78 graus de inclinação);
  6. T mais 60 s - os motores estão com aceleração máxima;
  7. T mais 2 min - os SRBs se separam do módulo e do tanque de combustível numa altitude de 45 km. Os motores principais continuam funcionando;
    • Os pára-quedas dos SRBs se desdobram.
    • Os SRBs vão pousar no oceano a cerca de 225 km da costa da Flórida.
    • Navios vão recuperar os SRBs e rebocá-los de volta para o Cabo Canaveral para processamento e reutilização.
  8. T mais 7,7 min - os motores principais diminuem para manter a aceleração abaixo de 3g's para que o ônibus não se desintegre;
  9. T mais 8,5 min - desligamento dos motores principais;
  10. T mais 9 min - o ET se separa do módulo. O ET se queimará na reentrada;
  11. T mais 10,5 min - os motores OMS são ativados para colocá-lo na órbita mais baixa;
  12. T mais 45 min - os motores OMS são ativados de novo para colocá-lo numa órbita mais alta e circular (cerca de 400 km);
Você está agora no espaço e pronto para continuar sua missão.
Agora, veremos o lugar em que você vai viver enquanto estiver no espaço.
Módulo
Uma vez no espaço, o módulo é sua casa por 7 a 14 dias. O módulo pode ser orientado para que as portas do compartimento de carga fiquem voltadas para a Terra ou para longe da Terra dependendo dos objetivos da missão; na verdade, as orientações podem ser mudadas durante a missão. Uma das primeiras coisas que o comandante irá fazer é abrir as portas do compartimento de carga para esfriar o módulo.

Manobrando o módulo para a reentrada
Esses materiais são projetados para absorver grandes quantidades de calor sem aumentar muito suas temperaturas (grande capacidade térmica). Durante a reentrada, os jatos de direção traseiros ajudam a manter o módulo numa posição de 40 graus. Os gases quentes ionizados da atmosfera, que cercam o módulo, impedem a comunicação por rádio com quem está em terra por cerca de 12 minutos (blecaute de ionização).
Quando a reentrada é bem sucedida, o módulo encontra a parte mais densa da atmosfera e é capaz de voar como um avião. O módulo é projetado com um corpo elevado com asas "delta" voltadas para trás. Com esse projeto, ele pode gerar uma elevação com uma pequena área de asa. Nesse ponto, computadores de vôo fazem o módulo voar. O módulo faz uma série de voltas inclinadas em forma de S para desacelerar sua velocidade de descida enquanto começa a aproximação final da pista. O comandante pega um sinal de rádio da pista (Sistema Tático de Navegação Aérea) quando o módulo está a cerca de 225 km do lugar de aterrissagem e a 45.700 m de altura. Com 40 km, os computadores de aterrissagem do módulo dão o controle ao comandante. O comandante pilota o ônibus em volta de um cilindro imaginário (5.500 m de diâmetro), para alinhar o módulo com a pista e diminuir a altitude. Durante a aproximação final, o comandante inclina mais o ângulo de descida para menos 20 graus (quase sete vezes mais inclinado que a descida de um avião de passageiros comercial).



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Retrospectiva 2009 Aérea: Embraer tem prejuízo de R$ 40,6 milhões

Fabricante registra prejuízo no quarto trimestre de 2008; números totais mostram receita inferior à metade do lucro obtido em 2007
A Embraer anunciou nesta quinta-feira (26/03) que encerrou o quarto trimestre de 2008 com um prejuízo líquido de R$ 40,6 milhões. O resultado negativo contrasta com a receita de R$ 399,7 milhões obtida um ano antes.
Segundo a empresa, o resultado foi impactado por despesas com variação cambial relativa a provisões de hedge. No quarto trimestre de 2007 a companhia teve receita de R$ 12,8 milhões com as variações cambiais. Já nos últimos três meses de 2008 a conta passou a uma despesa de R$ 179,3 milhões.
No total anual, o lucro líquido da Embraer em 2008, de R$ 428,8 milhões, representa menos da metade do R$ 1,185 bilhão registrado em 2007.
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10% das pistas públicas estão fechadas, por risco de acidentes

