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A fábrica de aviões

Gigantescos galpões erguidos junto ao aeroporto de Toulouse, cidade com cerca de 400 mil habitantes situada no sul da França, abrigam duas das principais fabricantes de aeronaves do mundo. Instalada na margem direita da Avenida Claude Gonin, a Airbus decola com números superlativos. É uma das principais fabricantes de aeronaves comerciais e coloca nos céus o maior avião do mundo ainda em produção, o A380. No lado oposto da rodovia, a ATR é destaque mundial na construção de aeronaves para voos de curto e médio alcance (até mil quilômetros de distância), apropriadas para levar rotas aéreas a regiões ainda incipientes, como o interior do Rio Grande do Sul.

Vizinhas nas instalações, as duas empresas são parceiras. A Airbus pertence à European Aeronautic Defence and Space Company (EADS), proprietária de metade da ATR. Os 50% restantes pertencem à Alenia Aeronautica, uma empresa comandada pela Finmeccanica, especialista em aviação comercial e militar e em veículos aéreos não tripulados.

Essa parceria franco-italiana de gestão é reproduzida também no produto final, fazendo com que a linha de produção da ATR esteja espalhada por França e Itália, além da América do Norte. Os modelos começam a ser produzidos em partes. A fuselagem e a cauda, em Nápoles (Itália), seguindo de barco a Barcelona e de lá, por via terrestre, para Toulouse. As asas e as hélices, em Bordeaux e Figeac – ambas na França – respectivamente, transportadas em caminhões. E os motores, no Canadá, levados por via aérea.

Resta aos hangares erguidos em Toulouse abrigar a esteira de produção das aeronaves – em um ritmo mensal de finalização de cinco a seis unidades, em média. A convite da ATR, Zero Hora visitou na sexta-feira, 16 de julho, essa linha de montagem da companhia, que emprega cerca de 900 funcionários, 250 deles dedicados diretamente à produção dos chamados turboélices.

Depois que todas as partes ingressam pelos portões da propriedade da ATR à margem da Claude Gonin, é hora do encaixe das peças, como em um imenso quebra-cabeças. A fuselagem – já com a cauda e o trem de pouso fixados – fica suspensa por braços mecânicos para a colocação das asas. O objetivo dessa manobra é que o corpo da aeronave fique livre de qualquer peso ou pressão para o perfeito e equilibrado encaixe das asas.

O passo seguinte é a colocação, na parte frontal das asas, dos motores PW (Pratt & Whitney) canadenses, seguida da instalação das hélices Hamilton Sundstrand Ratier, de seis lâminas cada. São dois motores por aeronave. Todo esse trabalho é feito em um galpão específico, com altura aproximada de um prédio de cinco, seis andares.

Corpo encaixado, motores acoplados, é hora de rebocar o aparelho até outro galpão. É lá que será instalado o sistema elétrico (um emaranhado de fios conectados a equipamentos eletrônicos de alta precisão). No mesmo galpão, é feita a colocação de poltronas e acessórios internos e a customização dos turboélices (pintura externa e detalhes característicos de cada companhia aérea).

Concluído o serviço, é hora de tornar o sonho de voar realidade. Antes disso, porém, técnicos e engenheiros fazem uma bateria de testes, no solo, simulando situações de voo e conferindo a resposta dos equipamentos. Depois de 10 semanas na linha final de montagem, o avião está pronto para decolar.

Ao sair deste segundo hangar, a aeronave já ingressa no pátio do aeroporto de Toulouse (daí a necessidade de a companhia ter sua sede ao lado do terminal). Permissão concedida para decolagem, pilotos de teste observam o comportamento no ar para futuros ajustes de navegação. Um segundo voo confirma o resultado de eventuais modificações.

De volta ao pátio, é o momento de entrega da chave ao comprador (exatamente como acontece em uma concessionária de automóveis), que faz um voo de reconhecimento com um dos pilotos de sua companhia.

Passado um ano do primeiro movimento para a construção da unidade (ainda no solo de três diferentes países), o ATR, com um valor de venda de cerca de US$ 21 milhões, está pronto para ser levado, pelo ar, até seu destino, onde fará o transporte comercial de passageiros e cargas.




