Há uma nuvem de fumo perturbadora, e a certeza de que algo de muito grave aconteceu em Manhattan. O astronauta norte-americano Frank Culbertson estava na Estação Espacial Internacional mas só agora divulgou as imagens do atentado de 11 de Setembro vistas do espaço.
A nuvem de fumo que saía das Torres Gémeas foi tão intensa que pôde ser vista a mais de 300 quilómetros da Terra. As notícias sobre os atentados chegaram depressa à Estação Espacial Internacional, mas Culbertson nem precisou de as ouvir para perceber que tinha acontecido uma catástrofe.
O astronauta estava com dois cosmonautas russos – Vladimir Dezhurov e Mikhail Tvurin – a orbitar em volta da Terra quando passaram sobre Nova Iorque e viram a nuvem de fumo. Começou a filmar e registou o momento da derrocada da segunda torre.
“Não sabia exactamente o que se estava a passar, mas soube que era muito mau porque a nuvem era grande e percebia-se que havia destroços a cobrir Manhattan. Foi realmente doloroso, foi como ver uma grande ferida no meu país”, contou ao Huffington Post. Estava a ler um romance de Tom Clancy, e de repente pareceu-lhe estar a viver esse romance.
Culbertson também se lembra de sentir que era muito irónico estar a bordo de uma nave espacial com a missão de melhorar a vida na Terra a assistir à destruição dessa vida com “um acto tão terrível”. Nessa altura, a mensagem que enviou nada teve a ver com a sua missão: “Estou a ver Nova Iorque e o fumo dos incêndios. As nossas orações e pensamentos vão para as pessoas que estão aí”. E adiantou: “Espero que as pessoas responsáveis por isto sejam levadas à justiça.”
Estar longe da Terra naquele dia poderá parecer um alívio, mas para o astronauta norte-americano foi uma imensa solidão. “É difícil descrever como é ser o único americano fora do planeta num dia como este. Sinto que deveria estar aí com todos vós, a lidar com isto, a ajudar de alguma forma. É devastador.”
O vídeo e as fotos captados por Culbertson foram agora divulgados pela NASA. Culbertson já está reformado.
As informações são"Público.pt".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Alan Alves
A nuvem de fumo que saía das Torres Gémeas foi tão intensa que pôde ser vista a mais de 300 quilómetros da Terra. As notícias sobre os atentados chegaram depressa à Estação Espacial Internacional, mas Culbertson nem precisou de as ouvir para perceber que tinha acontecido uma catástrofe.
O astronauta estava com dois cosmonautas russos – Vladimir Dezhurov e Mikhail Tvurin – a orbitar em volta da Terra quando passaram sobre Nova Iorque e viram a nuvem de fumo. Começou a filmar e registou o momento da derrocada da segunda torre.
“Não sabia exactamente o que se estava a passar, mas soube que era muito mau porque a nuvem era grande e percebia-se que havia destroços a cobrir Manhattan. Foi realmente doloroso, foi como ver uma grande ferida no meu país”, contou ao Huffington Post. Estava a ler um romance de Tom Clancy, e de repente pareceu-lhe estar a viver esse romance.
Culbertson também se lembra de sentir que era muito irónico estar a bordo de uma nave espacial com a missão de melhorar a vida na Terra a assistir à destruição dessa vida com “um acto tão terrível”. Nessa altura, a mensagem que enviou nada teve a ver com a sua missão: “Estou a ver Nova Iorque e o fumo dos incêndios. As nossas orações e pensamentos vão para as pessoas que estão aí”. E adiantou: “Espero que as pessoas responsáveis por isto sejam levadas à justiça.”
Estar longe da Terra naquele dia poderá parecer um alívio, mas para o astronauta norte-americano foi uma imensa solidão. “É difícil descrever como é ser o único americano fora do planeta num dia como este. Sinto que deveria estar aí com todos vós, a lidar com isto, a ajudar de alguma forma. É devastador.”
O vídeo e as fotos captados por Culbertson foram agora divulgados pela NASA. Culbertson já está reformado.
As informações são"Público.pt".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Alan Alves