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Nasa aos 54 anos: da conquista da Lua à busca por vida em Marte


Em 1958, a corrida espacial que marcou a disputa entre as duas superpotências da Guerra Fria ganhava uma nova etapa. Em resposta ao lançamento do satélite artificial Sputnik 1 e da cadelinha Laika ao espaço - realizado pela União Soviética um ano antes -, o então presidente americano, Dwight Eisenhower, estabeleceu em 29 de julho a criação da National Aeronautics and Space Administration (Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço), a Nasa. A agência espacial americana cresceu a partir do National Advisory Committee on Aeronautics (Comitê Consultivo Nacional de Aeronáutica), que já pesquisava tecnologia de voo há 40 anos.

Até o momento, os Estados Unidos perdiam a importante batalha espacial para os soviéticos. Em 1961, o russo Yuri Gagarin se tornaria o primeiro homem a orbitar a Terra. O presidente americano John F. Kennedy, então, determinou que a Nasa e a nação deveriam se focar em enviar astronautas à Lua até fim dos anos 1960 - algo de que muitos duvidaram.

Por meio dos projetos Mercury e Gemini, a Nasa desenvolveu a tecnologia e as habilidades necessárias para a jornada. Em 20 de julho de 1969, Neil Armstrong e Buzz Aldrin se tornaram os primeiros homens a pisar na Lua, na missão Apollo 11. Assassinado em 1963, Kennedy não pôde presenciar a conquista.

Em 17 de julho de 1975, a Guerra Fria foi colocada de lado e astronautas soviéticos e americanos tiveram um encontro inédito no espaço. O programa Apollo-Soyuz levou os astronautas Tom Stafford, Donald K. "Deke" Slayton e Vance Brand em um módulo de serviço Apollo.

Tragédias
Antes do sucesso da missão, no entanto, a Nasa enfrentou alguns percalços. No dia 27 de janeiro de 1967, os astronautas Gus Grissom, Ed White e Roger Chaffee morreram durante um teste pré-voo em um incêndio no módulo de comando da Apollo 204. Após o desastre, a Nasa decidiu chamar a missão de Apollo 1, em homenagem aos mortos no acidente.

Além da Apollo 1, outras duas grandes tragédias marcaram a conquista espacial americana. Em 28 de janeiro de 1986, pouco mais de um minuto após seu lançamento no Centro Espacial Kennedy, a nave Challenger se desintegrou, matando sete tripulantes. Em fevereiro de 2003, os sete tripulantes da nave Columbia morreram no momento em que entraram na atmosfera terrestre.

A era dos ônibus espaciais
Depois do sucesso da Apollo, a Nasa focou em criar um veículo reutilizável que pudesse voar regularmente ao espaço, dando início à era dos ônibus espaciais. O primeiro lançamento aconteceu em 12 de abril de 1981, começando com o Columbia e continuando com a Challenger, Discovery, Atlantis e Endeavour.

A era teve fim em 21 de julho de 2011, quando a Atlantis pousou com sucesso no Centro Espacial Kennedy, na Flórida. Foi o 25º pouso noturno, o 78º no Centro e o 133º de um ônibus espacial.

Desde a aposentadoria dos ônibus espaciais, os Estados Unidos ficaram dependentes da Rússia para levar astronautas até a ISS.

ISS
A Estação Espacial Internacional (ISS) começou a ser montada em órbita em 1998. Em 2000, os Estados Unidos e a Rússia estabeleceram a presença humana permanente no espaço, em um projeto que representa o trabalho de 16 nações. Até julho deste ano, já haviam sido realizados 125 lançamentos para a ISS.

Marte
Em 1997, a Mars Pathfinder foi a primeira da frota de espaçonaves que exploraria Marte durante a década. No início de 2012, o robô explorador Opportunity completou oito anos de missão no planeta, com o objetivo de estudar a formação geológica do local.

Agora, a Nasa envia o robô Curiosity, para, segundo a agência, "iniciar dois anos de uma exploração científica sem precedentes em busca de vida no planeta vermelho" no passado. Segundo o subdiretor da Nasa para missões científicas, John Grunsfeld, o pouso do robô será "a missão mais difícil já empreendida pela Nasa na história da exploração robótica planetária". A previsão é que o robô chegue à superfície marciana no dia 6 de agosto.

Cortes no orçamento
Segundo informações da AFP, o orçamento proposto por Barack Obama para o conjunto da agência espacial americana para o ano fiscal que começa em 1º de outubro chega a US$ 17,7 bilhões, uma redução de 0,3% ou de US$ 59 milhões com relação ao orçamento de 2012.

O projeto para 2013 impôs uma redução de US$ 226 milhões ou um corte de cerca de 39% no programa da agência para exploração marciana - de US$ 587 milhões a US$ 361 milhões. A redução fez com que a Nasa começasse a buscar novas ideias para missões não tripuladas para explorar Marte.


As informações são"Jornal Florip".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:

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