A ausência de uma brigada de incêndio capacitada no aeroporto de Varginha foi o que gerou, novamente, a suspensão dos voos a partir desta segunda-feira (8). Quem utiliza o transporte reclamou do cancelamento, mas o problema não tem prazo para ser resolvido.
A decisão da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) se deu após a segunda-feira (1º), após uma inspeção em que os técnicos constataram que o aeroporto não possui serviços de prevenção, salvamento e combate a incêndio e por isso o local não tem autorização para operar voos regulares de aeronaves de grande porte.
Segundo o administrador do aeroporto, Rogério Evaristo, já existe uma brigada com oito pessoas, um caminhão e os equipamentos necessários, mas segundo a nova regra Anac é exigido um curso de formação técnica de bombeiros que trabalham em aeroportos menores, os aeródromos. “Eu estou em Resende (RJ) para tentar fazer um convênio com o município, a fim de trazer para Varginha os brigadistas que já fizeram o curso exigido pela Anac. Assim que eles chegarem à cidade, o aeroporto poderá voltar a funcionar imediatamente”, disse.
Quem reclama da situação é o metalúrgico Antônio Carlos Bossi. “É complicado não termos mais voos regulares aqui. São necessários e adiantam muito”, reclamou.
O médico Paulo Brito também questiona. “Gostaria que isso fosse revisto, já que precisamos dos voos regulares e diários aqui”, comentou.
Segundo a Azul Linhas Aéreas, as operações serão retomadas assim que o aeroporto for liberado. Até lá, será feito o reembolso integral do valor das passagens aos clientes com bilhetes marcados para voos a partir de hoje. A Anac foi procurada para falar sobre o assunto, mas não deu retorno.
As informações são"G1 Sul de Minas".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Samuel Pereira