O superintendente da Regional Noroeste da Infraero, Rubem Lima, responsável pelo Aeroporto de Manaus, garantiu que as goteiras no local serão sanadas em 15 dias, quando terminará as obras na cobertura.
Em entrevista, na manhã desta segunda-feira (21), Lima disse que o cronograma será cumprido, com a entrega do aeroporto em dezembro de 2013.
“Trabalhamos para ocasionar o mínimo de impacto para os passageiros e lojistas do aeroporto”, afirmou o superintendente. “O período chuvoso contribuiu para o acúmulo de água nas vigas, o que levou ao surgimento das goteiras”.
Na sexta-feira (19), a Infraero foi notificada por órgãos municipais para regularizar a obra do aeroporto. Na ocasião, foi estabelecido o prazo de 48 horas para apresentação do alvará de construção e um plano de segurança para continuar a reforma com o local em funcionamento.
A notificação pediu que o órgão federal encaminhe a Certidão de Informação Técnica (CIT) de Uso do Solo do estacionamento, além da drenagem de águas pluviais que estão escoando no piso.
Para Lima, administrar uma obra deste porte sem diminuir o número de vôos e o tráfego de passageiros tem sido um desafio. Ele justificou que as lonas foram adotadas como uma proteção para impedir que o saguão fique molhado. “Esteticamente não é bonito, mas foi uma forma de evitarmos mais transtornos”, comentou o representante da Infraero, sem especificar quantos pontos estão com goteiras.
Segundo a Superintendência Regional do Noroeste (SRNR), em 2011, passaram pelo Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, 3,1 milhões de passageiros enquanto em 2012, 3,2 milhões de passageiros circulam no processo de embarque e desembarque.
Para a técnica em segurança do trabalho, Cleunir Bianchini de Azevedo, 35, a imagem da cidade para quem chega de outros estados ou países acaba sendo prejudicada devido a precariedade do saguão do aeroporto. "O aeroporto é o cartão de visita da cidade e, quem chega, quer ver um local organizado, limpo, não baldes e lonas espalhados", comentou Bianchini.
O funcionário público Alcione Delgado, 49, estava no saguão aguardando a hora do embarque para o estado do Pará e disse que o local não oferece conforto a quem aguarda para embarcar.
"Eles deveriam ter pensado num 'plano B' antes do início da reforma, temos outros dois aeroportos (Aeroporto Eduardinho e o Ponta Pelada) que poderiam receber pequenos ajustes e receber os passageiros. Assim, o trabalho aqui poderia ser realizado tranquilamente, sem causar transtornos a quem passa", disse Delgado.
As informações são"D24am.com".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Douglas Pereira