Fonte:Zero Hora por MARCELO ERMEL
Abaixo tem uma Maps
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Pantanal, da TAM, aumenta destinos atendidos de seis para 15

A Pantanal, empresa aérea regional comprada pela TAM no final do ano passado, vai aumentar o número de cidades atendidas de seis para 15 a partir de 23 de agosto.

A nova malha terá 44 voos, sendo que 21 deles serão operados a partir dos aeroportos paulistas de Congonhas e Guarulhos, e dois de Brasília.

As rotas servidas com aeronaves turboélice ATR 42, com capacidade para 45 passageiros, terão como base o aeroporto de Guarulhos, enquanto as que vão decolar ou pousar em Congonhas e Brasília serão operadas com dois jatos Airbus A319, com 144 lugares, e um avião A320, com 174 assentos, também da fabricante europeia.

Os jatos da Airbus foram alugados pela TAM e "estavam em processo de devolução porque seus contratos de leasing estavam próximos do vencimento, mas foram prorrogados até que a Pantanal defina a ampliação e renovação de sua frota própria", afirma a TAM em comunicado.

Em 20 de julho, a quarta maior companhia aérea do Brasil, Azul, anunciou a compra de 20 aviões turboélice modelo ATR 72-600, com opções para mais 20 unidades, em um contrato de cerca de 850 milhões de dólares. Com os novos aviões, a empresa planeja operar destinos distantes até 800 quilômetros de seus principais centros de operação, que incluem o aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP).




Fonte:O Globo (Por Alberto Alerigi Jr.; Edição de Vanessa Stelzer)
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TAM poderá fazer manutenção dos aviões da Pantanal

O Centro Tecnológico da TAM, localizado em São Carlos, interior paulista, recebeu hoje (26/07) um certificado da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) que a dá permissão para realizar serviços de manutenção pesada em aeronaves da Pantanal.

Com a autorização, a operadora poderá fazer a manutenção de todos os cinco aviões da Pantanal modelo ATR-42 , adquiridos no último mês de dezembro. A TAM ainda pode ampliar a oferta de serviços do seu centro de manutenção para atender outros clientes.

O Centro Tecnológico também foi autorizado pela ANAC a realizar serviços simples nos motores PW 120/121/121A das aeronaves ATR-42 e alguns testes operacionais, além de trabalhos de galvanoplastia (banho de níquel e prata).

Além da manutenção pesada, as aeronaves da Pantanal ainda poderão ser reconfiguradas internamente para que se adéqüem ao padrão visual da TAM. A expectativa é que todos os ATR-42 da Pantanal passem pelo complexo de manutenção nos próximos 12 meses.

A TAM também é certificada pelas autoridades aeronáuticas dos Estados Unidos (Federal Aviation Administration - FAA), Europa (European Aviation Safety Agency - EASA), e de diversos países da América do Sul para realizar manutenções programadas. As homologações abrangem aeronaves Airbus A318/319/A320/A321/A330 e Boeing 767, tanto de sua própria frota como de outros clientes, e aviões Fokker-100.

Fonte:Beatriz Olivon, de EXAME.com
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TAM recebe certificação para manutenção de ATR-42

A TAM recebeu autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para realizar serviços de manutenção pesada em aeronaves ATR-42. Com isso, a companhia passa a cuidar integralmente dos aviões da Pantanal, adquirida pela TAM em dezembro. Com a certificação, o centro tecnológico da TAM, unidade de manutenção (MRO), fará também serviços de rotina nas aeronaves.

Em nota, a TAM afirma ter iniciado nesta semana a checagem de um ATR-42 da Pantanal, nas instalações de São Carlos(SP), que será reconfigurada internamente para adequação visual, entre outros quesitos. A TAM tem a expectativa de que os cinco ATR-42 da Pantanal passem por manutenção nos próximos 12 meses.

O centro tecnológico possui ainda certificados internacionais para realizar manutenções programadas em aeronaves Airbus (A318/319/A320/A321/A330), Boeing (767) e Fokker-100, de sua própria frota e de terceiros.


