A primeira coletiva de imprensa realizada no segundo dia do Fórum Mundial de Sustentabilidade 2011 focou as atenções em Richard Branson, fundador e presidente do conselho do grupo Virgin. O empresáio e magnata britânico afirmou que pretende, daqui a cinco anos, usar combustíveis limpos em toda sua frota de aeronaves e que o grupo estuda montar uma companhia áerea brasileira.
Como não podia deixar de ser, Branson abriu a coletiva atacando o carbono, ao dizer que o elemento é o inimigo nesta batalha. Depois, foi só negócios: “100% do lucro das empresas áereas, cada centavo, é investido em economia verde e combustível limpo. Queremos usar algo ecologicamente correto nos aviões e, para isso, contamos com a parceria do Brasil, que está adiantado neste aspecto”, acredita.
Depois, o empresário voltaria a comentar sobre o etanol brasileiro, ao dizer que 100% dos veículos nacionais deviam utilizar álcool como combustível principal, ao contrário dos 70% que existem hoje. “Para muitos países, carros elétricos parecem ser a solução. Mas o Brasil tem algo mais valioso e deveria investir nisso e deixar os veículos híbridos para outros lugares”, acrescentou.
Branson declara, também, que os combustíveis do mundo estão se esgotando. Apesar da informação não ser mais segredo para ninguém, ele completa ao afirmar que conflitos irão surgir quando esses itens acabarem. “Mas há uma grande diferença no Brasil, uma democracia, onde assuntos como esse são debatidos abertamente. No Oriente Médio e na Líbia, por exemplo, esses conflitos estão acontecendo pela primeira vez e são necessários”, comenta.
Virgin Atlantic no Brasil e no espaço
Branson revelou que haviam planos de, ainda neste ano, a sua principal companhia áerea, a Virgin Atlantic, começar a operar no Brasil. Porém, essa estreia foi adiada, pelo menos por um pequeno espaço de tempo. “Nos próximos anos, daqui a três, no máximo, vamos começar a operar no País. Queremos estar aqui o mais rápido possível. Sobre a criação de uma companhia áerea brasileira, ainda estamos discutindo a possibilidade”, adiantou, acrescentando que ele espera usar tecnologia e combustível “verde” quando começar a operar no Brasil. A espectativa do fundador da Virgin é que, em no máximo cinco anos, todos os seus aviões estarão utilizando energia ecologicamente corretas.
Só que uma notícia maior ainda estava para ser revelada: “Em 12 meses, estaremos colocando pessoas no espaço, assim como satélites”, informou Branson, que prometeu, ainda, que essa passagem vai ser mais barata do que uma de avião Rio de Janeiro-Londres.
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