Mostrando postagens com marcador Vasp. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Vasp. Mostrar todas as postagens
Grupo12Aérea

Terminal que desabou em Guarulhos tinha trincas e infiltração, diz TCU

Fiscalização do Tribunal de Contas da União (TCU) no terminal remoto do aeroporto internacional de Guarulhos (SP), entregue no início de 2012 e que custou à Infraero R$ 85,7 milhões, encontrou problemas como trincas no piso e indícios e vazamento no telhado ou tubulação, indicando que os serviços foram “executados com qualidade deficiente.”

No dia 2 de dezembro de 2011, uma parte da estrutura auxiliar de sustentação dos dutos de ar condicionado do terminal cedeu, deixando duas pessoas feridas. O acidente aconteceu no momento em que o governo realizava uma entrevista coletiva para anunciar a antecipação da abertura do terminal que, por conta disso, acabou adiada.

Aprovado na última quarta-feira (22) pelo plenário do tribunal, o relatório aponta ainda “conduta omissiva” da Infraero no acompanhamento da obra, entregue à construtora Delta com dispensa de licitação e sob a justificativa de ser emergencial. Afirma ainda que a estatal cometeu irregularidade ao receber o terminal “sem que a obra estivesse satisfatoriamente concluída.”

Apesar dos problemas, a conclusão da fiscalização do TCU é que a obra “não apresenta patologias significativas”, já que as irregularidades foram solucionadas e os “vícios construtivos não são considerados graves.” De acordo com a Infraero, a Delta concluiu na quarta-feira (22) a correção dos problemas.
Os fiscais do TCU realizaram a vistoria entre os dias 27 de setembro e 5 de novembro de 2012.
O terminal tem 12,2 mil metros quadrados e é chamado de remoto porque fica desconectado do aeroporto – está a cerca de 2 quilômetros dos terminais 1 e 2. Ele foi construído na área onde ficava o antigo galpão de cargas da Vasp.
Trincas com 5 cm de espessura
Segundo o relatório, as trincas foram encontradas “essencialmente” no saguão de embarque do terminal remoto “com maior incidência próximo à porta de entrada do terminal, estendendo-se até a área de check-in.” Elas tinham espessura “da ordem de 5 cm” e “vários metros de comprimento em direções difusas.”

No momento da fiscalização, as trincas atingiam a laje de concreto que constitui o piso do terminal, mas não eram aparentes porque ainda não haviam rompido a manta vinílica que reveste o piso. Elas foram notadas pelos fiscais porque provocavam depressões nessa manta.

O relatório aponta que o problema requeria atenção por conta da “espessura considerável” das trincas, que poderiam causar desconforto aos usuários e até mesmo acidentes.

Além disso, o documento relata que foram observadas manchas de umidade na parede do mezanino do terminal, revelando “possíveis infiltrações no telhado ou vazamentos em tubulações.”

Questionada sobre as conclusões do relatório, a Infraero informou que, no final de 2012, enviou comunicado à Delta Construções S/A, responsável pela construção do terminal 4 de Guarulhos, solicitando as correções apontadas pelo TCU o que, segundo a estatal, já foi feito. A Infraero informou ainda que não houve custo adicional por essas correções, pois os serviços foram realizados durante a garantia da obra.

As informações são"G1 por Fábio Amato ".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Karina Souza Santos
Read More
Grupo12Aérea

Donos da Gol Linhas Aéreas são acusados de manobrar licitação de R$ 8 bilhões

Uma ação na Justiça do Distrito Federal questiona uma manobra da família Constantino, dona da Gol Linhas Aéreas, para controlar quase a metade do transporte público de Brasília - um negócio que está pela primeira vez em licitação e que deve render R$ 8 bilhões em dez anos. Embora uma lei distrital proíba que um mesmo grupo econômico explore mais de 25% da frota de ônibus da cidade, as empresas administradas pelos herdeiros do patriarca Nenê Constantino já asseguraram 24% e estão no páreo para abocanhar mais 16%.


A situação suscitou questionamento no Tribunal de Justiça do DF, que avalia pedido de um dos consórcios concorrentes para anular todo o processo, em curso desde o ano passado. Para o governo de Agnelo Queiroz (PT), apesar da provável concentração do serviço nas mãos da família, não há irregularidade. Há décadas fatiado pelos Constantino e outros dois grupos, que vinham operando sem contrato, os ônibus do DF serão divididos agora em cinco lotes ou “bacias de transporte”, desenhados conforme a região atendida. A briga pelo maior deles, com 640 veículos, foi vencida pela Viação Pioneira, registrada em nome de duas filhas de Nenê, Auristela e Cristiane.

Pela regra do edital, não podem concorrer no mesmo lote ou em lotes distintos empresas que tenham controle societário ou administradores comuns. Diante disso, os Constantino inscreveram na disputa por outro lote, com 417 ônibus, a Viação Piracicabana, com sede em Piracicaba (SP). A empresa tinha como sócios e administradores outros quatro filhos de Nenê - Henrique, Ricardo, Joaquim e Constantino Júnior -, que se retiraram do comando dos negócios um mês após o lançamento do edital. No lugar deles, foi nomeado um grupo de funcionários. A família continua, contudo, acionista da Comporte Participações, holding que controla a Piracicabana e outras firmas.

A disputa por quatro dos cinco lotes já está definida. Se ficarem com o último, os Constantino serão hegemônicos no controle dos ônibus da capital federal. Outros barões do transporte em Brasília, como o empresário Wagner Canhedo, dono da extinta Vasp, já estão de fora, ao menos oficialmente. A família Amaral, do ex-senador Valmir Amaral, concorre indiretamente com os donos da Gol, por meio do Consórcio Metropolitano, para ficar com a fatia restante do serviço. Uma das empresas do grupo pertence à ex-mulher do parlamentar.

