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Para dar espaço à Azul, TAM e Gol defendem retirada da aviação executiva

A TAM e a Gol defendem a retirada dos direitos de pouso e decolagem da aviação executiva para permitir a entrada da Azul e de companhias menores no aeroporto de Congonhas. Atualmente, o aeroporto opera com 34 pousos e decolagens por hora, sendo quatro dedicados à aviação executiva. 
A proposta já foi apresentada ao governo e seria uma alternativa para minimizar o impacto da nova política que está sendo desenhada em Brasília, de mudar as regras de distribuição de direitos de uso da infraestrutura -os chamados slots- para abrir espaço para a Azul. 
Como o aeroporto opera no limite da capacidade, a ideia do governo é retirar horários de TAM e Gol para poder fazer a redistribuição. 
"A gente não ganhou nada de graça, tudo foi conquistado", afirmou hoje o presidente da TAM, Marco Antonio Bologna, durante um seminário em São Paulo. "A intervenção prejudica as malhas já existentes e os investimentos que já foram feitos". A proposta do governo, que já foi posta em consulta pública, favorece a Azul mais do que qualquer outra empresa. 
Outras companhias aéreas menores, como Avianca e Brava (ex-NHT, regional que opera no Sul do país), entendem que não serão beneficiadas se as medidas forem implementadas da forma como foram apresentadas pelo governo porque a redistribuição privilegia os maiores dentre os menores. 
O governo já descartou uma outra sugestão das empresas aéreas, de aumentar a capacidade do aeroporto. O aeroporto já recebeu mais de 50 pousos e decolagens por hora. Desde o acidente com o Airbus da TAM, em 2007, a operação ficou restrita a 34 movimentos por hora. 
Recepção 
Segundo o presidente da Gol, Paulo Kakinoff, a proposta de transferir os direitos da aviação executiva para os novos entrantes foi bem recebida pelo governo. "Tivemos um retorno do governo de que a proposta está sendo encaminhada para o controle de tráfego aéreo e para a Infraero", disse o presidente da Gol. 
Pela proposta, os aviões executivos continuarão podendo usar o aeroporto, mas sem um horário previamente definido. 
"O desejo de abrir Congonhas é legitimo. Mas o estímulo à concorrência não pode desestimular as conquistas realizadas", disse o presidente da Gol. "O crescimento do setor, de quatro vezes o PIB na última década, é fruto da concorrência e de investimentos que as companhias aéreas vêm fazendo". 
O diretor de marketing da Azul, Gianfranco Beting, afirmou que a empresa não quer só quatro slots por dia, mas que quatro por hora "já dá para ganhar dinheiro". 
"Com pelo menos quatro slots por hora, podemos fazer uma boa operação com os jatos da Embraer, mantendo o preço das passagens competitivo".  


As informações são"Diário do Sudoeste FolhaPress".Sempre é citado o link de referência.

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