Um revés não pensado pela direção do grupo LAN ocorreu na quinta (5), quando a Suprema Corte do Chile rejeitou as apelações feitas pela companhia e também pela brasileira TAM para a suspensão de algumas das medidas exigidas pelo Tribunal de Defesa da Livre Concorrência, o TDLC, para aprovação da fusão e surgimento da Latam.
O TDLC condicionou a fusão das empresas, que dará origem a Latam, a maior companhia aérea da América Latina, avaliada em US$ 12,140 bilhões, ao cumprimento das 14 medidas.
Ao recusar o recurso, a principal corte chilena pode ter colocado um entrave a ser assumido. A direção da LAN, em comunicado expedido logo após o resultado do julgamento, afirmou que continuará o processo dentro das condições anunciadas, apesar das medidas contrárias a três das 14 medidas que considerou ilegais e inconstitucionais. Entre elas estão a relação de códigos compartilhados e quatro frequências operacionais para Lima. Os preços nas rotas entre São Paulo e Santiago e Santiago-Rio de Janeiro não poderão sofrer aumentos, bem como as tarifas de carga.
Caso as medidas tivessem recebido aprovação, a intenção da LAN e da TAM era anunciar oficialmente a constituição do grupo para a data próxima de 12 de maio.
Em outras medidas estabelecidas pelo Tribunal, estão as exigências em aumentar as ofertas de viagem com São Paulo, a extensão de benefícios do programa de passageiros frequentes, o incremento de rotas entre Santiago e cidades brasileiras, além do congelamento da oferta de assentos disponíveis, sem oposição ao ingresso de novas empresas aéreas.
As informações são"brasilturis".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Alan Alves