Aval


A movimentação dos Constantino tem aval do governo do Distrito Federal, que elaborou parecer a respeito. O secretário de Transportes, José Walter Vazquez Filho, diz que, embora se trate de um negócio em família, não se configura, do ponto de vista jurídico, a formação de um único grupo econômico. Isso porque não há pessoas em comum nos quadros de sócios e de administradores das duas viações. Além disso, as estruturas operacionais, ao menos por ora, são distintas. “Só posso atuar com base no que está na lei. Não posso presumir que os irmãos vão se juntar para explorar o serviço”, disse Vazquez. No papel, os donos das duas empresas só são sócios na Expresso União, do Rio.

A ação no TJ do DF foi ajuizada pelo Consórcio Sogima, desabilitado pela Comissão Especial de Licitação. O tribunal negou liminar para suspender o processo, alegando ser necessária análise aprofundada dos documentos. Procurada pelo Estado, a Comporte Participações, dos Constantino, informou que os quatro filhos de Nenê estão fora dos negócios da família em Brasília há anos. Segundo a holding, não há qualquer relação societária, administrativa ou operacional entre as viações Piracicabana e Pioneira. A Comporte sustenta que as alterações no comando da Piracicabana não têm a ver com a licitação no DF.


As informações são"Agência Estado".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Karina Souza 
Read More
Grupo12Aérea

STJ decide suspender falência da Vasp


O Superior Tribunal de Justiça (STJ) divulgou nesta quarta-feira (7) que suspendeu a decisão da Justiça paulista que converteu a recuperação judicial da Viação Aérea São Paulo (Vasp) em falência.
A companhia aérea teve a falência decretada em 2008 e tem uma dívida avaliada em aproximadamente R$ 5 bilhões, sendo cerca de R$ 1,5 bilhão em passivos trabalhistas.
De acordo com o juiz da massa falida da empresa, Daniel Carnio da Costa, contudo, a decisão não é definitiva e cabe recurso.
A decisão de cassar a falência é do ministro Massami Uyeda, levando em conta a “necessidade da prevalência do princípio da preservação da empresa em detrimento dos interesses individuais de determinados credores”. O ministro entendeu que esses credores impediram que a empresa cumprisse em parte o plano de recuperação judicial, “prejudicando toda a massa de credores e de empregados da Vasp, violando, assim, o princípio da continuidade da empresa”.
“Determinados credores impediram que a empresa cumprisse em parte o plano de recuperação judicial, visando à satisfação de seus interesses individuais e em manifesto conflito de interesses com a massa falida”, diz o ministro, em nota do STF.

Carnio da Costa afirmou que ainda não foi comunicado oficialmente da decisão, mas disse ter sido informado pelo administrador da massa falida que é ela passível de recursos. “Quem recorre nesse processo é o administrador judicial. Ele já está estudando as formas de interposição dos recursos”, disse.

Carlos Duque Estrada, advogado de cerca de 800 ex-funcionários da Vasp, disse que a decisão do STJ não altera em nada a ação civil pública que corre contra a massa falida, porque ela também é contra o grupo Canhedo (do ex-presidente da Vasp, Wagner Canhedo). A ação pede o pagamento a cerca de 7.000 ex-funcionários, disse.

Estrada afirmou, porém, que entrará com recurso da decisão do STJ como parte interessada – ele representa do Sindicato dos Aeroviários do Estado de São Paulo. “Pretendemos entrar com agravo regimental”, afirmou.

Estrada explicou que os trabalhadores que estão recebendo pagamentos da massa falida são aqueles que trabalharam na empresa até a decretação da falência, em 2008, mas que os demais, que saíram antes, ainda não começaram a receber.
Leilões com objetos da companhia aérea têm sido realizados para captação de recursos para o pagamento dos credores. Um deles está marcado para o dia 26 de novembro, com quatro lotes de sucatas de aviões para reciclagem. O segundo, no dia 29 de novembro, reúne 20 lotes com peças para colecionadores.
No começo deste ano, uma aeronave Boeing 737-200 da Vasp foi arrematada em leilão por R$ 133 mil, de acordo com informações do Tribunal de Justiça de São Paulo. A aeronave, que era avaliada em R$ 100 mil, está inteira, mas não tem mais licença para voar.
As informações são"G1".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Douglas Pereira

Read More
Grupo12Aérea

Aviação-Justiça: Vasp indenizará em R$ 20 mil cliente impedido de ver o pai ainda vivo

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) determinou que seja paga uma indenização de R$ 20 mil a um passageiro que não conseguiu ver o pai ainda vivo em função de atrasos nos voos da Vasp em 1999. 

A Vasp, da qual só resta a massa falida, e a Transbrasil foram condenadas pelo dano moral causado a um passageiro que não viu seu pai antes de falecer após atraso de nove horas no voo. 

O pai dele estava na UTI e ele acabou chegando, com o atraso, poucas horas após a morte do pai. 

A Vasp argumentou que não era caso de indenização porque a situação não estava prevista na Convenção de Varsóvia, conjunto de normas para padronizar as regras da aviação da qual o Brasil é signatário. 

Para a relatora do caso, ministra Isabel Gallotti, houve negligência das companhias aéreas, que, sabendo da situação de desespero do passageiro, não atuaram com presteza na busca de uma solução para encaminhá-lo ao destino o mais rápido possível. 

Segunda ela, eles ficaram discutindo entre si de quem era a responsabilidade pelo transporte, em razão de problemas ocorridos com aviões das duas empresas. 

A decisão aumentou a indenização anterior, que havia imposto uma indenização de R$ 5 mil.


As informações são"Jornal A Cidade via FolhaPress".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Douglas Pereira da Silva
Read More
Grupo12Aérea

Congonhas: área da antiga Vasp está contaminada

Uma área de 170 mil m² dentro do Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, está contaminada por pelo menos 69 toneladas de resíduos tóxicos, entre combustível, solvente e metais pesados. Trata-se do terreno onde estavam os aviões-sucata da Vasp, que já estão sendo retirados para abrir espaço para obras de ampliação que desafogariam o aeroporto.


