Na sexta feira, um avião Embraer 190, com 28 passageiros e seis tripulantes, desapareceu na fronteira do Botsuana com a Namíbia, quando fazia a ligação Maputo-Luanda.
Este aparelho, de fabrico brasileiro, é um dos modernos aviões escolhidos pela LAM para a renovação da sua frota, anteriormente constituída por aparelhos Boeing.
Para além do 190, a LAM utiliza os modelos 120 e 145 da Embraer, Q 400 da canadiana Bombardier e um Boeing 737-500, produzido nos Estados Unidos.
Desde 2011 que a empresa está banida de voar no espaço europeu, o que provocou o fim do voo para Lisboa, a única ligação que mantinha com este continente, "por deficiências de segurança".
Desde então,a LAM tem tentado, sem sucesso, convencer as instâncias europeias da eficácia das medidas que tomou para resolver a situação.
Já antes, no início do século XXI, a LAM tinha estado temporiamente proibida de voar para a Europa.
Atualmente, a companhia de bandeira moçambicana assegura voos internos para todas as capitais provinciais com aeroporto e ligações regionais para Dar es Salaam (Tanzânia), Harare (Zimbabué), Luanda (Angola) e Joanesburgo e Durban (África do Sul).
A LAM, criada em 1980, e que emprega 695 trabalhadores, é a herdeira da DETA, surgida em 1936, no período da administração colonial portuguesa.
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