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Abear divulga os embarques de 2012


Os números não mentem. Em 2012, mesmo com os problemas da economia, o desempenho da aviação comercial brasileira esteve acima das previsões e confirmou o crescimento progressivo da década, com 75 milhões de passageiros embarcados, uma demanda superior em 7,14% comparado a 2011, com oferta superior de 3,12% e taxa média de ocupação (load factor) de 72,96. 

Certo é que o transporte aéreo brasileiro melhorou mas ainda tem muito mais a crescer. Hoje, dias 17, na coletiva realizada na sede da GOL, no Aeroporto de Congonhas, na capital paulista, a direção da Associação Brasileira das Companhias Aéreas (Abear) fez o seu primeiro balanço e aplicações práticas de “como fazer para voar alto”, o tema de referência da associação criada no ano passado. 

Eduardo Sannovicz, o presidente da Abear, iniciou refletindo a realidade de 2012 como “um ano duro para o setor, especialmente com o aumento de custos”. Porém, situou algumas experiências como “resultados interessantes” para que o olhar futuro tenha otimismos. Nos dados positivos de maior impacto destacou a inserção do setor aéreo no plano Brasil Maior, que terá influência em 2013 nas despesas de custeio das transportadoras; a assinatura da presidente Dilma Rousseff, em 20 de dezembro, que zerou o anunciado aumento de taxas em duas das tarifas aeroportuárias; todo o plano de operações do fim de ano considerado “absolutamente eficaz, o mais calmo da década e com índices excelentes”; e a expectativa para a apresentação confirmada, no dia 31 próximo, do plano detalhado do governo federal sobre a aviação regional e a infraestrutura aeroportuária.

Voltando aos números – um pouco diferentes dos da Infraero -, a administradora dos aeroportos, e que incluem a aviação geral e de outras empresas que são as cinco principais e componentes da Abear. “75 milhões é um número extremamente significativo, mostrando a ascensão de 0,45% para o passageiro brasileiro. Mas, ainda é baixo, pode ir até duas viagens por habitante”, explicou o consultor Técnico, Alberto Febeliano, ao salientar que o crescimento de 7,5% é bastante forte no comparativo mundial. 

Com o resumo das possibilidades de grande crescimento  do transporte aéreo brasileiro, pois o desempenho do setor está vinculado ao desempenho da economia, os primeiros números da Abear (coletados desde setembro de 2011) revelam que os três meses mais fortes do ano são janeiro, junho e dezembro e que o segundo semestre é mais forte e que o primeiro é estável. 

E para 2013? GOL e TAM seguirão em processo de reajustes, a primeira devendo retomar o recebimento de novos aviões, com pelo menos cinco dos que deveriam ter chegado no ano que passou. Azul e Trip com tendências para ampliar a participação, como foi mostrado na evolução dos números, tal como a Avianca, inclusive trazendo novas aeronaves – são cinco Airbus A318 programados no aumento da frota.

“2013 será melhor em relação à 2012”, admite Sannovicz, depois do quadro de investimentos e custos das companhias no ano passado. O querosene de aviação, por exemplo, continua pesando muito no tráfego das companhias brasileiras - 40% dos custos operacionais -, item que gera quase a metade das despesas. 

Em dezembro passado, um dos meses de maior movimento do ano, 6,38 milhões de passageiros foram transportados e a demanda foi boa em relação ao aumento da oferta que chegou a 5,1%. Teve crescimento maior na Azul, com 13,11%. A TAM liderou com 43,86%, seguida da GOL com 34,68%, Azul em 10,53%, Avianca com 6,48% e a Trip com 4,56% . No aproveitamento de voos, o melhor resultado foi o da Avianca, com 82,77% dos assentos ocupados.

Como na reunião houve a apresentação oficial do coronel Ronaldo Jenkins como diretor de Segurança e Operações de Voos da Abear, comandando a equipe que veio do Snea, foi inevitável que o item viesse à tona, especialmente depois de uma pesquisa de procedência duvidosa que colocou as duas principais aéreas brasileiras em situação negativa. Jenkins afirmou taxativamente que “a metodologia apresentada não tem seriedade, no caso de TAM e GOL, juntas, transportaram 322 milhões de passageiros neste período, com 2,9 milhões de decolagens, ambas estão dentro do padrão internacional exigido pela IATA, com certificação Iosa”, afirmou.

O ano de 2012 foi o da segurança na aviação, como também salientou Febeliano, com números excepcionais. “Nenhum profissional do setor de aviação dá valor a este relatório, cheio de falhas e apenas mais um dentro de estatísticas pouco confiáveis”, afirmou. Ambos, porém, concordaram que a reação deveria ter sido mais incisiva da própria Iata, associação que reúne quase 90% das transportadoras aéreas.



As informações são"Brasilturis ".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Karina Souza

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