Terreno de 170 mil m2 só poderá ser usado a partir de 2015
Foto:Ernesto Rodrigues/AE

Agora, na melhor das hipóteses, o local só poderá ser usado a partir de 2015, porque a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) lançou um edital e deu 15 meses para uma empresa privada fazer um diagnóstico e "limpar" a área.
A contaminação do local, porém, já foi atestada pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), que concluiu que pelo menos 89 mil m² daquela área estão comprometidos ou representam risco potencial de contaminação. O restante do terreno carece de um laudo conclusivo, mas já consta como "área suspeita".
O interesse em usar esse terreno para desafogar o aeroporto é tanto que a Infraero pediu autorização judicial à massa falida da Vasp e vai arcar com os R$ 221 mil da descontaminação - segundo a legislação ambiental, as duas seriam corresponsáveis no processo.
Para se ter uma ideia, todo o terminal de passageiros de Congonhas tem apenas 51 mil m²; o pátio de aeronaves, 77 mil m² e somente 23 posições de estacionamento de aviões. A área da Vasp resolveria um grande gargalo do aeroporto: a falta de espaço para as aeronaves pararem.
O último entrave para incorporar de vez o terreno à área operacional do aeroporto eram os aviões-sucata que permaneciam ali, mas os últimos quatro foram desmontados nesta semana.
Vizinhança. Além das 69 toneladas de produtos químicos, sete tanques de combustível subterrâneos usados pela Vasp e diversos outros líquidos inflamáveis (como lubrificantes, tintas e solventes) serão retirados do local.
Um raio de 200 metros no entorno do terreno também será investigado para saber se há risco de contaminação também nos imóveis vizinhos. / COLABOROU RODRIGO BURGARELLI


As informações são"Nataly Costa - O Estado de S. Paulo".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Alan Alves 
Read More
Grupo12Aérea

Aéreas falidas ainda buscam na Justiça indenização de R$ 4,6 bilhões


Empresas aéreas falidas (Varig, Vasp, Rio Sul e Nordeste) movem até hoje ações na Justiça contra a União pedindo indenização pelos prejuízos que alegam ter sofrido com o congelamento do preço das tarifas durante o Plano Cruzado (1986–1992). No total, as ações pedem ressarcimento de R$ 4,633 bilhões, em valores de 2011.
Oficialmente falida desde 2008, a Vasp foi a primeira a procurar a Justiça para requerer a reparação, em 1992. Essa ação está sob análise do Superior Tribunal de Justiça (STJ), assim como as movidas por Rio Sul e Nordeste – a Rio Sul era subsidiária da Varig , e a Nordeste foi adquirida por ela depois.

A ação movida pela Varig é a mais adiantada: está no Supremo Tribunal Federal. O STJ deu ganho de causa à empresa, que pede indenização de R$ 2,589 bilhões, mas a União recorreu ao STF contra a decisão.

Em dificuldades financeiras, a Varig acabou dividida em duas. A “velha” Varig, que ficou com as dívidas, teve a falência decretada em agosto de 2010. Mas as autorizações de voo e a marca Varig hoje pertencem à Gol, que pagou, em 2007, US$ 320 milhões.

A Transbrasil, empresa aérea que teve a falência decretada em abril de 2002, foi a única que conseguiu garantir a indenização. Em dezembro de 1998, a Justiça determinou à União que pagasse à empresa R$ 1,3 bilhão (valor da época). A Transbrasil, porém, não chegou a receber o dinheiro, que acabou usado para abater uma dívida de R$ 700 milhões com o governo. 
Prejuízos
Nos processos, as empresas alegam que o congelamento das tarifas determinado pelo então presidente José Sarney provocou prejuízos, já que os custos da operação das aeronaves (combustível etc.) continuaram a subir no período. E afirmam que, por conta disso, devem ser indenizadas pelo governo.

A Advocacia-Geral da União discorda. De acordo com a AGU, as empresas aéreas operavam sob permissão, e não concessão, por isso não têm direito a pedidos de reequilíbrio econômico. Ou seja, a União considera que as empresas assumiram o risco do prejuízo.

Nos processos, a AGU também questiona o cálculo do prejuízo feito pelas empresas. O órgão considera que os valores estão inflados e que os documentos e planilhas apresentados pelas aéreas não provam que o congelamento foi responsável pelas perdas, que podem ser resultado de outros fatores, como má administração.


Encontre sua Viagem
Ofertas Exclusivas com até 90% de desconto

Futuro
O sucesso da Transbrasil e as vitórias parciais concedidas pela Justiça em favor daVarig mostram que são grandes as chances de as aéreas falidas conseguirem a indenização bilionária.

Se isso se confirmar, o dinheiro teve ter o mesmo destino visto no caso da Transbrasil: abater dívidas com o governo. O G1 procurou a Receita Federal e os administradores das massas falidas, mas não conseguiu informações sobre o valor dessa dívida das empresas com a União.

A Infraero, estatal que administra aeroportos, informou que tem a receber da Vasp e do grupo Varig (que inclui Rio Sul e Nordeste) R$ 534,7 milhões em tarifas aeroportuárias, entre elas de pouso e permanência nos aeroportos. 


As informações são"ExpressoMT".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Karina Souza Santos
Read More
Grupo12Aérea

