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Discovery estreia série sobre a polícia que funciona em SP


O Discovery Channel corre o risco de se ver acusado de colaborar involuntariamente para a campanha do candidato a prefeito do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
Águias da Cidade, série que o canal estreia no próximo dia 10, é sobre uma polícia que não faz cara feia para "playboy", não bate em trabalhador nem extermina bandido. Pelo contrário, salva vidas.
Em oito episódios, a série da Mixer acompanha o trabalho do Grupamento Aéreo da Polícia Militar, unidade de elite com 450 policiais cuja principal ferramenta são 21 helicópteros Esquilo _seis deles na capital. Tanto policiais quanto aeronaves são chamados de "águias".
A PM gostou tanto da série que até seu comandante-geral, coronel Roberval França, compareceu à apresentação à imprensa, ontem, quase transformada em (justa, aliás) homenagem ao grupamento.
Assim como o comandante, o telespectador também terá gosto por Águias da Cidade. Bem realizado em todos os aspectos, o primeiro episódio traz 45 minutos de tensão magnetizante.
Acompanhamos a dificuldade de um piloto para conseguir pousar em Pinheiros (zona oeste de São Paulo) para resgatar um operário que sofrera uma queda de 15 metros. Na rota dos aviões que descem em Congonhas, o comandante tem apenas três minutos para concluir a operação, e não há nenhum heliponto por perto.
Assistimos ao resgate de um motoqueiro que quase teve seu braço arrancado e o de um pedestre atropelado por um caminhão na rodovia Castelo Branco.
A viagem de São Roque (local do atropelamento) ao Hospital das Clínicas de São Paulo é dramática. O paciente/vítima sofre parada cardíaca, e a médica e o enfermeiro se esforçam para mantê-lo vivo.
Em depoimento gravado depois, a médica (uma das 40 que trabalham com os "águias") conta que às vezes mente para o comandante sobre o real estado do paciente. Tudo para amenizar o "estresse na cabine" do "águia". O piloto admite que às vezes faz manobras que colocam em risco toda a tripulação. Tudo para salvar uma vida agonizante.
Casada com o piloto de um "águia" (eles nunca voam juntos, para não correrem o risco de deixar o filho órfão), a médica Cristina Chahestian desabafa após uma missão extenuante: "Hoje está difícil salvar vidas".
Segundo o coronel Marco Antonio Severo, comandande do grupamento aéreo, apenas 15% das cerca de 20 mil missões que os "águias" executarão neste ano são de salvamentos. Apoio aéreo ao policiamento é quase o triplo disso (43%).
Águias da Cidade, no entanto, foca no resgate de vidas em risco e nos agentes desses salvamentos (os policiais e os médicos). O que acontece com os resgatados não é mostrado.
Como um doc reality, o programa registrou operações durante seis meses com 11 microcâmeras (algumas fixas na cabine do helicóptero, uma na mão de um policial, uma no peito do médico e outra no do enfermeiro), três cinegrafistas (nenhum a bordo) e imagens aéreas do comandante Hamilton.
Apesar de hoje emocionar "águias", a série teve um parto complicado. Mixer e Discovery aguardaram quase um ano pela resposta da Polícia Militar. Segundo o comandante-geral, Roberval França, o OK só saiu depois de que o Discovery convenceu a PM de que faria um "documentário isento".
Ainda assim, oficiais e profissionais de comunicação da PM assistiram aos oito episódios antes de todo o mundo. Houve apenas correções pontuais, como legendas _ou "correções técnicas", como prefere o diretor-geral de Águias da Cidade, Rodrigo Astiz.



As informações são"R7".Sempre é citado o link de referência.

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