A Rolls-Royce, empresa global de sistemas de energia, presente no Brasil há mais de 50 anos, e a Força Aérea dos Estados Unidos completaram com sucesso o teste de voo para a última atualização do motor T56. Os resultados preliminares superaram todas as expectativas na avaliação da redução do consumo de combustível e na entrega de confiabilidade.
Tom Hartmann, vice-presidente sênior da divisão de Defesa, comemorou os índices alcançados. “As informações obtidas com o voo de teste da Força Aérea americana demonstrou resultados ainda melhores do que esperávamos. A equipe que participou desse teste garantiu que, ao introduzirmos novas tecnologias, podemos trazer avanços dramáticos no consume de combustível e confiabilidade de motor para os operadores dos C-130”, confirmou.
A aeronave de teste C-130H completou sua série de voos em outubro, na base da Força Aérea de Edwards, na Califórnia. Um relatório final com os dados da avaliação é esperado ainda este ano, com o Teste de Missão Acelerada sendo executado em Indianápolis. A certificação da série 3.5 pela FAA e a qualificação pela Força Aérea dos Estados Unidos devem ser entregues em 2013.
A atualização usa tecnologias já comprovadas em outros motores comerciais e militares da Rolls-Royce, incluindo novos materiais para lâminas e palhetas, e projetos aerodinâmicos avançados para aerofólios de turbinas. A série 3.5 também apresenta melhor desempenho em condições “hot and high”, e reduz dramaticamente as emissões.
Com as melhorias, o motor permitirá que a Força Aérea dos Estados Unidos continue a operar com a sua frota C-130H até 2040. Em análise, a instituição estima que a economia de longo prazo com a modernização do equipamento pode exceder R$ 4,14 bilhões*. Além disso, também colaborará para a meta de redução do consumo de combustível para aviação em 10% até 2015.
A atualização é considerada parte de manutenções periódicas do motor e não demanda modificações na aeronave, nem nos sistemas de controle. Cada avião C-130 tem quatro motores Rolls-Royce T-56, e a Força Aérea Norte-Americana tem aproximadamente 220 aeronaves desse modelo.
Perfil- A Rolls-Royce é um dos maiores fornecedores mundiais de sistemas e serviços de energia para uso em terra, mar e ar e estabeleceu uma posição forte em mercados globais - aeroespacial civil, aeroespacial militar, marítimo e de energia.
Como resultado dessa estratégia, a empresa tem atualmente uma ampla base de clientes que inclui mais de 500 companhias aéreas, 4.000 operadores corporativos e governamentais de aviões e helicópteros, 160 forças armadas, mais de 4.000 clientes marítimos, incluindo 70 marinhas de guerra, e clientes de energia em aproximadamente 80 países.
A receita global de 2011 foi de cerca de R$ 37 bilhões*. Já carteira de encomendas firmes e anunciadas ficou em aproximadamente R$ 203,6 bilhões* em 30 de junho de 2012, resultando em boas perspectivas para os futuros níveis de atividade.
A Rolls-Royce emprega mais de 40.000 funcionários treinados em escritórios, instalações fabris e em serviço em mais de 50 países, entre eles o Brasil. Desses, mais de 11.000 são engenheiros.
Em 2011, a Rolls-Royce investiu cerca de R$ 3 bilhões* em pesquisa e desenvolvimento, e dois terços desse total têm o objetivo de melhorar ainda mais os aspectos ambientais de seus produtos, em particular a redução de emissões.
A Rolls-Royce dá suporte a uma rede global de 28 Centros Universitários de Tecnologia, que conectam os engenheiros da empresa com a vanguarda da pesquisa científica.
O Grupo tem um forte compromisso com o recrutamento de aprendizes e graduados e em desenvolver a qualificação dos seus funcionários.
Na América do Norte, a Rolls-Royce emprega mais de 9.300 pessoas em 66 localidades de 26 estados, além de sete áreas em seis províncias canadenses. Nos Estados Unidos, a Rolls-Royce emprega mais de 7.700 pessoas em 26 estados.
Nos Estados Unidos, a Rolls-Royce opera 15 fábricas de produção, montagem e teste em dez estados, incluindo Califórnia, Indiana, Louisiana, Maryland, Massachusetts, Mississipi, Ohio, Texas, Virginia e Washington.
As informações são"Revista Fator".Sempre é citado o link de referência. O conteúdo é de Responsabilidade:Thiago Oliveira