Acidente de avião da Vasp completa 30 anos


O acidente com o boeing 727-200, da antiga companhia aérea Vasp, completa 30 anos nesta sexta-feira, 8 de junho. Para falar sobre o assunto, o Portal Jangadeiro Online conversou com o jornalista Mauro Costa, que estudou o tema. “O motivo da escolha foi a minha paixão por aviação e jornalismo”, explica.
O boeing se chocou contra a Serra de Aratanha, em Pacatuba, na Região Metropolitana de Fortaleza, no dia 8 de junho de 1982. No acidente, 137 pessoas, entre passageiros e tripulantes, morreram.
Esse foi o maior acidente envolvendo aeronave da aviação comercial brasileira na época. De acordo com informações da caixa preta da aeronave, o comandante desceu antes do previsto, muito rápido e abaixo do permitido na área. Acompanhe agora o passo a passo da aeronave.
O estudo
“Entre os atingidos estava Edson Queiroz, empresário cearense proprietário do Sistema Verdes Mares de Comunicação”, lembra Mauro Costa.
O jornalista explica que a escolha da cobertura para escrever o trabalho de conclusão do curso se deu pelo fato de o Diário do Nordeste estar ligado ao acidente. “A minha ênfase foi justamente a grande reportagem. Analisei a cobertura feita pelo jornal, já que os jornalistas estavam muito emocionados e correria era grande”.
No entanto, de acordo com ele, o problema de tempo e de emoção não prejudicou a reportagem. “Entrevistei jornalistas da época e analisei os procedimentos utilizados. A conclusão foi que, apesar de alguns erros técnicos, a cobertura não foi prejudicada”.
Veja a ficha técnica sobre o acidente:
Acidente
Data: 8 de junho de 1982
Horário: 2h45min
Local: Serra de Aratanha – Pacatuba
Empresa: Viação Aérea de São Paulo (Vasp)
Número do voo: VA 168
Trajeto: São Paulo – Rio de Janeiro – Fortaleza
Boeing 727-200
Prefixo: PP-SRK
Comprimento: 32.91 m
Envergadura: 46,69 m
Peso: 86,6 toneladas (vazio)
Capacidade: 148 a 189 pessoas
Pessoas a bordo no dia do acidente: 137 (nove tripulantes e 128 passageiros)
Assista à matéria do Jornal Jangadeiro:




As informações são"Jangadeiro Online por Roberta Tavares".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Thiago Oliveira Ferraz
Read More
Grupo12Aérea

Chuva atrasa viagem e Boeing para estrada


"Não é todo dia que a gente vê um Boeing na estrada". A frase é do empresário de Jaboticabal Ricardo Moresalchi, de 49 anos. Ele foi um dos muitos curiosos que usaram câmeras para registrar, na Washington Luís, sábado, a passagem da aeronave 737, que fez parte da história da aviação brasileira e serviu à Vasp entre 1969 e 2005.
O modelo tem 30,53 metros de comprimento e 28,3 metros de envergadura (de asa a asa).  Uma verdadeira "operação de guerra" foi articulada para retirar a carcaça do avião do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, na quinta-feira. "A ideia era já levar hoje (ontem) o avião até uma chácara em Araraquara, mas choveu e com lama preferimos não arriscar", diz Henrique Paulo Fernandes Junior, proprietário da Fama Transportes, que pretende concluir a operação amanhã. O custo da viagem não foi revelado, mas deve ser superior aos R$ 133 mil pagos pelo ex-piloto Edinei Capistrano pelo avião.
A viagem foi lenta. O avião andou em tímidos 35 km/h. Ele veio em cima de uma carreta de 25 metros e 16 pneus conduzida por Gilberto Beluzo, 46. "Se eu ganhasse um real por cada foto que tiraram eu estava rico", afirma o caminhoneiro, que jamais imaginou transportar um avião comercial.
O Boeing disputou espaço entre carros e motos. Motoristas aceleravam e paravam parecendo não acreditar no que viam. Ex-oficial de operação de voo da Vasp, Rubens Costa Junior, 54, mora em Ibitinga e quase não acreditou quando ultrapassou a aeronave na rodovia. "Trabalhei doze anos na Vasp e não acredito no que estou vendo".


As informações são"Jornal A Cidade".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Denilson Pereira da Silva
Read More
Grupo12Aérea

Boeing da Vasp vai virar restaurante no interior de SP

No próximo mês, os moradores, turistas e fãs da aviação poderão tomar um drinque ou saborear pratos em um legítimo Boeing 737-200 em Araraquara – cidade a 250 quilômetros da capital paulista. O avião fazia parte da massa falida da Vasp e foi comprado em um leilão pelo piloto comercial Edinei Capistrano da Silva. A informação é do jornal O Estado de S.Paulo.


Segundo a reportagem do Estadão, o piloto “apresentou à prefeitura projeto para transformar o Boeing em bar e restaurante e instalá-lo em uma área no Jardim Maria Luísa”.


O antigo Boeing da Vasp vai ser transportado por carretas, desmontado, e depois remontado. Anote o endereço do futuro bar e restaurante: avenida Ipiranga, 200.


As informações são"Panrotas".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Karina Souza Santos
Read More
Unknown

Azul Linhas Aéreas faz homenagem ao Dia Internacional da Mulher


Companhia escala primeira comandante do Brasil para assumir voo com tripulação 100% feminina
 
No Dia Internacional da Mulher, a Azul Linhas Aéreas Brasileiras escalou a primeira comandante mulher do Brasil e uma tripulação 100% feminina para assumir um voo entre Campinas e Confins, dois de seus principais destinos. O voo irá partir Hoje dia(08/03) de Viracopos às 13h15 com destino a Confins às 14h15 e, no sentido inverso, partirá às 15h02 da capital mineira e pousará às 16h12 no aeroporto campineiro.
 
A Cmte. Carla Roemmler começou a voar em 1980 no Aeroclube do Rio Grande do Sul (ARGS), escola onde realizou o treinamento de Piloto Comercial e Instrutor de Voo. Em paralelo, cursou arquitetura, mas sempre se interessou mais pela aviação. Fez provas para entrar na Varig nos anos de 84, 85 e 87, tendo sido excluída das listas de aprovados por não aceitarem mulheres. Em 1988 conseguiu ingressar na VASP, voando Boeing 737/200 como copiloto. Em 1996, tornou-se a primeira mulher comandante em jatos de grande porte de uma linha aérea no Brasil. Na Azul por quase dois anos, Carla possui 31 anos de aviação e 12 mil horas de voo.
 
Faz parte também da tripulação a copiloto Aline Silveira e as comissárias Susanne Freitas, Ana Carolina Brito e Tainan Jesus. Ao todo, são 10 mulheres na tripulação técnica da Azul, entre pilotos e copilotos, que assumem o comando de jatos e turboélices.


