A Qatar Airways, que é a companhia aérea do Médio Oriente com mais Boeing B787-Dreamliner em operação (cinco, a que pretende juntar mais 60, metade dos quais já com encomendas firmes) anunciou hoje que seguirá as instruções da FAA norte-americana de suspender os voos com esse avião até que seja confirmado que é seguro fazê-lo.
De acordo com a imprensa internacional, também a agência europeia de segurança aérea, EASA, já indicou que segue a política da sua congénere norte-americana.
Um porta-voz da EASA disse que a agência por regra segue as orientações das suas congéneres relativas a aviões fabricados nos seus países e que neste caso só não o faria se antes já tivesse tomado uma decisão.
A imprensa internacional está entretanto a citar uma notícia da agência japonesa Kyodo News, segundo a qual os investigadores descobriram que a bateria do B787 da All Nippon Airways que teve que aterrar de emergência ontem no aeroporto de Takamatsu estava carbonizada por dentro.
A informação foi atribuída a um inspector da agência de segurança dos transportes (JTSB, na sigla do ingês para Japan’s Transport Safety Board), que também disse que a bateria deixou sair líquido e estava cinco quilos mais leve do que habitualmente.
A imprensa internacional relata também que hoje tem sido um dia complicado para as companhias que tinham B787 a operarem, pois com a suspensão dos voos determinada pela FAA tiveram que reorganizar as operações.
As notícias referem que até ao momento, porém, apenas a Japan Airlines admitiu ter tido que cancelar três voos, afectando meio milhar de passageiros.
A imprensa também refere que de acordo com informações avançadas pela ANA, cada dia de imobilização do 787 tem o custo de 1,1 milhões de dólares.
As informações são"Presstur".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Patricia McInnes