Fonte:Estadão
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Azul amplia frota para Campinas virar polo de voos regionais

Diante da lentidão com que está conquistando espaço no aeroporto paulistano de Congonhas - um dos mais movimentados do país -, a Azul decidiu ampliar o papel de Viracopos como pólo de voos regionais. Para tanto, a aérea anunciou a compra de 20 aeronaves tipo turboélice ATR 72-600, com opção de compra de mais 20 aparelhos. O valor do contrato é de 850 milhões de dólares.

Foto:Divulgação
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Com a ampliação da frota, a Azul pretende aumentar as rotas regionais, passando dos atuais 21 para 25 destinos. As novas aeronaves possuem 70 lugares, tamanho suficiente para atender a demanda das cidades que estão na mira da companhia.

Criciúma (SC), Passo Fundo (RS) e Bauru (SP) seriam exemplos de municípios de perfil semelhantes ao que a empresa busca. "Nessas regiões há um grande potencial de mercado, são regiões com demanda por vôos, mas que não são atendidas ainda por nenhuma companhia", afirmou Pedro Janot, presidente da companhia.

De acordo com Janot, uma vantagem de Viracopos é a maior previsibilidade do tempo de deslocamento até o aeroporto, já que o caminho não costuma ser tão congestionado quanto as vias de São Paulo.

"As pessoas não sabem se demorarão uma ou três horas até Guarulhos, e o serviços prestados em Virapocos, nesse sentido, trazem uma grande vantagem", disse o executivo.

Slots

Atualmente, a Azul conta apenas com oito slots em Congonhas para operar somente nos finais de semana. Isso porque, em abril deste ano, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) fez a distribuição de 202 dos 355 slots disponíveis, e permitiu que a Azul, a NHT e a Webjet ficassem com alguns. A grande maioria, porém, foi distribuída entre a TAM e a Gol, líderes do mercado.

"Estamos à espera de novas distribuições de slots pela Anac, porque para nós seria muito importante estar no maior mercado aéreo nacional, o paulistano", afirmou Miguel Dau, vice-presidente técnico-operacional. Dau defende que, sem providências e investimentos pesados em infraestrutura, gargalos poderão paralisar os maiores aeroportos do país.

"Nos demais países, o gargalo maior é da falta de passageiros. No Brasil, pelo contrário, temos uma grande demanda e um gargalo de infraestrutura", disse Dau. "É preciso investimento para que o sistema aéreo nacional conseguir acompanhar esse crescimento".

Lucro

O break even (ponto onde o total das receitas é igual ao total das despesas) da Azul deve ser atingido em dez anos, segundo Janot. "Estamos muito perto disso, e com um caixa bem eficiente", disse o executivo. "Além disso, mais aeronaves significam menos custo fixo e mais rentabilidade à companhia."

Os ruídos e vibrações das novas aeronaves ATR, encomendadas pela Azul, são semelhantes as de um jato comum, afirmou Dau.

Para tornar os clientes mais fiéis, a companhia está investindo também em um projeto de oferta de 35 canais de tevê aberta, com sistemas de jogos e internet nas aeronaves. "Ainda não posso detalhar mais o plano, mas estamos em busca de recursos de entretenimento compatíveis aos desejados por nossos clientes", disse Dau.


Fonte:Exame por Tatiana Vaz,
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Azul encomenda 40 aviões ATR 72 por US$ 580 milhões

A companhia aérea brasileira Azul Linhas Aéreas encomendou à construtora ATR 20 aviões de transporte regional 72-600 e reservou uma opção de adquirir mais 20, em um contrato que poderá chegar a 580 milhões de dólares, anunciaram nesta terça-feira ambas as empresas no salão aeronáutico de Farnborough (Grã-Bretanha).
A ATR, co-empresa da construtora aeronáutica europeia EADS e da italiana Alenia (Finmeccanica), entregará as aeronaves com hélices a partir do final de 2011.
O pedido foi estimado em cerca de 580 milhões de dólares, incluindo as opções de compra, segundo o preço de catálogo dos aviões.
A Azul é a primeira companhia aérea da América Latina a encomendar os aviões da nova série 600 da ATR.
A companhia conta com essas aeronaves para desenvolver sua rede nacional, que une 21 destinos com aviões da brasileira Embraer.


Fonte/foto: AFP  

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