A Air France anunciou que em final de Junho vai apresentar um novo modelo de acordos para serem assinados pelas diversas organizações de profissionais.
No final de 2014, a companhia visa aumentar a sua eficiência econômica em 20%, “limitando mudanças nos salários e por aumento da eficiência do tempo de trabalho, através da não reposição de empregados que saem e por processos de melhoria”.
A Air France prevê assim que entre Dezembro de 2011 e Dezembro de 2013 o número de empregos diminua em 5.122, no total de 49.301 (empregos sob contrato francês). O número de saídas naturais não substituídas durante este período está previsto em 1.712. “O número de excesso de efetivos no final de 2013 está previsto em 3.410, ou seja, 6,9% dos funcionários em 31/12/2011”, este número será dividido em 2.056 em tripulações de terra (6,4%), 904 em tripulações de cabine (6,8%) e 212 pilotos (5,4%).
A Air France já tinha anunciado a sua intenção de reestruturar as suas operações de curto e médio curso, através dos hubs de Paris Charle-de-Gaulle, Paris –Orly, e as suas três bases regionais de Marselha, Nice e Toulouse. A companhia indica ainda que vai agrupar as operações da Airlinair, Brit Air e Regional, num novo hub regional que vai permitir uma “redução de custos em 15% e oferecer aos clientes uma série de serviços adapto e mais competitivos, para viagens de negócios e lazer em França e no resto da Europa”.
A companhia visa também aumentar o sector do lazer, pelo que vai desenvolver a sua subsidiária Transava France, que vai ter em 2013 um aumento de frequências existentes e ter novas rotas à partida de Paris-Orly, Lyon e Nantes.
“Não haverá rotas ou frequências da Air France transferidas para a Transava France”, afirma a companhia.
No plano da reposição das operações de longo curso, a Air France vai implementar “um grande programa de investimento, representando milhares de euros em novas cabines que serão gradualmente implementadas”.
A nível de serviços de aeroportos, a Air France vai aumentar a utilização de novas tecnologias, com vista a “providenciar canais mais fáceis e rápidos aos passageiros nas novas infra-estruturas, nomeadamente, o satélite de embarque S4, em Paris Charçes-de-Gaulle”.
No sector de carga, a companhia vai continuar a “acelerar os esforços feitos nos últimos três anos para reduzir custos e melhorar as operações econômicas” e no sector de manutenção vai continuar a sua estratégia de crescimento de receitas, “especialmente através do crescimento do sector de “equipamentos e motores”.
As informações são"Presstur".Sempre é citado o link de referência.
