A easyJet anunciou hoje que prevê concluir o exercício 2011/2012, a 30 de Setembro, com aumento do lucro antes de impostos entre 12,9% e 21% em relação a 2010/2011 e entre 81,8% e 94,8% face 2009/2010.
Ao apresentar o balanço do trimestre terminado a 30 de Junho, que a sua CEO, Carolyn McCall, disse evidenciar que a low cost mantém bons desempenhos operacionais e financeiros, a low cost indicou que prevê 280 milhões a 300 milhões de libras de lucros antes de impostos, quando em 2010/2011 tivera 248 milhões e em 2009/2010, 154 milhões, justificando que essa previsão decorre da continuação de um “forte” desempenho operacional e financeiro “combinado com a queda do preço do jet fuel”.
O balanço, em que não constam os resultados do trimestre, mostra que a operação da easyJet esteve mais rentável, designadamente, do lado das receitas, pela subida da ocupação dos voos, e, do lado dos custos, pela redução dos custos com combustíveis.
A low cost indica que recebeu mais 2,8% por lugar de avião que teve no mercado, para 57,58 libras (cerca de 73,8 euros), enquanto o custo baixou 3%.
Estas variações, no entanto, são também influenciadas, positiva e negativamente, pela desvalorização do euro em relação à libra.
Nas receitas, essa desvalorização (em 4,7%) pesa negativamente, pois a câmbios constantes a easyJet teria um aumento da receita por lugar em 4,7%. Do lado dos custos, o impacto é inverso, pois sem a desvalorização, neste caso em 8,5%, o custo por lugar teria um aumento de 1% sem incluir os combustíveis.
Em valores publicados no balanço, a informação da easyJet indica que para um aumento do número de lugares de avião que teve no mercado no trimestre terminado a 30 de Junho em 7,5%, para 17,9 milhões, o número de passageiros (lugares vendidos) aumentou 10,9%, para 16%, o que significa aumentou a percentagem de lugares vendidos em 2,8 pontos, para 89,1%.
Este factor, para o qual contou, segundo indica, o facto de o “tempo inclemente” no Norte da Europa ter gerado “forte procura das rotas de praia”, foi o que lhe permitiu ter um aumento da receita da venda de lugares em 10,7%, para 1.015,9 milhões de libras (cerca de 1,3 mil milhões de euros), tendo um aumento médio de 3% na receita por lugar, para 56,62 libras, ainda que a receita total a dividir pelo número de passageiros a câmbios constantes tenha baixado 0,4%, para 64,65 libras (cerca de 82,9 euros).
O balanço destaca que este desempenho reflecte opções designadamente a nível da gestão da capacidade, focando os aumentos em mercados com “potencial para gerar yields mais elevados”, entre os quais cita, pela positiva, França, com +13%, Suíça, também com +13%, e Itália, com +6%, enquanto, pela negativa, como exemplo de redução em mercados menos rentáveis, cita a decisão de acabar com a base de Madrid, que “gerava o mais baixo retorno de toda a rede”.
As informações são"Presstur ".Sempre é citado o link de referência.
easyJet sobe previsão de lucros com aviões mais cheios e jet fuel mais barato
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