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Usados movimentam negócios no mercado de aviação nacional

A frota de aeronaves no Brasil cresceu em 2012. De acordo com a Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), esse mercado recebeu no ano passado 878 máquinas (entre novas e usadas), incluindo jatos e helicópteros. No entanto, o cenário econômico nacional guarda uma peculiaridade: destas aeronaves, 71% – o equivalente a 625 unidades – vieram do chamado mercado secundário. Esse patrimônio de “segunda mão” adquirido pelas empresas nacionais soma US$ 1,258 bilhão, enquanto as aeronaves novas – e mais caras – não passaram dos US$ 848,5 milhões.

Ricardo Nogueira, vice-presidente da Abag, ficou surpreso com o resultado do levantamento, mas destacou que esses números não dão nenhum sinal de sucateamento do mercado. “A frota se renovou, mesmo assim. As aeronaves usadas que entraram são mais novas que as que circulavam aqui anteriormente.”
Este é um dos claros sinais de incerteza das empresas com a economia nacional, na visão de Nogueira. A aeronave usada é um dos caminhos para cumprir o processo evolutivo do transporte corporativo: da aviação convencional para o táxi aéreo; do táxi aéreo à aviação corporativa. “Há uma insegurança no tamanho do investimento que pode ser feito nesse momento de instabilidade”, diz. Mesmo com as facilidades de financiamento para aeronaves novas, como a linha BNDES Finame, os preços são importante chamariz para o mercado.
Não por acaso, esse é um dos mercados de atenção da TAM Aviação Executiva. Segundo o diretor comercial Leonardo Fiúza, o objetivo da empresa não é virar um “corretor”, mas intermediar as operações. “Nos Estados Unidos o volume no mercado secundário também cresceu. A Europa colocou muitas aeronaves à venda e nos Estados Unidos, o volume de negócios secundários cresceu também. Por isso nos preparamos para, neste ano, criar essa unidade dentro da nossa área comercial”, diz.
Reciclagem
Outra possibilidade para as aeronaves usadas é a remanufatura. A partir de fuselagens utilizadas anteriormente, empresas atualizam toda a parte técnica e tecnológica para deixar os helicópteros e aviões prontos para uso. “Agregamos valor ao modernizar a aeronave", informa Jay Heublein, vice-presidente de vendas e marketing da Nextant Aerospace.
Pioneira nesse mercado, a empresa aposta no Brasil como a principal aposta. “2014 é o ano do Brasil para a Nextant”, afirma Heublein. Entre os potenciais compradores, o vice-presidente destaca as grandes empresas – pelo menos as que têm intenção de comprar sua própria aeronave para transporte dos executivos.
Na Labace (Latin American Business Aviation Conference & Exhibition) deste ano, a maior feira de aviação executiva do País, a Nextant trouxe o modelo 400XTi, a um preço de US$ 4,9 milhões. A aeronave é 85% nova, mas custa quase metade do preço de seus concorrrentes diretos – o Embraer Phenom 300 (US$ 9 milhões) e o Cessna Citation CJ4 (US$ 9,3 milhões).

As informações são"Bárbara Ladeia - iG".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Samuel Pereira 

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