As informações são"Portal Nacional de Seguros".Sempre é citado o link de referência.
Read More
Grupo12Aérea

Galpão da Vasp vai para a Infraero


Uma área de cerca de 170.000m² usada pela Vasp no Aeroporto de Congonhas, um dos mais movimentados do país, deve ser liberada até o fim do ano e devolvida à Infraero. A expectativa é do juiz titular da 1ª Vara de Falências de São Paulo, Daniel Carnio Costa, responsável pelo processo de falência da Vasp, e do presidente da Comissão Executiva do Programa Espaço Livre Aeroportos, juiz auxiliar Marlos Melek, que visitaram o local na semana passada. 


O programa, da Corregedoria Nacional de Justiça, tem como finalidade remover dos aeroportos toda a sucata de aviões pertencentes a empresas aéreas que faliram nos últimos anos e ainda ocupam espaços nos terminais. No Aeroporto de Congonhas, a área usada pela falida Vasp ainda hoje abriga aeronaves abandonadas, sucata de aviões já desmontados e antigos escritórios, além de um parque de peças de reposição da ex-companhia aérea.


"Trata-se de um espaço nobre, equivalente a 10% da área do Aeroporto, por isso nossa prioridade esse ano é desmontar as aeronaves, vender as peças e liberar essa área", afirmou o juiz Daniel Carnio Costa, um dos parceiros do programa. 
Quando foi decretada a falência da Vasp, 27 aeronaves sucateadas foram abandonadas em aeroportos brasileiros. Destas, nove estavam no aeroporto de Congonhas: sete Boeings 737-200 e dois Airbus A300. 


Leilão 


Em agosto do ano passado, o programa Espaço Livre deu início ao desmonte de quatro destas aeronaves. A sucata resultante desse desmonte e um Boeing 737-200 inteiro da Vasp serão leiloados em São Paulo, no próximo dia 6 de fevereiro. O avião foi avaliado em R$ 100 mil e cada conjunto de sucatas foi avaliado em R$ 30 mil. 


Os valores arrecadados irão para o pagamento de credores, principalmente fornecedores e funcionários que atuaram na empresa de 2005 até a decretação da falência. Em seguida serão pagos os débitos trabalhistas, estimados em R$ 1 bilhão pelo juiz Daniel Carnio Costa. 


Peças de reposição 


As peças de reposição da antiga companhia aérea também começarão a ser vendidas no próximo dia 14 de fevereiro, em um processo semelhante a um garage sale. Os interessados devem se cadastrar na 1ª Vara de Falências de São Paulo e marcar visita ao parque de peças para indicar aquelas que pretendem adquirir. A partir disso, o interessado faz uma proposta de preço para a peça, que pode ser aceita ou não pelo juiz responsável pela causa. 
Nesse caso, não haverá lotes para compra. O interessado pode adquirir apenas os itens que lhe interessarem. "Com um passivo desse tamanho não podemos nos dar ao luxo de desperdiçar nem uma agulha", afirma o juiz auxiliar Marlos Melek. 
Segundo ele, a experiência da Corregedoria no caso da Vasp está sendo replicada para outros casos semelhantes. "Criamos um modelo de gestão judicial que agora está sendo utilizado nos processos das outras companhias aéreas, como a VarigLog e a Transbrasil", afirmou. 


As informações são"Monitor Mercantil".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:
Thiago Oliveira Ferraz
Read More
Grupo12Aérea

Marca Vasp pode retornar a voar no País

A marca Vasp poderá voltar a ser vista novamente nos céus brasileiros. A Primeira Vara de Falências de São Paulo, responsável pela massa falida da companhia, que quebrou em 2008, quer levar a marca a leilão até o meio do ano. A informação é da coluna “Poder”, assinada pela jornalista Denize Bacoccina, no site da revista Isto É Dinheiro, do dia 27 deste mês.

Segundo a jornalista, “um estudo encomendado pela Justiça mostrou que os nomes Vasp e VaspEx, seu braço logístico, ainda são conhecidos do consumidor, o que pode atrair uma nova empresa no setor. O valor estimado das marcas é de R$ 270 milhões”.


As informações são"panrotas".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Denilson Pereira da Silva
Read More
Grupo12Aérea

Peças de aviões da Vasp serão vendidas quinta-feira


Cerca de 80 mil peças pertencentes a antigos Boeings e Airbus da companhia aérea Vasp começam a ser vendidas na próxima quinta-feira, 26, numa espécie de garage sale a ser realizado no Parque de Peças da empresa, localizado no Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo. 
A iniciativa é voltada principalmente a empresas de manutenção de aeronaves e faz parte do programa Espaço Livre - Aeroportos, da Corregedoria Nacional de Justiça, que tem como objetivo remover dos aeroportos toda a sucata de aviões pertencentes a empresas aéreas que faliram nos últimos anos e que ainda ocupam espaços nos terminais.
Entre as 80 mil peças que serão vendidas há desde arruelas de vedação e parafusos aeronáuticos até mesas de refeição, asas e turbinas. As peças não serão vendidas em lotes, mas por meio de livre negociação entre o interessado e o juiz responsável pela causa. De acordo com o juiz Daniel Carnio Costa, titular da 1ª Vara de Falências de São Paulo, muitas peças poderão ser aproveitadas, por estarem bem acondicionadas e até com controle em código de barras. 
O dinheiro arrecadado será revertido para pagamento dos credores da empresa, principalmente trabalhistas. Para visitar o local, os interessados em adquirir as peças devem se cadastrar previamente junto à 1ª Vara de Falências de São Paulo, que fica no Fórum João Mendes Júnior. 
Leilão - Além da venda dessas peças das antigas aeronaves, no dia 6 de fevereiro, às 14h, será realizado o leilão de um Boeing 737-200 da Vasp e da sucata resultante de quatro aviões que foram desmontados em agosto do ano passado. O avião, avaliado em R$ 100 mil, não pode voar, mas está inteiro. Já os conjuntos de sucata estão avaliados em R$ 30 mil cada. O leilão ocorrerá na Casa de Portugal, no bairro Liberdade, em São Paulo.


