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Superjet entra nos céus da América Latina


O projeto russo Superjet 100 está compensando uma série de perdas de prestígio causadas por acidentes aéreos com esta aeronave. O aperfeiçoamento de alguns blocos e agregados veio aumentar a sua competitividade em mercados externos. A companhia aérea mexicana Interjet pretende comprar 20 engenhos desta série até ao fim de 2014.

De acordo com o presidente da companhia, José Alvarez, os investimentos para a aquisição irão superar 1 bilhão de dólares. O contrato será implementado mediante créditos bancários concedidos pela Itália, França e a Rússia. Os primeiros lotes serão fornecidos já em maio de 2013. O último avião será entregue ao México em dezembro de 2014.
O aumento do parque de aviões da Interjet vem abrindo excelentes perspetivas perante a companhia aérea mexicana. A aquisição de novos Superjet tornará possível a criação de 80 rotas tanto internas como externas. Planeja-se, por exemplo, abrir novas rotas com destino aos EUA e à Colômbia.
Trata-se de um projeto muito interessante para ambas as partes, afirma em entrevista à Voz da Rússia Oleg Panteleev, diretor do Serviço Analítico da agência Aviaport.
“A companhia mexicana, em vias de crescimento, precisa de uma aeronave desse tipo. O novo avião convém-lhe pelas características apresentadas pela empresa fabricante. Há que referir ainda dois aspetos essenciais: os prazos de entrega, que devem ser respeitados na íntegra, e a segurança do avião, de acordo com as especificações indicadas pela empresa produtora”.
Deste modo, o Superjet 100 irá substituir as aeronaves A320 por motivos econômicos: os aviões russos consomem menos 15% do combustível que os concorrentes. Embora o México não desista de produtos do consórcio Airbus, os engenhos russos preencherão uma lacuna existente no mercado mexicano, por serem mais adaptados para o uso em zonas montanhosas com elevadas temperaturas e em rotas aéreas superiores a 1000 km de extensão. A direção da Interjet espera contar com a elevada intensidade de voos que os aviões russos poderão suportar.
Da cooperação com o México dependerá ainda o futuro destino do avião russo no mercado internacional. Como se sabe, uma série de acidentes levou à correção dos planos de alguns potenciais consumidores. Mas os especialistas estão convencidos de que o novo engenho será capaz de superar este período difícil, podendo atrair a atenção de muitos clientes, frisou o diretor-geral da Aliança de Tecnologias Aéreas, Viktor Pryadka.
“O avião será útil para outras companhias, se forem realizados oportunamente os aperfeiçoamentos necessários. Devido aos motores econômicos e aos componentes importados, o Superjet será capaz de fazer concorrência nos mercados do México e de alguns outros países”.
Se atual projeto for um sucesso, os novos contratos serão concluídos já em breve. Apesar de o mercado estar saturado, o avião russo não tem muitos concorrentes e continua no foco das atenções de países do sudeste asiático. Mas nessa zona, muita coisa dependerá da política de marketing da empresa Sukhoi. Os especialistas farão tudo para que o projeto seja bem-sucedido.


As informações são"Voz da Russia por Ilia Kharlamov".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Patricia McInnes

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