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Base confirma ida do 1º Esquadrão Rumba para Natal

Uma triste partida. Assim, ex-comandantes e oficias lamentam o fim das atividades do 1º Esquadrão do Quinto Grupo de Aviação (1º/5º GAV) da Base Aérea de Fortaleza (BAFZ), apelidado carinhosamente de "Rumba". Aqueles sons de turbinas e voos rasantes, comuns nas imediações da sede na Avenida Borges de Melo, não mais devem acontecer. Em nota, a Aeronáutica confirmou, ontem, a transferência do 1° Esquadrão para a Base Aérea de Natal (BANT). No dia 10, o Diário do Nordeste já tinha antecipado o assunto, revelando que a estrutura já estava esvaziada.



Apesar do anúncio, ainda não foi definida, segundo a Aeronáutica, uma data para a mudança do 1º Esquadrão do Quinto Grupo de Aviação (1º/5º GAV), da cidade de Fortaleza, para a Base Aérea de Natal (BANT) FOTO: JOSÉ LEOMAR
Apesar do anúncio, ainda não foi definida, segundo a Aeronáutica, uma data para a mudança do 1°/5°GAV para a BANT. "Embora os processos de transferência façam parte da vida dos militares, a transição será realizada buscando-se conciliar as necessidades da Força com as expectativas dos militares da ´Rumba´, minimizando todos eventuais impactos sociais", informa o texto.

O clima, no entanto, não é pacífico. A notícia parece não ter sido recebida de forma consensual. Triste com a transferência, um oficial superior (que pediu para não se identificar por temer retaliações) diz que a população não deveria, no entanto, aceitar essa medida. Haverá, segundo ele, perdas econômicas e também sociais. Já em dezembro, a turma de aspirantes deve partir para os estudos em Natal.

"Dos mais de 1.300 oficiais existentes, devem ficar apenas uns 200. Desse jeito, sem função, a base deve fechar, vai virar apenas um destacamento, sem serventia", reclama o oficial.

Por coincidência, na noite de ontem foi realizado o Baile do Aviador, em Fortaleza, talvez o último. No ´rosário´ de prejuízos com a partida da "Rumba", o oficial fala que serão menos 1.000 pessoas que deixaram de injetar dinheiro na economia cearense e movimentar mais de R$ 200 milhões de reais em salários ganhos. "Uma base sem a sua unidade aérea e como uma escola sem aluno. Muitos jovens, que antes sonhavam em ser da "Rumba", vão perder a oportunidade de emprego e de renda. Acho que a sociedade não deve aceitar esse fechamento" alerta a fonte. O Coronel Aviador e ex-comandante da BAFZ, Carlos Alberto Vieira, também vê com muita tristeza a saída do esquadrão. "É o fim da história da base que deve, sim, encerrar suas atividades. Vai manter aberta com qual justificativa, o que vai garantir os custos?", indaga o ex-comandante. Saindo o "Rumba", deve ficar apenas, segundo Vieira, algumas instalações e o controle do espaço aéreo, um agrupamento bem inexpressivo de pessoas. "Espero sim que a decisão se reverta", sugere o oficial.


Negativa

O pronunciamento oficial da Aeronáutica informa ainda que não há, no entanto, "qualquer ordem ou estudo que aponte para o fechamento da BAFZ, que mantém a sua missão de apoiar as unidades sediadas ou que estejam em operação eventual".

Atualmente, na Base operam outras três unidades da Aeronáutica: Destacamento de Controle do Espaço Aéreo (DTCEA), 5º Esquadrão do 1º Grupamento de Comando e Controle (5º/1ºGCC) e Prefeitura de Aeronáutica de Fortaleza (PAFZ). Além disso, a organização militar possui estruturas de apoio logístico e de pessoal. Em nota, a Aeronáutica informa que, com o retorno do 1°/5°GAV para Natal, onde esteve sediado até 2002, esta unidade, que forma os pilotos de transporte, patrulha e reconhecimento da Força Aérea Brasileira (FAB) se juntará às outras duas unidades de formação operacional da FAB, o 2°/5°GAV, que forma pilotos de Caça e o 1°/11°GAV, pilotos de helicóptero, bem como à Primeira Força Aérea (FAE I), Comando Operacional responsável pelos esquadrões de instrução. "Com esta concentração das unidades aéreas numa mesma sede, a FAB melhorará o processo de elevação operacional dos pilotos militares", afirma. A assessoria da Base Aérea não quis, no entanto, se pronunciar sobre o assunto.

O 1º/5º Grupo de Aviação teve sua origem na criação da Base de Natal em março de 1942, a qual desempenhou papel estratégico na II Guerra Mundial.

IVNA GIRÃOREPÓRTER 


As informações são"http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1332043".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Samuel Pereira

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