As informações são"Diário do Grande ABC".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Douglas Pereira da Silva
Read More
Grupo12Aérea

Boeing 737-200 da Vasp será leiloado no dia 6, diz CNJ


No dia 6 de fevereiro, um Boeing 737-200 da Vasp será leiloado em São Paulo, segundo informações do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) divulgadas nesta sexta-feira. O leilão será realizado pela 1ª Vara de Falências de São Paulo.
Segundo o CNJ, a aeronave não tem licença para voar, "mas está inteira e em bom estado, com turbinas, painel completo e bancos de couro". A aeronave está avaliada em R$ 100 mil.
Também serão leiloados, no mesmo dia, restos de quatro aviões-sucata da Vasp que foram desmontados em agosto. Cada conjunto de sucatas foi avaliado em R$ 30 mil.
O leilão será realizado às 14h, na Casa de Portugal, no bairro da Liberdade, em São Paulo.
Visitas
O conselho afirma que também em fevereiro, empresas de manutenção de aeronaves que atuam no Brasil poderão visitar o parque de peças da Vasp, no aeroporto de Congonhas. Ao todo, há mais de 80 mil peças de Boeings e Airbus para serem vendidas - desde arruelas de vedação e parafusos aeronáuticos até mesas de refeição, asas e turbinas. Segundo o CNJ, as peças não serão vendidas em lotes.
Para ter acesso ao parque de peças, os interessados deverão fazer um cadastro na 1ª Vara de Falências de São Paulo, no Fórum João Mendes Júnior. Segundo o CNJ, os valores arrecadados serão utilizados para pagamento de credores da VASP, em especial os trabalhadores.
No final de 2011, segundo a entidade, leilões resultaram no pagamento de 70% dos salários atrasados dos trabalhadores que prestaram serviços na recuperação judicial da Vasp.


As informações são"Terra Brasil".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Samuel Pereira da Silva
Read More
Grupo12Aérea

Desmonte de aviões em aeroportos vai ganhar agilidade

A desocupação de áreas tomadas por carcaças de aviões em aeroportos do Rio de Janeiro, Brasília e Porto Alegre deve ser mais rápida. Duas novas Varas de Justiça - a 1ª Empresarial do Rio de Janeiro, onde tramita o processo de falência da Varig, e a 19ª Cível de São Paulo, responsável pelo processo de quebra da Transbrasil - acabam de aderir ao programa Espaço Livre Aeroportos, da Corregedoria Nacional de Justiça.

Hoje, as aeronaves da Varig, VarigLog e Transbrasil estão armazenadas nos aeroportos do Galeão, no Rio de Janeiro; Presidente Juscelino Kubitschek, em Brasília; e no Salgado Filho, em Porto Alegre. A expectativa é de que o trâmite para desmonte ou venda seja agilizado.

São quatro Boeings pertencentes à massa falida da Varig parados no aeroporto do Galeão e um no aeroporto Salgado Filho, de Porto Alegre. Também no Galeão há outras duas aeronave s da VarigLog deterioradas que poderão ter o desmonte facilitado a partir da adesão da 1ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro ao programa. Um dos aeroportos mais movimentados do país, o de Brasília, é hoje ocupado por três Boeings 767-200 da Transbrasil e três da Vasp, todos eles fora de uso.

A empresa aérea TAP, que hoje opera hangares onde os antigos aviões da Varig estão guardados, vai cuidar do desmonte das aeronaves que ficam no Rio de Janeiro. De acordo com o juiz auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça, Marlos Augusto Melek, coordenador do programa Espaço Livre, até março do ano que vem todos os seis aviões parados em Brasília já deverão ter sido desmontados.

Por meio do programa Espaço Livre, quatro aeronaves da Vasp que ocupavam áreas no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, já foram desmontadas. A sucata resultante do desmonte será vendida em leilão previsto para dezembro e a renda será revertida à massa falida da empresa. O programa procura remov er dos aeroportos toda sucata de aviões pertencentes a empresas aéreas que faliram nos últimos anos e ainda estão nos terminais. Outra frente do programa tem como objetivo viabilizar a doação de aeronaves usadas por criminosos - geralmente traficantes de drogas - ao Judiciário dos Estados. Desde o início do programa, duas aeronaves já foram doadas: uma para a Justiça do Amazonas e a segunda, recentemente, à Justiça do Mato Grosso. Com informações da Assessoria de Comunicação do CNJ.


As informações são"Consultor Jurídico".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Denilson Pereira
Read More
Grupo12Aérea

Demolição dos hangares da Vasp é autorizada

O Conpresp (conselho municipal de preservação do patrimônio histórico da cidade) liberou a demolição dos antigos hangares da Vasp no aeroporto de Congonhas. Com a autorização, a Infraero fica mais próxima de ampliar e modernizar as operações: poderá construir um acesso à nova torre de controle e ampliar o pátio de aeronaves, segundo a Folha de S.Paulo. 

A autorização era necessária porque o aeroporto está em processo de tombamento desde 2004 - essa decisão, inclusive, foi mais uma vez adiada. Segundo a Infraero, ainda não há projetos nem prazos para as modificações. Qualquer intervenção requer o aval da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e da Aeronáutica.

As informações são"Destak Jornal".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Camila Santos  <
Read More
Grupo12Aérea

Avião que não é mais usado pega fogo em aeroporto de Cumbica

Um avião da extinta companhia aérea Fly pegou fogo nesta tarde no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, Grande São Paulo. Ele estava estacionado na área conhecida como “cemitério de aviões”, onde ficam as aeronaves com pendências judiciais.

Quatro aviões da Vasp também ficam no local. A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), ainda não sabe o que causou o incêndio, que começou por volta das 15h35.
O Corpo de Bombeiros do aeroporto combateu o incêndio. Ninguém ficou ferido e a fumaça não atrapalhou as operações do aeroporto, de acordo com a Infraero.


As informações são"Último Segundo - iG".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Douglas Pereira
Read More
Comissária Allannah Pereira

Voo Vasp 375: como quase tivemos um 11 de setembro brasileiro

Em 11 de setembro de 2001, o mundo foi abalado pelos ataques terroristas em Nova York e em Washington, lançando o mundo em uma guerra que dura até hoje, 10 anos depois.


