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Aeroportos médios ampliam sua participação no mercado brasileiro


A aviação brasileira caminha para uma maior regionalização. Nos últimos cinco anos, a participação de aeroportos que recebem menos de 10 milhões de passageiros anuais na movimentação total do país saiu de 56% para 62%.
Levantamento da Lunica Consultoria em Aviação mostra que os aeroportos médios, com 5 milhões a 10 milhões de passageiros/ano, foram os que mais cresceram: 21% ao ano, em média.
Já os quatro maiores aeroportos -- Congonhas, Guarulhos, Galeão e Brasília, que recebem mais de 10 milhões de passageiros/ano-- cresceram, em média, 9% ao ano desde 2008.
Os aeroportos menores (menos de 5 milhões de passageiros) cresceram 16%, em média. O levantamento considera apenas aeroportos da rede Infraero, que representa cerca de 95% do total.
Se, no passado, o crescimento da Gol e da TAM sobrecarregou os maiores aeroportos, hoje, com o avanço do grupo Azul Trip, o mesmo acontece nos aeroportos regionais.
São José dos Campos, por exemplo, que em 2008 chegou a ficar alguns meses sem voo regular, hoje recebe mais de dez voos de Azul Trip, com ligações diretas para Campinas, Belo Horizonte, Rio e Curitiba.
O aeroporto possui uma boa infraestrutura de pista, mas o terminal de passageiros está sobrecarregado. Criado para 90 mil passageiros ao ano, recebeu 212 mil em 2012.
"A Azul mostrou que existe demanda em aeroportos médios e cresceu com base nisso", diz Lucas Arruda, sócio-diretor da Lunica.
Outro estudo, da consultoria Bain&Co, mostra que o Brasil está se aproximando dos EUA em termos de participação da aviação regional em relação ao mercado doméstico. A participação da oferta de assentos em voos regionais no Brasil saltou de 4,58% (2008) para 6,1% (2011). Nos EUA, a aviação regional é 9,86% do mercado.
INFRAESTRUTURA
O crescimento da aviação regional no Brasil esbarra na fa lta de infraestrutura. Apesar do aumento dos voos para o interior, o número de destinos atendidos pela aviação comercial regular está em queda.
As companhias aéreas voaram para 132 cidades em 2012, dez a menos do que em 2011. Em 2008, eram 157.
A redução do número de cidades é reflexo direto do fechamento de aeroportos --por falta de infraestrutura adequada e também pela falência de companhias regionais. Desde 2009, oito empresas ficaram no chão.
O diretor de relações institucionais da Azul Trip, Victor Celestino, diz que todos os cem aeroportos em que a empresa pousa atualmente carecem de infraestrutura.
A empresa diz ter identificado mais 75 destinos com potencial para receber voos. Porém, "em 90% dos casos há problemas de restrição de infraestrutura". Como exemplo, ele cita Mossoró (RN) e Guarujá (SP).
A empresa diz aguardar a definição do Plano de Aviação Regional do Governo Federal, que prevê investimentos de R$ 7,3 bilhões em 270 aeroporto s regionais, para definir a expansão futura da sua malha.




As informações são"Folha de S Paulo".Sempre é citado o link de referência.

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