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O aviso de “desligar os celulares ao fechamento das portas da aeronave” está prestes a sofrer uma reformulação. Pelo menos é o que garante fazer a TAM, em seus voos domésticos, até o fim deste primeiro semestre. A companhia reuniu a imprensa em seu megalounge montado na última edição da São Paulo Fashion Week, que terminou na sexta passada, para anunciar o resultado de uma parceria pioneira nas Américas. A empresa firmou contrato com a joint venture OnAir, das gigantes Airbus e Sita, para o fornecimento da tecnologia para uso de celulares em aviões. Difundido em todo o mundo, o sistema permitirá que até 12 celulares fiquem ativos simultaneamente. Isso inclui a possibilidade de troca de SMS, envio de dados por smartphones e uso de internet em laptops com modem.

A notícia é animadora, tendo em vista que o Brasil será o primeiro País das três Américas a adotar o sistema de telefonia a bordo, que continua proibido nos Estados Unidos pela Federal Communications Commission, uma espécie de Anatel americana. Aqui, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) concedeu autorização para uso experimental, ficando a TAM responsável de informar os passageiros quais operadoras oferecerão o serviço, bem como enviar à agência relatórios semestrais sobre os resultados obtidos.

A assessoria de imprensa da Anatel , frisou à reportagem do JC que só funcionarão aparelhos certificados pelo órgão. Logo, celulares importados podem não funcionar em céus tupiniquins.

Assim que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) bater o martelo final, a líder em voos na América do Sul poderá pôr em prática a novidade, que já é compatível com duas de suas aeronaves e, no próximo ano, com mais duas outras recém-adquiridas. Embora tanto a OnAir quanto a TAM garantam a segurança dos passageiros, a Anac ainda avalia se a instalação pode causar algum risco à navegabilidade do avião. Segundo o órgão regulador, faltam poucos detalhes técnicos para o uso ser liberado, algo que deve ocorrer nos próximos meses. De acordo com a assessoria de imprensa da agência, depois disso, as leis que regem a aviação comercial brasileira deverão ser reformuladas.

Mesmo o contrato da TAM com a OnAir permitindo apenas 12 aparelhos funcionando ao mesmo tempo, a companhia avaliará se o limite será suficiente ou deverá ser ampliado. No caso dos demais equipamentos (smartphones e PCs portáteis), o uso será irrestrito. Porém, respeitando o detalhe principal: o avião deverá estar com, no mínimo, 3 mil metros de altitude. Sim, durante decolagens e pousos os comissários continuarão pedindo que seu aparelho eletrônico seja desligado. Isso evita falhas no serviço de telefonia e problemas na infraestrutura das operadoras, instalada em terra.

Quanto ao preço, espera-se sangue no ringue da telefonia móvel brasileira. O valor que será cobrado ao usuário pelos serviços é de responsabilidade de cada operadora. E isso inclui as tarifas das chamadas efetuadas nas nuves, além dos dados trocados on board. De acordo com a TAM, os valores serão debitados na conta telefônica sem nenhum ônus à companhia aérea. A tecnologia OnAir é utilizada na Europa, Ásia, Oriente Médio, e já começa a ser adotada na Oceania.

FONTE:JC OnLine

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