A idéia de lançar aeronaves comerciais cheias de passageiros contra prédios, no entanto, não era novidade em 2001, pois, em 1988, um brasileiro chamado Raimundo Nonato Alves da Conceição, de 28 anos de idade, pensou na mesma coisa. Nonato tentou, e quase conseguiu, executar um atentado contra o Palácio do Planalto e o então Presidente José Sarney, utilizando para isso um Boeing 737-300 da Vasp.
O PP-SNT, sequestrado em 1988 (Foto: Ken Meegan)

O Brasil, naquela época, passava por sucessivas crises econômicas, hiperinflação e desemprego. Raimundo Nonato era uma das vítimas do desemprego. Trabalhava em Minas Gerais em uma grande construtora, que dispensou um grande número de empregados, entre eles Raimundo, devido à situação de estagflação (recessão com inflação) da economia.
Desesperado e sem expectativas, Raimundo Nonato arquitetou um diabólico plano de vingança contra o Presidente José Sarney, que considerava como o maior responsável pela caótica situação do país. Sua intenção era sequestrar um avião comercial e fazer o piloto jogar o avião contra o Palácio do Planalto, em Brasília, para matar o Presidente.

O sequestrador, Raimundo Nonato da Conceiçãoi
Raimundo recolheu suas poucas economias e comprou uma passagem da Vasp do Aeroporto de Confins, em Belo Horizonte, para o Rio de Janeiro. Seu voo era o VP 375, que se originava em Porto Velho, Rondônia, fazia escalas em Brasília, Goiânia, Confins e terminava no Rio. Era operado, naquele dia, 29 de setembro de 1988, pelo Boeing 737-300 matriculado PP-SNT.
Raimundo também comprou uma arma, um revólver calibre 32, e conseguiu embarcar com a mesma no voo sem ser incomodado pela segurança do Aeroporto de Confins. Naquela época, não existia ainda o processo de inspeção de passageiros e bagagens por raio-x.

O avião decolou de Confins às 10h 42min. Pouco depois das 11 horas, Raimundo levantou-se da sua poltrona, sacou a arma e foi direto para o cockpit do avião. O avião estava quase lotado, pois tinha a bordo seis tripulantes, 105 passageiros e mais dois tripulantes da Vasp voando de extras.

Um desses tripulantes extras, o copiloto Ronaldo Dias, tentou impedi-lo, e acabou sendo alvejado na orelha . Em seguida, Raimundo arrombou a porta do cockpit com 5 tiros, remuniciou rapidamente a arma e entrou no cockpit, anunciando o sequestro. Um dos tiros dados contra a porta feriu na perna um engenheiro de voo da Vasp, Gilberto Renher, que voava de extra nojump-seat, e anunciou o sequestro.
O PP-SNT, um dos Boeing 737-300 da Vasp

Na confusão estabelecida no cockpit pela invasão do sequestrador e pelo ferimento no engenheiro Renher, o Comandante Fernando Murilo Lima e Silva, de 41 anos de idade, conseguiu colocar o código 7700 no transponder do avião, deixando claro para os controladores de tráfego aéreo e autoridades que o avião tinha sido sequestrado. O relógio marcava então 11h 15 min.

O Cindacta I, em Brasília, ao constatar o código 7700 no radar secundário, ao lado do sinal do Boeing da Vasp, imediatamente entrou em contato com os pilotos. O copiloto Salvador Evangelista, carinhosamente apelidado de Vangelis pelos colegas, abaixou-se ligeiramente para apanhar o microfone e responder ao Cindacta, mas esse movimento foi mal interpretado pelo sequestrador, que friamente atirou na nuca do copiloto, matando-o na hora. A situação a bordo tornava-se cada vez mais dramática.
O copiloto Salvador Evangelista, com a filha Wendy (foto: Wendy Fernandes Evangelista)
Raimundo Nonato apontou a arma para o comandante Murilo, e ordenou que desviasse o voo para Brasília. A Força Aérea ordenou imediatamente que um elemento de caças Mirage III decolasse da Base Aérea de Anápolis e acompanhasse o voo, ao mesmo tempo em que avisava o Presidente José Sarney, que cancelou todos os seus compromissos naquele dia.

O comandante Murilo ficou estarrecido quando tomou conhecimento da real intenção do sequestrador. Se cumprisse suas ordens, todas as pessoas a bordo estariam condenadas, e poderia ocorrer uma tragédia sem precedentes em Brasília.
O ex-Presidente José Sarney
Murilo era uma pesssoa calma e tranquila. Jamais chegou a pronunciar a palavra "sequestrador" pelo rádio, preferindo chamar o elemento de "passageiro". O comandante tentou ganhar tempo. Afirmou que não teria condições de mirar o avião no Palácio, que estaria, supostamente, encoberto por uma camada de nuvens. Depois, chamou a atenção de Raimundo para o baixo nível de combustível nos tanques, que poderia acabar a qualquer momento, derubando o avião.
Raimundo hesitou, chegou a desistir de jogar o avião no Palácio do Planalto, mas depois começou a dar ordens conflitantes. Não aceitou a proposta do comandante de pousar no Aeroporto de Brasília ou na Base Aérea de Anápolis, para onde o avião foi depois, pois sabia que não teria condições de escapar de nenhum desses lugares.
A um certo momento, o nível de combustível tornou-se realmente crítico. As ordens dadas pelo sequestrador tornaram-se confusas e contraditórias, e até mesmo a idéia de jogar o avião no Palácio voltou a ser cogitada por Raimundo.

O comandante tomou a proa de Goiânia, e resolveu tomar uma medida deseperada para tentar derrubar e dominar o sequestrador. Perto de sobrevoar Goiânia, resolveu executar um tounneau barril, uma manobra na qual o avião executa um giro longitudinal ao redor de um eixo imaginário. Nunca, na história, um Boeing 737 tinha executado tal manobra. Não surtiu efeito, e Murilo então resolve estolar o avião e comandar um parafuso. Dessa vez, Raimundo caiu, mas os tripulantes também foram afetados pela manobra e não conseguiram dominar totalmente o sequestrador. As acrobacias, no entanto, desorientaram suficientemente o sequestrador para permitir que o comandante, na sequência, executasse um pouso rápido na pista de Goiânia. O relógio marcava, então, 13h 45min, e o combustível do avião tinha praticamente se esgotado.