Das 748 pistas públicas de pousos e decolagens de aeronaves espalhadas por todo o País, 99 (13,2%) estão fechadas por risco de acidentes. Isso é o que mostra um levantamento feito pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Os motivos mais comuns para interdição são a falta de cerco patrimonial para evitar a entrada de animais na pista, pavimentação ruim e perigo aviário. A situação mais complicada é a da Bahia, onde 17 aeroportos pequenos ou aeródromos estão impedidos de funcionar. Também preocupam os Estados de Mato Grosso, com dez aeródromos fechados, e Tocantins, com nove. São Paulo tem apenas um nessas condições. O Brasil tem 3,5 mil aeródromos, mas os privados normalmente contam com mais recursos e apresentam melhores condições. Atualmente, 131 aeroportos públicos recebem operações regulares. Mas, segundo o diretor de Infraestrutura da Anac, Alexandre Gomes de Barros, existem pistas públicas fechadas desde 2005, como a de Magalhães de Almeida (MA). "A interdição é uma medida extrema porque priva a cidade do transporte aéreo", frisou.

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TAM diz que vai manter disciplina de custos imposta por Barioni

No dia em que anunciou a saída de seu presidente-executivo, David Barioni Neto, a cúpula da TAM Linhas Aéreas garantiu que irá manter a disciplina de custos implantada pelo executivo. Apesar da versão oficial da companhia aérea dizer que Barioni teria pedido para sair, fontes informam que a direção da TAM é que decidiu por sua saída. "Em hipótese nenhuma sua partida deve significar que nossa gestão dará menor ênfase aos padrões e à disciplina de custos e execução. Pelo contrário, devemos intensificar a busca por eficiência e produtividade, melhorar práticas e procedimentos e não esquecer que a austeridade é condição para a nossa competitividade", diz documento encaminhado a funcionários pela presidente do conselho de administração da TAM, Maria Cláudia Amaro. Também em nota aos empregados da empresa, Barioni afirma que sua saída foi motivada por um "outro projeto profissional" e que foi uma "decisão difícil". O executivo agradeceu ainda a confiança que lhe foi creditada pela família Amaro, que há pouco menos de dois anos o tirou da rival Gol.

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Venezuela doa caças ao Equador

O presidente Hugo Chávez, da Venezuela, doou seis supersônicos Mirage-50 à aviação militar do Equador. Os aviões, comprados da França há pouco mais de 30 anos na versão III, foram revitalizados, recebendo o motor e o radar do tipo 50. Toda a frota de 22 caças foi desativada em julho por determinação de Chávez. Os jatos entregues à força aérea equatoriana passaram por revisão. Chávez ofereceu ao governo de Rafael Correa linha de crédito para comprar 12 caças usados Atlas-Cheetah, uma configuração do Mirage III desenvolvido pela África do Sul. O lote completo - mais peças, documentação e componentes - é estimado em US$ 90 milhões. O ministro adjunto de Relações Exteriores de Quito, Lautaro Pozo, disse que há outras ofertas em avaliação, referência indireta a aeronaves desse tipo disponíveis em Israel e no Paquistão. O Equador já empregou esse modelo de caça. Atualmente, só duas unidades estão em condições de uso limitado: ambas estariam voando sem os radares.Os jatos Mirage-50 cedidos pela Venezuela tem cinco anos, no mínimo, de vida útil. Levam 4,4 toneladas de cargas de combate. Tem autonomia de 2,4 mil quilômetros e voam a 2.200 km/h. O processo de transferência será acompanhado por mecânicos e pilotos venezuelanos. Em 2008, o Equador comprou 24 Supertucanos, turboélice de ataque da Embraer, um negócios de US$ 230 milhões. A versão escolhida é semelhante à especificada pela Aeronáutica da Colômbia, de dois lugares, com pesada carga eletrônica. A velocidade máxima é de 590 km/h. Leva 1,5 tonelada de armas e duas metralhadoras .50.

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Uma criança morreu nesta manhã dentro de um avião da Ocean Air

Uma criança morreu nesta manhã dentro de um avião da Ocean Air que faria voo São Paulo/Brasília no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo. O voo 6125 decolaria às 9h15m e o pai e a criança estavam sentados nas últimas poltronas do avião.

A criança teria começado a passar mal e a tripulação acionou a equipe de socorro do aeroporto. O pai, nervoso, não queria deixar que a equipe socorresse a criança e sim prosseguir viagem. Porém, a criança morreu às 9h33m.

Segundo informações da companhia aérea Ocean Air, a criança sofria de câncer, estava em estado terminal, e os médicos não conseguiram salvá-la. O sexo da criança não foi divulgado pela companhia.

O pai da criança, segundo a Ocean Air, afirmou que a família é de Juazeiro do Norte, no Ceará, e ele queria que fosse enterrada lá. O pai foi encaminhado à delegacia do aeroporto.
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