Segundo o primeiro cronograma da Infraero, a obras de ampliação do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus, deveria ter começado em janeiro de 2009, porém, o processo começou com 32 meses de atraso.
Em 2012, entre 3 milhões e 200 mil passageiros que passaram pelo aeroporto foram registradas junto a Empresa Brasileira de InfraEstrutura Aeroportuária (Infraero) 45 reclamações. Em geral estão relacionadas a climatização do aeroporto e as goteiras no saguão.
Para a reforma, as prioridade são a construção de um novo saguão de embarque e desembarque, novo estacionamento e novas vias de acesso ao terminal.
Atentos à questão ambiental, os serviços realizados nas obras estão em consonância com as normas e leis ambientais vigentes. Um exemplo disso é a utilização do concreto, objeto de demolição, que está sendo reciclado e reaproveitado. O superintendente do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, Aldecir Lima, garante que a obra foi planejada e concebida de uma forma que ocorresse o menor impacto ambiental possível.
Ele ressalta a importância da reutilização de concreto nas obras. “O deslocamento de material de aterro, que está sendo retirado para ser feito o novo estacionamento, e que são cerca de 400.000m³ está sendo destinado dentro do próprio aeroporto, nivelando uma área onde futuramente será um novo pátio de aeronaves”, exemplifica.
Obras
A obra de reforma e modernização, de R$315 milhões, está prevista para terminar em dezembro de 2013. O contrato assinado entre a Empresa Brasileira de InfraEstrutura Aeroportuária (Infraero) e o consórcio Encalso-Engevix-Kallas, prevê a conclusão das obras em 840 dias.
A capacidade do aeroporto, antes das obras, era de 4,2 a 6,4 milhões de passageiros por ano. Após a ampliação, as estimativas da Infraero são de que cerca de 9 a 13,5 milhões de passageiros utilizem os terminais de embarque do aeroporto anualmente. Já o terminal de passageiros terá área ampliada de 43.000m2 para 97.258m2.
Até agora, foram executados 46% do total das obras. 880 trabalhadores estão envolvidos diretamente e mais 2.700 indiretos. As equipes de engenheiros e de técnicos somam mais de 80 profissionais. O volume de concreto aplicado na obra somam mais de 23.000 m³, que são equivalentes a 184 mil sacas de cimento. Também já foram utilizados mais de 3 mil toneladas, entre perfis e aço de construção.
As escavações do saguão, do viaduto de acesso e estacionamento já estão em fase final. No saguão, a construção das galerias técnicas, pilares e fundações já estão sendo feitas. As previsões são de que em março de 2013 sejam entregues as salas de embarque e desembarque internacional, e em maio, o novo saguão já esteja pronto, assim como o terraço e estacionamento, com 2.670 vagas.
Transtornos
Goteiras podem ser vistas pelo saguão do aeroporto. Foto: Izinha Toscano/Portal Amazônia
Em meio ao período de chuvas, um dos problemas visíveis nas atuais estruturas do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes são as goteiras. Por conta da instalação das falhas na cobertura do saguão atual, várias delas podem ser vistas por passageiros.
“Como manauara, fico envergonhada ao ver pessoas de fora olhando essa quantidade de baldes e poças de água”, diz Marina Firmino, empresária que estava embarcando para São Paulo.O professor, Tomás Quintino reforça a reclamação. “Acredito que essa situação deveria ser resolvida com urgência, pois passa uma péssima impressão aos turistas”.
A Infraero garante que as reclamações são mínimas e gerenciáveis, sendo as providências imediatamente adotadas pela administração aeroportuária ou pelo consórcio responsável pelas obras.
“Transtorno sempre haverá, pois uma obra deste tamanho gera impacto, mas estamos trabalhando para minimizar eventuais problemas aos passageiros”, ameniza o superintendente do local.
As informações são"Portal Amazônia".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Samuel Pereira
