O Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA) acusou hoje a British Airways de promover o despedimento ilícito de 14 trabalhadores, invocando uma alegada reestruturação para contratar um serviço mais barato.
Segundo o sindicato, a British Airways quer despedir 14 funcionários (invocando que são 18, quando na realidade três funcionários continuam na empresa, a trabalhar em Londres e um quarto se encontra a um ano da reforma), alegando que o recurso a um prestador de serviços externos para a realização da operação em Portugal, constituirá uma poupança anual de cerca de 800 mil euros.
A British Airways comunicou aos trabalhadores a despedir que vai contratar a Groundforce para fazer o serviço que estes fazem, o que o SITAVA considera ilegal já que a lei não permite despedir trabalhadores para os substituir por outros mais baratos, em regime de `outsourcing` ou qualquer outro.
"A ilegalidade é de tal ordem, que os trabalhadores despedidos podem concorrer à Groundforce para fazer o mesmo que têm estado a fazer nos últimos 20 anos, mas a ganhar um terço do ordenado", critica o sindicato num comunicado, acrescentando que a maioria dos trabalhadores requereu judicialmente a suspensão do despedimento, prosseguindo com a impugnação do mesmo.
"Esta é mais uma das situações em que o Estado, a Segurança Social, paga por todos os contribuintes, irá despender recursos através da atribuição de subsídios de desemprego em consequência do aproveitamento ilícito e injustificado de mecanismos da lei por grandes grupos económicos", conclui o SITAVA.
As informações são"RTP".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Patricia McInnes