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Azul pode cancelar as rotas não lucrativas da Trip


Os executivos da Azul Linhas Aéreas têm uma missão: chegar a, pelo menos, 1% de lucro este ano. A meta era para ter sido alcançada em 2012,mas o processo de fusão com a Trip adiou o objetivo. Isso porque a operação da maior companhia regional do país passava por dificuldades. Agora, a Azul deverá descontinuar algumas rotas da coligada para atingir a meta estabelecida por seu fundador, David Neeleman. Sua concorrente, a Gol, também passou no final do ano pelo processo de enxugamento, ao cancelar cerca de 100 rotas. “Rotas do interior de Minas Gerais,Nordeste e Norte, que são deficitárias e somente são operadas pela Trip devem ser descontinuadas. São voos que tem menos de 70% de taxa de ocupação e isso não é viável. Esse é o movimento natural que as companhias aéreas devem seguir para sair do vermelho”, disse uma fonte do mercado.
 
O diretor de planejamento da Azul, Marcelo Bento Ribeiro, disse que a companhia sempre estuda melhores práticas de operação e o fim de rotas deficitárias estão entre elas. “Esse é um exercício infinito que nos impomos todos os dias. Sempre analisamos modificações em nossa malha aérea que possa tornar as operações mais rentáveis. Num cenário de alto preço de combustível não podemos conviver com rotas perenemente deficitárias”, disse por comunicado o executivo sem especificar quais voos se encaixam nesse cenário. Segundo ele, a meta da empresa aérea não é abandonar mercados importantes e sim fazer um ajuste para tornar a operação sustentável. “Não temos planos de deixar mercados. Podemos ter modificações para melhorar nossa performance, mas sem deixar de atender as localidades atualmente operadas”, ressaltou Ribeiro. A companhia adquiriu a Trip em maio do ano passado e desde então está no processo de sinergias.
 
Naquela época, a estimativa era que a fusão geraria ganhos de R$ 4 bilhões em faturamento e daria a Azul a possibilidade de entrar no terminal mais concorrido do país: São Paulo. Com a Trip, a Azul passou a voar de Guarulhos e com isso surgiu como a terceira força em um mercado dominado, até então por Tam e Gol. Além disso, a Azul viu sua participação no mercado doméstico saltar de cerca de 9% para 15%. Em novembro, segundo dados da Associação Nacional de Aviação Civil (ANAC), a companhia deteve cerca de 15% de participação combinada com a operação da Trip. “A estratégia da Azul, ao se fundir com a Trip, foi ganhar corpo para competir no mercado doméstico. Ao acabar com rotas conflitantes entre as companhias, ocorreu um desequilíbrio financeiro. A conta da Trip não fechou e assim a operação regional da empresa ficou deficitária. Para chegar ao azul este ano, a alternativa será descontinuar esses voos não rentáveis”, disse a fonte do mercado.
 
A unificação das marcas aconteceu em dezembro e, naquela época, o então presidente da Trip, José Mário Caprioli, acreditava que a Azul/Trip devia fechar o ano com um faturamento de R$ 4,2 bilhões e meta de chegar a R$ 5 bilhões em 2013. “Teremos resultados no quarto trimestre, mas não posso garantir que será suficiente para equilibrar as contas. Operacionalmente, por outro lado, podemos chegar a um equilíbrio sim”, disse Caprioli. A fusão entre as empresas está na reta final no Conselho de Defesa Econômica (Cade), uma vez que a superintendência geral da entidade emitiu parecer em novembro sugerindo a união das empresas, sem restrição. O processo deverá ser concluído já no começo de 2013.


As informações são"Diario do Turismo".Sempre é citado o link de referência.

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