Os pilotos da aviação civil decidiram hoje juntar-se aos tripulantes e fazer greve de 21 a 23 de Março.
A paralisação abrange também a Portugália, a SATA Açores e a SATA Internacional.
Justificando o protesto, o presidente do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil, Jaime Prieto, disse à agência Lusa que as transportadoras, apesar de públicas, "têm sido geridas num mercado altamente concorrencial e de acordo com as leis desse mercado".
"A nossa realidade é diferenciada", advogou, considerando, por isso, "injusta" a "aplicação cega das reduções salariais" do sector empresarial do Estado na TAP, na Portugália e na SATA.
Jorge Prieto apontou, a este propósito, que, na TAP, "o aumento da eficiência dos trabalhadores foi superior a 110% na última década", muito embora graças a "aumentos de custo da massa laboral" inferiores, "de aproximadamente 40 por cento".
Segundo o dirigente sindical, a transportadora aumentou as rotas e a sua produtividade, "sem ter custos adicionais significativos de pessoal".
Em Fevereiro, a TAP aplicou os cortes salariais determinados para a generalidade da função pública e das empresas do sector empresarial do Estado, entre os 3,5% e os 10%, em salários brutos acima de 1.500 euros.
Outros seis sindicatos, além do dos pilotos, decidiram também avançar para a paralisação de três dias, confirmou anteriormente à Lusa o responsável do Sindicato dos Trabalhadores de Aviação e Aeroportos, José Simão, o que significa que vão estar em greve tanto os trabalhadores de ar como os de terra.
As informações são"Notícias ao Minuto".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Patricia McInnes