De fato, a situação do combustível a bordo do Vasp 375 era tão crítica que as autoridades em terra não viam mais alternativas para o avião. Uma nota oficial, lamentando a tragédia, chegou a ser redigida pelo Ministério da Aeronáutica.

A rota do Boeing sequestrado
A bordo, no entanto, a situação estava longe de ser resolvida, pois o sequestrador continuava ameaçando a tripulação e os passageiros com a sua arma. Mas, sem combustível e sem possibilidades de decolar, o sequestrador começou a fazer exigências para tentar escapar. Começou a negociar, exigindo, a princípio, mais combustível, depois um caça Mirage para fugir, terminando por aceitar um Bandeirante, que foi então colocado de prontidão, ao lado do Boeing.

As negociações, no entanto, eram conduzidas pelas autoridades só com o intuito de ganhar tempo. Nunca houve a menor intenção de aceitar que Raimundo Nonato escapasse daquela ação. O único objetivo era tirar o sequestrador do avião, matá-lo ou prendê-lo, e nada mais.

Depois de algum tempo, Raimundo desceu do avião, conduzindo o comandante Murilo com escudo, mas terminou alvejado, por três tiros no quadril, pelos atiradores de elite da Polícia Federal, que estavam a postos. A ação foi criticada pelos riscos envolvidos, pois o comandante ainda acabou ferido na perna por um tiro dado por Raimundo, quando tentava fugir. O relógio marcava 19 horas. Terminava aí o sequestro, oito horas depois.
O sequestrador e os três tripulantes feridos foram encaminhados para o hospital, e o corpo do copiloto Evangelista foi encaminhado ao necrotério. Nenhum passageiro ficou ferido, assim como os comissários, apesar da violência das manobras e dos tiros dados a bordo.
Constatou-se que o único responsável pelo crime foi Raimundo Nonato. Não havia cúmplices, foi uma ação individual de uma pessoa claramente desequilibrada. Raimundo, mantido sob severa vigilância da Polícia Federal no hospital, recuperava-se bem dos seus ferimentos, quando morreu misteriosamente, alguns dias depois.

No hospital, correram rumores de que os policiais tinham executado o sequestrador com uma injeção letal. O legista chamado para atestar a causa da morte foi Fortunato Badan Palhares, que concluiu que Raimundo Nonato tinha falecido de anemia falciforme, uma doença congênita, sem relação com os seus ferimentos. Os médicos do hospital, no entanto, recusaram-se a assinar tal laudo, o que deu mais credibilidade aos rumores de execução.

O Comandante Murilo, ferido após o sequestro
Badan Palhares tornou-se depois o mais polêmico legista brasileiro, ao participar da investigação do homicídio de Paulo César Farias, o P.C. Farias, ex-tesoureiro da campanha de Fernando Collor de Mello à Presidência da República, em 1989, e um dos assessores mais suspeitos do ex-Presidente. Nessa investigação, ele assinou um laudo de que P.C. Farias tinha sido assassinado pela sua namorada Susana Marcolino, que teria se suicidado depois, mas, depois, suspeitou-se que o legista teria sido pago, pelo irmão de P.C., para fazer tal laudo, e que o casal tivesse sido assassinado por outras pessoas.

Outro laudo polêmico feito por Palhares foi o do suposto corpo do carrasco nazista Josef Mengele, o qual foi dado como inconclusivo pelo próprio Palhares. Isso foi contestado depois, pelos caçadores de nazistas, que pediram outro laudo que acabou confirmando que o cadáver era mesmo de Mengele.
Badan Pallhares fez laudos tão controvertidos que até hoje, vinte anos depois dos casos P.C. Farias e Raimundo Nonato da Conceição, ainda circulam piadas atribuindo ao médico os laudos cadavéricos de Osama Bin Laden e do alienígena de Roswell, entre outros.

O comandante Fernando Murilo foi premiado anos depois, pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas, em outubro de 2001, pela sua atuação na crise, e foi considerado herói, ao salvar a vida das mais de cem pessoas a bordo. É provável que, se não fosse a calma e a coragem do comandante Murilo, o onze de setembro talvez tivesse tido um grande precedente brasileiro.
Dr. Fortunato Badan Palhares

O avião, o PP-SNT, fabricado em 1986, ficou danificado no estabilizador pelas arrojadas manobras do comandante Murilo, mas foi reparado. Foi devolvido para a GPA em 1993 e opera até hoje na Southwest Airlines, com a matrícula N698SW.

Em 24 de julho de 2011, quase 23 depois do sequestro que vitimou seu pai, Wendy Fernandes Evangelista, filha do copiloto Salvador Evangelista, conseguiu ganhar na justiça uma indenização de 250 mil reais da Infraero, pela negligência na inspeção de bagagens no Aeroporto de Confins.

Raimundo Nonato da Conceição não conseguiu atirar um avião no Palácio do Planalto, mas, em maio de 1989, um motorista desempregado e alcoolizado, o pernambucano João Antônio Gomes, de 36 anos, conseguiu invadir o Palácio pela porta principal, com um ônibus roubado, em alta velocidade. Na época, a popularidade do Presidente Sarney estava no fundo do poço, e as más linguas diziam que "o palácio desgovernado chocou-se com um ônibus em Brasília". Um espelho d'água foi construído às pressas, em frente ao Palácio, para evitar incidentes semelhantes no futuro.
O PP-SNT pousado em Goiânia, ainda com o sequestrador a bordo


As informações são do Blog "Cultura Aeronáutica".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade: Alana Pereira
Read More
© Copyright 2017 12Aérea News. Designed by HTML5 | Distributed By . G12horas.Aerea.