A Iberia, ‘ramo’ espanhol do International Airlines Group (IAG), teve em Junho o seu primeiro mês de crescimento do tráfego deste ano, em 3,2%, o que, associado ao incremento propiciado pela compra da BMI pela British Airways à Lufthansa, permitiu à holding atingir neste mês um crescimento médio de 8,9%.
Os dados de tráfego publicados hoje pelo IAG especificam que sem o efeito integração da BMI o crescimento teria ficado em 5,2%, com um incremento do número de passageiros embarcados em 6,1%.
O efeito BMI, porém, também se faz sentir no perfil do crescimento, que passou a ser mais forte no segmento não premium (de tarifas de económica), com um aumento de 9,6%, que nas tarifas de primeira e business (+5,3%).
A informação do IAG indica que em Junho teve crescimento em todos os sectores de rede, com especial realce para as ligações com África e Médio Oriente, nas quais o aumento foi de 26,4%, e médio curso doméstico em Espanha e no Reino Unido, com +25,9%.
Punta Cana - 8 dias - Saída em 04/07
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Seguiu-se o aumento em 6% nas rotas da América do Norte, tradicionalmente consideradas a ‘cash cow’ da British Airways, pelo peso do tráfego premium, com +6%, as ligações internacionais intra-europeias, com +5,4%, as ligações com a América Latina e Caraíbas, com +4,9%, e, por fim, o aumento de 3,8% nas linhas da Ásia e Pacífico.
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Em número de passageiros embarcados, em que o IAG teve um incremento em Junho de 11,6% ou cerca de 523 mil, para 5,048 milhões, o efeito BMI é ainda mais expressivo, com as rotas de África e Médio Oriente a terem um aumento de 34,1% ou 107 mil, para 421 mil, e as domésticas um aumento de 25,4% ou 235 mil, para 1,16 milhões.
O maior aumento absoluto do número de passageiros, em 235 mil, para 2,142 milhões, verificou-se, no entanto, nas rotas internacionais intra-europeias, embora a variação percentual tenha sido de apenas 5,8%, inclusivamente menor que os 6,1% (mais 46 mil, para 802 mil) de aumento nas ligações transatlânticas.
Seguiram-se os aumentos de 5,5% ou sete mil no sector Ásia e Pacífico, para 135 mil, e de 2,6% ou dez mil nas rotas da América Latina e Caraíbas, para 388 mil.
De acordo com os dados do IAG, os crescimentos de tráfego permitiram que em Junho, embora tenha aumentado a capacidade em 5,8% (+2,6% excluindo o efeito BMI), a taxa ocupação média dos voos tenha melhorado 2,3 pontos, para 84%, com apenas uma quebra de 0,2 pontos nos voos domésticos, para 77%.
África e Médio Oriente foi o sector onde os voos tiveram a maior subida da ocupação, em 6,9 pontos, para 79,1%, seguindo-se Ásia e Pacífico, com +2,8 pontos, para 81,9%, América Latina e Caraíbas, com +2,4 pontos, para 85,7%, América do Norte, com +2,2 pontos, para 90%, e voos internacionais intra-europeus, com +0,3 pontos, para 78,9%.
De acordo com estes dados, o IAG teve em Junho no médio curso (agrupando os voos domésticos e os internacionais intra-europeus) um crescimento do tráfego em 9,1%, com um incremento do número de passageiros em 12%, para 3,3 milhões, face a um aumento de capacidade em 8,9%, o que lhe permitiu melhorar a taxa de ocupação média dos voos em 0,2 pontos, para 78,5%.
Em voos intercontinentais, o crescimento do tráfego foi de 8,8%, com +10,8% em passageiros embarcados, para 1,746 milhões, e a taxa de ocupação dos voos subiu três pontos, para 85,6%, uma vez que o aumento de capacidade foi de 5%.
Por companhias, a melhor evolução da taxa de ocupação foi a da British Airways (com BMI), com uma subida de 3,1 pontos, para 85,6%, por aumento do tráfego em 7,1% face a um incremento de capacidade em 4,5%.
A Iberia (com a Iberia Express), que designadamente devido às greves de pilotos esteve com quedas de tráfego até Maio, em Junho teve um crescimento de 3,2% face a um aumento de capacidade em 2,7%, o que lhe permitiu melhorar a taxa de ocupação dos voos em 0,4 pontos, para 85,3%.
No conjunto do primeiro semestre, o IAG (incluindo a BMI desde 20 de Abril) tem um crescimento médio do tráfego em 5,2%, com aumento do número de passageiros embarcados em 3,7% ou 922 mil, para 25,731 milhões, e subida da taxa média de ocupação dos voos em 1,9 pontos, para 78,8%.
No conjunto do semestre o crescimento é impulsionado principalmente pelos voos de longo curso, nos quais o tráfego cresce 6,1%, o número de passageiros embarcados aumenta 6,6%, para 9,395 milhões, e a taxa de ocupação sobe 1,8 pontos, para 80,5%, apesar da capacidade ter um aumento de 3,6%.
Em voos de médio curso, o tráfego cresce 1,7%, o número de passageiros aumenta 2,1%, para 16,336 milhões, e a taxa de ocupação sobe 1,9 pontos, para 72,7%, mas neste caso também porque a capacidade baixa 1%.
Por companhias, os dados indicam que a British Airways tem crescimento do tráfego no semestre em 9,1%, face a um aumento de capacidade em 5,9%, e melhora a taxa de ocupação em 2,3 pontos, para 77,7%.
Na Iberia, a taxa de ocupação também aumenta, em 1,3 pontos, para 81,7%, mas neste caso porque a queda do tráfego, em 3,6%, foi menor do que a redução de capacidade, que baixa 5,2%.
As informações são"Presstur".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Patricia McInnes Queiroz