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Azul explica processo de integração e fala sobre slots em Congonhas


Durante apresentação dos novos uniformes da Azul Linhas Áreas, hoje, dia 28, no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), o diretor de Comunicação e Marca da Azul, Gianfranco Beting, o Panda, falou ao Brasilturis Jornal, sobre essa nova fase da companhia, este ano de consolidação da fusão entre a Azul e a Trip Linhas Áreas, que pelos cálculos do executivo, deve ser oficialmente aprovada pelos órgãos reguladores no meio do ano. "A empresa está indo muito bem, a integração idem, apenas pendendo a aprovação governamental, e ai poderemos finalmente integrar as áreas operacionais, e a mudança de uniformes não depende dessa aprovação, e por isso unificamos as vestimentas em todas as áreas da companhia", comentou.

De acordo com o executivo, o trabalho cultural de integrar as duas companhias tem sido seu maior desafio. "Como diretor de Comunicação e Marca, essa é minha missão número um. Pois o que precisa ficar entendido para dentro e fora da companhia é que não se trata de uma compra. A Azul não comprou a Trip e a Trip não comprou a Azul. É uma fusão. E por isso não existe lado vencedor e lado derrotado, e sim um novo produto, uma nova empresa com uma nova cultura, que tem para ser bem sucedida a obrigação de trazer das duas antigas empresas o que elas tem de melhor. Tudo foi revisado, para ver o que cada uma tinha de melhor a oferecer em todos os aspectos", explanou Panda.

Quanto a aprovação final, Panda complementou dizendo que a empresa espera para a metade do ano. "Uma vez conquistada esta aprovação formal, da Anac e do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), sendo que a Anac já deu o ok e disse que está tudo certo, e nosso entendimento é que as coisas também estão indo muito bem junto ao Cade, então uma vez formalizada a fusão, vamos partir para a fase mais importante e complexa, que é a unificação dos certificados operacionais, quando finalmente a empresa vai para todos os efeitos legais, políticos e fiscais, se transformar numa companhia só", explicou.

O executivo pontuou no entanto que por hora as empresas precisam ter suas razões sociais e operar com certificados de aeronavegabilidade e de manutenção distintos. "As autoridades já sinalizaram que a Azul e Trip juntas não estão prejudicando as regras concorrenciais da aviação no Brasil, ao contrário, com o surgimento dessa terceira força, a gente começa a ter um mercado mais balanceado, sem a presença nefasta do duopólio que não interessou e não interessa para ninguém, a não ser para as participantes. E o duopólio tem perdido força pois não conseguiu se manter dominante e ficou claro para o público viajante que existem outras opções", comentou.

Slots - O executivo relembrou que a empresa chegou aos 16% tendo um voo por semana em Congonhas. "Diria que o aeroporto não é fundamental para a companhia. Crescemos de 0 a 16% sem ter participação efetiva e prática em Congonhas. Um voo por semana é o mesmo que nada", afirmou. Panda destacou que Congonhas é um aeroporto fechado por razões políticas, com tráfego diminuido muito mais por questões emocionais do que racionais.

"Congonhas vai ter que abrir. Tem que aumentar o número de operações pois temos eventos importantes vindo ai pela frente. São Paulo com sua importância não pode ter sua capacidade aeroportuária tolhida por medidas de cunho político, de caráter emocional, e acreditamos que o tráfego vai exigir que ocorra um incremento de operações em Congonhas", analisou.

Panda relembrou também, que a Azul sempre defendeu que a concorrência pode não ser livre e perfeita, mas ainda é a melhor ferrramenta para o desenvolvimento do mercado. "Sempre defendemos a abertura de Congonhas como de qualquer outro aeroporto que tivesse suas operações limitadas por quaisquer razões que não fossem operacionais. Então que fique bem claro, a Azul sempre quis operar Congonhas, mas não estamos desesperados por isso. O sucesso e o crescimento continuado da companhia não passa necessariamente pelas pistas de Congonhas. Se for aberto, e acreditamos que será, vai ser muito bem vindo. Estamos prontos para operar lá, e oferecer nossos serviços. E vale ressaltar que não acreditamos que o caminho para Azul ingressar em Congonhas seja tomando os slots das nossas empresas concorrentes", finalizou.



As informações são"http://www.brasilturis.com.br/noticias.php?id=8289&noticia=azul-explica-processo-de-integracao-e-fala-sobre-s".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Patricia McInnes 

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