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FAB simula guerra aérea em fronteira


Houve guerra aérea durante cinco dias na divisa entre o Brasil e a Venezuela. Até ontem, ao longo de 700 quilômetros, turboélices de ataque leve A-29 Super Tucano, da Força Aérea Brasileira e jatos chineses K-8W Hongdu, da Aviação Militar Bolivariana (AMB), trataram de blindar o espaço contra invasores de todos os tipos - traficantes, principalmente.
Um cenário diferente: a Venbra VI, iniciada no dia 21, foi realizada sobre a região da Amazônia, que é dominada por lagos e pelas savanas onde, nessa época, a temperatura é mais amena e a chuva é intensa. A FAB operou a partir da base de Boa Vista, em Roraima. A AMB lançava suas aeronaves de Santa Élena del Uairén, a apenas 15 quilômetros do território brasileiro.
Foram mobilizados 10 aviões venezuelanos, e quatro ou cinco brasileiros, entre os quais os grandes jatos de vigilância e controle, do Esquadrão Guardião, montados sobre o birreator ERJ-45, da Embraer, caracterizados pela antena externa, fixada na parte superior da fuselagem. A varredura do radar cobre cerca de 350 km. Na operação Venbra VI a característica mais usada foi a de detecção de alvos a baixa altura.
O comandante do grupo da Aeronáutica do Brasil no exercício, brigadeiro Marcelo Mário Coutinho, disse ontem que foram empregadas no ensaio, cerca de 200 horas de voo, e que 'todas as 21 saídas de interceptação executadas foram bem sucedidas'. O inimigo foi representado por monomotores Caravan. As decolagens de combate sob regime de alerta, eram realizadas em dez minutos a partir da ordem de partida. O piloto só tomava conhecimento da missão quando já estava no ar e tomando rumo.
Batismo. A Venbra marcou a estreia em ação do jato K-8W1, chinês, comprado pelo governo venezuelano em 2008. Destinado inicialmente a treinar pilotos, o Hongdu acabou recebendo facilidades para utilização no ataque ao solo. Relativamente barato, cotado a US$ 10,5 milhões - pouco acima do preço do turboélice Super Tucano - o caça leva uma tonelada de carga externa e dois canhões de 23 mm. Tem alcance de 2,2 mil quilômetros. Os três A-29 do Esquadrão Escorpião, de Boa Vista, são armados com 1, 5 tonelada de bombas, foguetes e misseis, além de empregarem duas metralhadoras .50 de cadência média.
Durante a operação bilateral, dois pilotos venezuelanos participaram, na condição de observadores, de 11 voos a bordo dos Super Tucano, atuando como interceptadores. O turboélice da Embraer esteve a ponto de ser comprado pela aviação militar da Venezuela. Em 2006, estavam sendo negociadas 24 unidades. Todavia, a administração do então presidente George W. Bush, dos EUA, vetou a operação invocando o fato do caça utilizar sistemas eletrônicos americanos. O negócio não saiu.
Os Super Tucano da FAB executaram 21 interceptações


As informações são"".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Samuel Pereira da Silva

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